- Por quê? Celine acha que ela precisa de um trabalho para se distrair. Ela só fica em casa e quando sai é ao Shopping fazer compras. Nem viajar Milena quer mais.
- Um trabalho para Milena não precisa ser exatamente o cargo de vice-presidência da North B. E que fique claro que não estou me referindo a ela enquanto um homem que a conhece, um quase parente... E sim enquanto profissional e CEO da North B.
- Talvez você tenha razão.
- Quer que eu pague um salário de vice-presidente a ela, eu posso fazer isso. Mas exercer as funções do cargo está fora de cogitação. Preciso de alguém que realmente me ajude e que entenda sobre a empresa e o que é preciso fazer.
- Já pensou em alguém?
- Sim, eu havia pensado em Bárbara.
- Ela não é madura o suficiente. Ainda não... E sabe que tirá-la da Perrone será difícil. Sebastian deve estar fazendo de tudo para que ela fique por lá. Principalmente quando souber que você está... “Interessado” nela... Pra não dizer apaixonado. – Riu, ironicamente.
- Não estou apaixonado. – falei imediatamente, já na defensiva.
- Não?
- Eu ainda estou tentando definir o que significa a porra que eu sinto por ela.
- É uma porra que se chama paixão. E é seguido por outra porra que se chama amor.
- Não... – Neguei novamente, confuso.
- Heitor, e você já decidiu como vai fazer com a Babilônia? Acha que dará conta de dirigir a North B e a boate?
- Percebi a dificuldade agora, quando precisei viajar em função da compra das terras.
- É só o início. As viagens são frequentes e você sabe disto.
- Talvez eu tenha que deixar alguém para gerenciar a Babilônia na minha ausência. Alguém que entenda bem do negócio.
- Já não tem alguém de confiança que faz isso?
- Tem. Mas é muita coisa para ele gerenciar sozinho.
- Já pensou em algum nome?
- Sim.
- Posso saber quem?
- Cindy.
- Cindy?
- Ela sabe tudo sobre a Babilônia. É inteligente e está por dentro de tudo que acontece. E além de tudo, todos a respeitam naquele lugar.
- E respeitavam você, Heitor? Um chefe que bebia da hora que chegava até a que saía?
- Para isso eu tinha alguém por detrás de mim. Digamos que era ele que dava as ordens. Para os funcionários eu não passava de alguém que vinha raramente. Porque ficava na maioria das vezes escondido no meu mundinho particular lá dentro... Que foi descoberto por Bárbara. E depois disto... Tudo virou de cabeça para baixo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...