Ele colocou o braço sob meu pescoço e me aconcheguei ao peito dele, abraçando-o e sentindo o enlace ao meu corpo. Sim, estávamos completamente nus na cama, e se abraçando como um casal apaixonado. Então não foi só a porra de um sexo casual. Ou a gente teria pego nossas roupas e ido embora.
- A gente não dormiu esta noite... Nadinha. – falei.
- São 6 e 30.
- Logo eu... Tenho que ir trabalhar. – Avisei.
- Eu também. Mas sinceramente, eu preciso de você por um tempo... Aqui comigo.
- Eu não me importo de atrasar... – sorri, ainda aconchegada a ele.
- Hum, começo a entender o motivo pelo qual não parava nos empregos. – Debochou.
- Eu acho que meu maior motivo chegou por agora na minha vida. – Ri.
Os dedos dele passavam levemente pelas minhas costas, me dando sono. Eu não queria dormir, mas meus olhos começavam a se fechar.
- Vou acordá-la com a minha língua, meio das suas pernas... – ele disse baixinho, parecendo cansado também, os olhos quase se fechando.
- E eu mato você... Estou cansada... Completamente sem forças...
Acabei adormecendo e não tenho certeza se não fechei os olhos ainda sorrindo.
Acordei com os braços de Heitor ainda envolvendo meu corpo. Ele estava dormindo. Me mexi e ele também se remexeu.
- Hum... Bárbara! – falou, enquanto se virava para o outro lado, sem despertar.
Sentei na cama e respirei fundo: ok, Bárbara, talvez ele não esteja sonhando com você. Mas o desclassificado tem duas mulheres e chama por “você” na cama. Se eu poderia surpreendê-lo com um boquete de manhã cedo? Ah, sim, eu poderia. Mas ainda não era a hora. Ele sempre foi um homem acostumado a ter tudo que quis, inclusive as melhores e mais experientes mulheres.
Eu sabia o devido valor que ele dava para uma boa chupada e o quanto se vangloriava disto. Então eu não seria só mais uma a enfiar a boca no pau dele. Heitor teria que fazer muito mais por merecer. E eu digo não com relação à sexo, porque se fosse por isso ele já teria merecido ser chupado 24 horas. Mas provar que eu era a única na vida dele e que o que estava acontecendo entre nós era real e com sentimentos mútuos.
- Vou chupar você quando eu realmente eu for a única, desclassificado da minha vida. – falei para mim mesma, não em pensamento, deixando minha voz ecoar pelo quarto.
Levantei e fui para a piscina. O sol já estava alto no céu. Comecei a juntar nossas roupas e quando voltei, ele não estava na cama. Ouvi o barulho do chuveiro e fui até lá. Fiquei admirando o corpo perfeito dele de costas, enquanto se esfregava, deixando a espuma do shampoo cair ao longo do corpo.
Heitor era magro, muito alto, coxas bem torneadas, bunda branquinha, durinha e bem desenhada. As costas eram lisas e bem marcadas por músculos não muito aparentes. Os cabelos escuros ficavam caindo levemente pela nuca, com água. Ele se virou de repente e me viu encarando-o, com as roupas ainda nas mãos.
Sorriu debochadamente antes de dizer:
- Poderia me esfregar, por favor?
- Nem pensar... Eu não aguento mais. – Confessei.
- Então suma daqui, porque vê-la nua vai me deixar excitado e então vou ter que fodê-la mais uma vez... Talvez duas antes de irmos embora.
Virei de costas imediatamente e andei sem rumo, nem sabendo mais o que era a minha roupa ou a dele.
Logo ele saiu do banho, com o corpo seco e os cabelos úmidos. A toalha branca estava enrolada na cintura.
Entreguei as roupas dele e estava indo para o banho quando ele me puxou, fazendo meu corpo encostar no dele:
- Bom dia, Bárbara. – Beijou meu pescoço.
- Bom dia... – falei num fio de voz, reagindo ao toque dele.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...