Parei na frente da North B., sentada no banco do carona do Maserati, na vaga escrita CEO.
- Ei, desclassificado, eu trabalho na empresa da frente. – Apontei, ironicamente.
- Gosta de me provocar, não é mesmo? – ele me encarou e passou a mão dentro do meu vestido, se dando em conta de que eu não estava usando calcinha. – Você... Não vai trabalhar sem calcinha, não é mesmo?
- Devolva a minha e eu coloco, tarado roubador de calcinhas. – Provoquei.
- Não... Esta é minha e eu não vou devolver. Vou usar na sua ausência... Acredite.
Abri a porta e desci do carro:
- Então, vou trabalhar com Sebastian Perrone, sem calcinha. – pisquei.
Ele desceu tão rápido que já estava na minha frente:
- Nem pensar.
- Quer que eu faça o que, Heitor? Já estou atrasada. Ninguém vai perceber que estou sem calcinha, não se preocupe.
- Ok, vá e mando Anon lhe entregar uma calcinha.
- Anon? – arqueei a sobrancelha.
- Vou mandar que ele compre imediatamente.
- Jura que vai perder tempo se importando com a porra da minha calcinha?
- Juro. Será a primeira coisa que vou fazer... Aliás, vou fazer agora mesmo. – Ele pegou o telefone e começou a ligar.
Revirei meus olhos e suspirei. Confesso, eu gostava de saber que ele sentia ciúme de mim. Estava saindo quando ele me puxou pelo braço, encarando-me, ainda ao telefone:
- Bom trabalho. – Me deu um beijo molhado no pescoço.
Olhei para os lados e havia várias pessoas passando. Ele simplesmente não se importava se alguém nos visse? Creio que realmente ele estava disposto a ficar comigo... Só comigo.
- Bom trabalho, desclassificado. – Pisquei, já percebendo Anon vindo na nossa direção, usando óculos escuros e terno, gravata e camisa pretos.
Atravessei a rua e entrei no prédio na Perrone, não tão grande quanto o da North B., mas importante, além de estar na rua principal da capital de Noriah Norte, junto das principais empresas do país.
Ok, Bárbara, vida real chamando! Cumprimentei quem eu vi cordialmente, até chegar à minha sala.
Suspirei novamente, já cansada antes mesmo de falar com Sebastian sobre tudo que havia acontecido para eu chegar até a Delegacia e Ben tê-lo tirado de casa para me resgatar, mesmo não precisando, já que eu estava junto do dono da porra toda mor.
Fiz meu trabalho e na hora do almoço estava descendo para comer algo quando a porta do elevador se abriu e dei de cara com meu chefe, CEO da Perrone.
Entrei e disse, educadamente:
- Bom dia, senhor Perrone. – Me escorei no fundo do elevador, tentando encontrar as palavras certas.
- Posso saber que horas chegou e onde estava?
Claro que ele só estava falando comigo daquele jeito porque estávamos só nós dois no elevador.
- A hora que cheguei o senhor pode saber, mas com quem eu estava não é da sua conta.
- Sou seu chefe. – falou furioso.
- E eu sou sua funcionária... Nada mais. Não lhe devo satisfações sobre minha vida pessoal.
- Não quando eu não preciso sair quase de madrugada pra tirar minha funcionária da cadeia.
A porta do elevador se abriu e chegamos ao térreo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...