Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 114

Resumo de Sebastian e Bárbara (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo de Sebastian e Bárbara (II) – Uma virada em Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel

Sebastian e Bárbara (II) mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

- Ai-Meu-Deus... Você falou com Milena sobre isso? – ele colocou as mãos no rosto, atônito. – Você não tem os mesmos genes que eu. Porque você é a porra de uma louca desvairada.

- Claro que não tenho os mesmos genes que você, seu imbecil. E quer saber? Prefiro ser a louca desvairada do que uma covarde, que deixa o amor da sua vida por conta de um passado ridículo, que não tem nada a ver com você.

- É sobre a minha família... O meu pai. Heitor fez a sua cabeça.

- Eu tenho cara de manipulável?

- Porra, porra, porra! Tenho vontade de esganar você, Babi.

- Sebastian... Quem é você? – arqueei a sobrancelha, sentindo meu coração bater forte. – Eu... Não quero brigar. Sou grata por tudo que você fez por mim. Mas já passei tempo demais fazendo o que outra pessoa queria. Isso não vai acontecer de novo... Principalmente porque eu mal o conheço. Pelo menos Jardel no início fingiu ser diferente. Você não... Está dando as caras rápido demais. Qual é a sua, afinal?

- Me desculpe, Bárbara.

O olhei, ainda confusa. Por algum motivo, e eu não sabia exatamente, gostava daquele homem. Mas caramba... Ele era só meu chefe... Que eu conheci praticamente “ontem”.

Ele pegou a sacola da minha mão e abriu, levantando uma calcinha rendada, fio dental, que certamente não taparia nem um terço do que quer que fosse.

- Que porra é essa? – segurou a calcinha pelo dedo, enquanto olhava incrédulo.

Puxei a sacola da mão dele e guardei a calcinha. Por Deus, Anon era um pervertido!

- Estou fora. – Virei as costas e comecei a andar.

O desgraçado me seguiu.

- Me desculpe, Bárbara.

- Não estou ouvindo você... – comecei a cantarolar “These Days”.

Ele me puxou pelo braço novamente, me fazendo parar. Dei uma bofetada na cara dele, que levou a mão ao rosto, aturdido.

- Me desculpe, Sebastian, mas me deixe em paz. Você teve oportunidade de ficar comigo, mas não quis. Fugiu como o diabo foge da cruz. Agora eu vou ficar com Heitor... E você não vai me impedir.

- Que parte de “eu não estou a fim de você” não ficou claro, porra?

- Pare de gritar. Estamos no meio da rua, seu maníaco transtornado. Por muito menos eu bati em Heitor. Isso não vai ficar assim. Acha que por ter ido na delegacia e pago minha fiança tem direitos sobre mim ou sobre meu corpo? Não, não tem. E quer saber, vou pagar cada centavo do que você me adiantou do salário. Bem que eu achei que era esmola demais... Até salário adiantado e...

Ele tapou a minha boca:

- Cala a boca, caralho. Eu amo Milena.

Fiquei quieta e quando percebi Anon 1 estava retirando Sebastian à força de perto de mim, enquanto ele tentava se desvencilhar daquele “homem em metros” que o segurava.

- Pode ir embora, senhora Bongiove. – Anon disse, enquanto o segurava firmemente.

- Babi, espera. Precisamos conversar. – Sebastian pediu, quase gritando.

- Obrigada, Anon. – Eu saí correndo, sem olhar para trás.

Cheguei em casa e fechei a porta, transtornada. Nem consegui me mover. As lágrimas caíram imediatamente. Parecia um pesadelo. Sebastian parecia tão bonzinho. E ainda teve o descaramento de dizer que amava Milena no final.

Que ódio!

Salma apareceu, vindo do corredor.

- Babi? O que houve? – ela estava de pijama e com cara de sono.

Eu sequer conseguia falar. Ela correu e foi fazer um chá e quando percebi estava ligando para Ben, mandando-o vir imediatamente para casa.

Sentei no sofá esperando que o chá viesse logo, para que eu pudesse me acalmar. Quando acabei o chá fervente que tinha na xícara, que tive que tomar aos poucos para não queimar a língua, Ben entrou na porta. E eu já estava bem mais calma.

- Ben, eu nem sonhava conhecer ele quando inaugurou a Babilônia. Não força as coisas...

- O que houve então, porra? Se as marcas pelo seu corpo são de amor, Thorzinho é um fofo e você está namorando com ele... – Ben tentava entender.

- Estou sem trabalho de novo. – Confessei.

Os dois me olharam e começaram a gargalhar.

- O que foi? – perguntei, chateada. – É sério... Eu me demiti.

- Isso não é novidade, linda. – Ben foi para a pia, lavar a louça enquanto Salma ligou a TV.

- Eu não estou chorando porque estou desempregada, porra. Estou assim porque Sebastian é um louco, doente, que agora quer ficar comigo, só porque estou com Heitor. Ele foi agressivo... Com palavras... E...

Ben largou a louça e voltou para o meu lado.

- Acho que ele é o tipo de homem que não quer perder para Heitor, em função da briga pessoal deles. É a única explicação que encontrei. Me encheu de palavrões e me ofendeu.

- Eu... Não vejo aqueles belos pares de olhos azuis, de uma educação sem precedentes, fazendo isso... – Salma balançou a cabeça, confusa.

- Desclassificado. É isso que Sebastian é. Eu fui firme e forte. Mas quando cheguei aqui... Não aguentei. Estou decepcionada... Eu gostava tanto dele. Parecia que nos daríamos bem, como amigos, inclusive.

A campainha tocou. Ben abriu a porta e Sebastian estava ali.

- Babi, você entendeu tudo errado. Por Deus, deixe-me explicar. – Ele falou, sem entrar.

Ben deu um tapa na cara dele, que ouvimos o som da sala:

- Seu tarado. Deixe a minha amiga em paz. – disse, fechando a porta.

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