Resumo de Desclassificado Mor – Uma virada em Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel
Desclassificado Mor mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Cheguei no hospital com os dedos doloridos de tantas vezes que liguei para Heitor e o telefone dele permanecia desligado.
Ele pensaria que eu simplesmente faltei ao nosso encontro de propósito, sem sequer dar explicações. Mas eu tinha um motivo... Minha avó era a única coisa que eu tinha na vida, minha parente de sangue... O que sobrava da minha mãe, da minha família.
Esperei por mais de três horas até me deixarem entrar para vê-la. Ela estava na Terapia intensiva, mas como eu havia vindo de longe e era a única familiar dela, autorizaram ficar por no máximo quinze minutos, para tranquilizá-la.
Mandy estava num espaço mais afastado, dentro da própria sala de Terapia Intensiva. Deitada numa cama, com vários aparelhos com fios ligados a seu corpo. Me aproximei e senti uma dor no coração ao ver o quanto ela estava pálida. Toquei na mão gélida e ela abriu os olhos, apertando os dedos nos meus.
- Babi...
- Oi, Mandy. Como se sente?
- Eu acho que não morri, não é mesmo? Ou você que recebe as pessoas no céu? – ela sorriu, com dificuldade.
- Não morreu. Está no hospital... E vai ficar tudo bem.
- Eu senti saudades de você.
- Me desculpe por ter demorado tanto a vir vê-la.
- Precisa procurar esta velha avó... Só tenho você, minha pequena.
- Me perdoe... Talvez esteja na hora de você ir para a capital. Hospitais mais próximos, melhores recursos e uma neta que pode ajudar em qualquer situação. Tem apartamentos vagos no meu prédio. – Tentei.
- E acha que eu deixaria meus bois, minhas galinhas, minhas ovelhas? – sorriu, apertando um pouco os olhos, parecendo sentir dor.
- Sente algo?
- Não... Tudo bem.
- Você estava indo ao médico? Tem algo no coração? Ou isso aconteceu do nada?
- Eu vou ao médico sim... Mas não tinha nada sério, a não ser doenças da idade. Senti uma dor forte no peito e consegui vir para o hospital. Liguei para um dos vizinhos, avisando.
- Por que não ligou para mim, vó?
- Você não chegaria a tempo, Babi. E precisava que alguém cuidasse de tudo no sítio enquanto eu estivesse aqui.
- Tem razão.
- A senhorita precisa ir agora. Ela não pode se esforçar e falar tanto. – A enfermeira veio até mim, me olhando dos pés a cabeça.
- Eu... Estava indo para um jantar com um amigo. – expliquei, antes que ela pensasse que eu era uma louca da rua.
- Pode seguir com seu jantar... Mandy Novaes vai ficar uns dias ainda conosco. – Sorriu, olhando para minha avó. – Mas ela está bem.
- Atrapalhei seu encontro, querida?
- Claro que não, vó. Nada é mais importante do que você. Vou ficar por aqui, está bem? Não se preocupe. Só irei embora quando você for para casa.
Qual tempo mesmo? Sim, dois meses para passarmos de ódio para amor. Amor? Meu Deus, o que era amor? Depois da paixão? Eu sabia o que era paixão? Houve uma vez que eu achei gostar de Jardel, no início, quando nos conhecemos.
Acontece que o que eu sentia por Heitor Casanova era algo muito mais forte. Será que era porque eu estava mais velha, mais madura? Eu tentei tanto lutar contra aquele sentimento. Mas ele veio, sem pedir licença.
E agora doía tanto dentro de mim. Saber que não o teria mais, não sentiria sua boca, seus braços em volta do meu corpo... Droga, mil vezes droga... Eu estava louca por aquele canalha, desgraçado e traidor.
Levantei a cabeça e senti lágrimas no meu rosto.
- Que porra! Você está chorando, sua idiota? – limpei com força, me punindo.
Havia tempos que eu não chorava por alguém. E tinha jurado para mim mesma que jamais faria isso novamente. O homem certo para mim não me faria chorar... Nunca.
- A senhorita pode ir para casa... – disse a recepcionista. – Sua avó não vai sair daqui neste final de semana. E amanhã a visita é só ao meio-dia.
Assenti com a cabeça e fui para a rua, incerta do que fazer. Ela tinha razão, eu não podia morar na recepção do hospital durante aqueles dias.
Acabei indo para o sítio. Era madrugada quando cheguei na casa da minha avó. Fui para o banho e deitei nua na cama. Olhei o vestido jogado no chão do meu quarto, com a calcinha minúscula e fiquei irada. Levantei e rasguei o tanto quanto consegui, jogando tudo no lixo.
- Foda-se, desclassificado mor.
Foquei na parede e John me encarava.
- Ok, eu devia ter ouvido você... Sempre soube que éramos nós dois e mais ninguém. Me desculpe por tê-lo traído, quando eu jurei que jamais faria isso. Só você é perfeito... Porque nunca vai sair de dentro da porra deste papel. – bati com força na parede, dando um estrondo. – Cresce, Bárbara. Vai se deixar enganar outra vez?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Decidi terminar de ler o livro.....
Decidi terminar o livro.......
Estava amando este livro envolvente,cativante que realmente prende atenção do leitor por ser bem escrito,mais infelizmente desisti de ler "dropei" quando Daniel começou a chantagear a Barbará,to indignada!...
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...