- Eu... Não sei nadar. – Confessei, envergonhada, tentando recuperar o fôlego.
- Me perdoa, Bárbara. Eu não sabia. – Ele estava preocupado, as mãos seguravam meu rosto entre elas.
De repente o medo deu lugar à graça e começamos a rir.
- Ok, camisinha estourada, eu quase afoguei você... O que mais pode acontecer?
- Eu botar fogo no pau do pole dance? – não me contive.
- Pode botar fogo em tudo, Bárbara. Mas só depois que formos embora e acabarmos a nossa noite. Quero acordar com você ao meu lado.
- Que horas são? – fui para frente, enlaçando meus braços no pescoço dele, encostando nossos corpos submersos na água morna.
- Não quero saber da hora... Não quero nem que passe o tempo, para dizer a verdade.
- Eu...
Porra, por um segundo eu quase disse que eu estava completamente apaixonada por ele. Olhar no fundo daqueles olhos verdes era um convite para dizer verdades escondidas dentro do coração.
- Você... – ele me incentivou a continuar.
- Quero de novo... Tudo de novo.
Ele riu e me puxou para dentro da água novamente. Meus pés não alcançavam o fundo, mas ele me segurava com seus braços, com nossos corpos grudados.
Ficamos no meio da piscina, abraçados. Deitei minha cabeça no ombro dele, olhando para a lua, tão distante de nós, mas ainda assim iluminando a noite e enfeitando nosso momento.
Heitor lambeu meu ombro, com sua língua quente. Não aguentei e encarei-o. E nossas bocas se encontraram novamente, num beijo sem pressa, com nossas línguas já entrelaçadas num mesmo ritmo. A boca dele devorava meus lábios, como se fosse me comer. Segundos e ele já estava duro novamente, pronto para o segundo round e eu para o terceiro.
Eu nunca soube o que era cansar de fazer sexo. E com ele eu imaginava que poderia não haver cansaço, visto que eu gozava sempre. Só se eu cansasse de tanto gozar. Eu tinha certeza de que nunca, em toda a vida, fui tão bem tratada por um homem.
Sim, justo o desclassificado que tanto aprontou para mim, agora conseguia ser o homem mais perfeito que eu já conheci. Era sexo selvagem, completamente louco, mas ao mesmo tempo tinha sentimento. E por mais que eu não quisesse me iludir, eu sentia que ele gostava de mim, tanto quanto me desejava.
Abri minhas pernas e segurei meu corpo à cintura dele, que foi andando em direção às escadas, sem me soltar.
Saímos da piscina morna e fomos para a cama, completamente molhados. Ele me deitou e pôs seu corpo sobre o meu. A virilidade e força dele me excitavam completamente. Paramos de nos beijar porque faltou o ar. A boca dele estava a avermelhada e eu sentia a minha ardente pela barba, dele que estava um pouco crescida.
Mas ele não parava nunca. Sua boca saiu da minha e foi para meu pescoço, onde ele brincava com a língua, lambendo sem pressa.
Me arrepiei e ele deu uma mordida leve no meu ombro:
- Gostosa!
- Quero mais. – falei num fio de voz, enquanto mordiscava seu lóbulo da orelha e minhas mãos afundavam em seus cabelos úmidos.
- Seu pedido é uma ordem, Bárbara. – falou no meu ouvido, baixinho, me deixando completamente louca.
Ele apoiou os braços na cama e me penetrou, vagarosamente. Gemi baixinho e fechei meus olhos:
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...