Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 117

- Um direito meu? – arqueei a sobrancelha.

- Claro, depois de tudo que você trabalhou, merece estar lá. Sei ser um homem muito grato, acredite. E agora, por Deus, entenda que não estou perseguindo você, não estou com ciúmes de Heitor e muito menos... A fim de você.

- Ok, você já deixou claro que não é a fim de mim... Desde sempre. – Comecei a rir. – Confesso que acho você um gostosão, chefe.

Ele ficou ruborizado na mesma hora e seus olhos azuis se estreitaram:

- Você é linda, Babi. Mas...

- Não precisa se justificar, Sebastian. Está tudo bem. Eu prefiro você com Milena, acredite. Porque é uma a menos pra eu ter que tirar do caminho de Heitor.

- Milena nunca gostou de Heitor... Ela sempre foi minha.

- “Minha”... Por que vocês homens tem esta mania de dizer que tudo é de vocês? Nós, mulheres, não pertencemos a ninguém.

- Heitor já disse que você é dele, por acaso?

Eu abaixei os olhos, não respondendo. Sim, ele havia dito. E digamos que eu não tenha ficado assim tão ofendida.

- Eu o mato.

- Como é que é? – o encarei novamente. Sebastian só podia estar brincando comigo.

- Não... Eu não quis dizer isso. – Ele consertou.

- Você é meu chefe, eu sua empregada. Cada um respeita o espaço do outro, ok?

- Sim... Mas Milena não gosta de Heitor. Não do jeito que você imagina. Mas você tem uma vasta lista de mulheres para tirar do seu caminho, se quer exclusividade. Heitor Casanova é o maior mulherengo que eu já conheci.

- Posso ter ouvido algo sobre isso... – me fiz de boba. – Mas eu tenho só um alvo por enquanto.

- Diga quem é seu alvo? Porque eu posso ter pena dele.

- A loira do pau do meio.

- “Loira do pau do meio”? Dá para falar mais claro, sem ser em códigos?

- A loira falsa de dois metros que dança no pau do meio na Babilônia.

- Você está falando de Cindy Connor?

- Ela mesma.

- Neste caso, desejo boa sorte para “você”.

- Como assim? Você a conhece?

- Quem não conheceria a melhor dançarina de pole dance?

- Do país? Do mundo? Ou da Babilônia? Eu nunca a vi estampada numa revista. Ou o rosto dela na televisão.

- Mas pergunte em qualquer lugar e todos saberão quem é ela. As pessoas vêm de vários lugares de Noriah para vê-la dançar.

- Eu não tenho medo dela. E eu não danço naquele pau porque não quero... Porque se focasse, poderia ser melhor que ela. – falei, incerta, sabendo o quanto admirei ela na noite que fui à Babilônia.

- Todo mundo sabe do caso dela e Heitor.

- Eu... Não quero saber sobre isso. – levantei. – E também não vou voltar hoje para a Perrone. – Fui abrindo a porta. – Estou cansada, sem calcinha e preciso de um banho.

- Você saiu da cadeia e foi dormir com ele?

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