Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 121

Resumo de Cruze os dedos por mim: Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo de Cruze os dedos por mim – Como odiar um CEO em 48 horas por GoodNovel

Em Cruze os dedos por mim, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Como odiar um CEO em 48 horas.

- E da outra não era? – ele perguntou, ironicamente. – Sente-se. – falou seriamente.

Ok, não era um caso de vida ou morte, em que eu precisava me demitir e sair correndo, embora sim, eu tivesse um pouco de pressa. Precisava voltar ainda aquele dia pra cidade onde vivi boa parte da minha vida.

Olhei para Sebastian. Nos conhecíamos há pouco tempo, mas tivemos certa ligação desde o primeiro momento que nos vimos. Ali, de frente para ele, cheguei a lembrar de quando estava naquela mesma cadeira, pedindo emprego, dois meses atrás. O olhar interessado dele e o pedido de sinceridade durante a entrevista.

Eu ainda não tinha certeza se realmente estava na Perrone pela minha capacidade intelectual ou para servir de vingança contra Heitor Casanova. Também tentava entender o motivo pelo qual Sebastian tentava me manter ali a qualquer custo, mesmo eu tendo pedido adiantamento no segundo dia de trabalho, estar envolvida, ou melhor, “ter estado” envolvida com o homem que ele odiava, ter me metido na vida pessoal dele e ainda lhe dado uma bofetada, seguido de outra pelo meu melhor amigo.

- Minha avó teve um infarto. Ela está hospitalizada.

- A mãe da sua mãe? Isso?

- Você já sabe que não sei sobre a família do meu progenitor. Minha árvore genealógica é cortada do lado paterno, ou seja, falta uns galhos. Então é claro que é a minha avó por parte de mãe, uma Novaes, no caso.

- Qual o estado de saúde dela?

- Não corre risco de vida. Mas também não há previsão de alta. Ela mora sozinha, num sítio, retirado da cidadezinha de onde vive. Não posso deixá-la sozinha, por mais lúcida que ela seja, entende? Com relação à família sanguínea, só temos uma à outra.

- Você não tem certeza do que está dizendo, Bárbara. Talvez você tenha parentes pelo lado paterno... Irmãos, sobrinhos, tios, tias... Nunca pensou nisso? Nunca teve curiosidade em saber suas origens?

- Não. Minhas origens são os Novaes. – falei firmemente.

Ele suspirou:

- Pretende largar tudo e ir morar com a sua avó, então? Há possibilidade de emprego por lá, na sua área?

- Não. Mas não posso me importar com isso no momento.

- Por que não a traz para cá? Na capital de Noriah Norte há muito mais recursos médicos e você sabe disto. Ela é saudável? Ou já tem alguma doença pré-existente? Qual a idade dela?

- Ela tem 67 anos, mas se você olhar para ela não vai acreditar. Ela é linda e bem conservada. Coordena um sítio sozinha, cria animais, planta algumas coisas...

- Para consumo próprio?

- Não. Ela chama de sítio, mas está mais para fazenda. Ela vende os produtos que produz. Tem vários empregados e... Uma vida financeiramente estável.

- E você é a única herdeira?

- Sim.

- E por que veio parar aqui, implorando por um emprego? Por que divide um apartamento pequeno com amigos? Por que...

- O dinheiro é dela, não é meu. – Cortei o assunto.

- É seu. – Ele estreitou os olhos. – Você é a herdeira única. Poderia até mesmo dirigir o negócio e deve saber disto.

- Não quero trabalhar com isso. Quando ela morrer vou vender.

- Você não é uma pobre moça atrás de emprego.

- Sim, eu sou. Nunca fui de tirar proveito das pessoas. Minha mãe me ensinou a ser assim. Vez ou outra aceitei o pagamento de um aluguel por parte de Mandy... E até um celular. Ela também me ofereceu as joias da minha mãe, caso eu quisesse vender, porque sabia que dinheiro vivo eu não aceitaria. A herança é minha “quando” ela morrer. Antes disso, eu sou a mulher que divide o apartamento pequeno com os melhores amigos que alguém pode ter... E procuro o emprego dos meus sonhos, que confesso que encontrei aqui, Sebastian. Sou grata pela oportunidade que você me deu.

- Um pouco louquinha. – Confessou. – Acho que com esta parte eu ainda estou me acostumando.

Sem pensar muito, instintivamente, o abracei, ainda sentada sobre a mesa. Ele deitou a cabeça sobre as minhas pernas e alisei seus cabelos lisos, bem cortados.

- Eu tenho saudades de casa. – Ele disse, sem levantar. – É difícil ficar aqui... Sabendo que a minha vida inteira está lá.

- Eu entendo. Saudade é uma coisa horrível de sentir. Mas pense que você pode ir lá quando quiser e matar este sentimento. Eu não posso... Minha mãe já se foi. Só me restam lembranças.

- Eu sinto saudade do meu pai.

- Ele parecia ser um bom homem.

- Teve seus defeitos, como qualquer pessoa tem. Mas era um homem do bem.

- Eu quero que você seja muito feliz, Sebastian. Não sei explicar, mas gosto de você.

- Também gosto de você. – Ele levantou a cabeça, olhando nos meus olhos. – Com todo respeito.

Começamos a rir.

- Eu não posso deixar você na mão, agora que começamos a investir nos rótulos. Não acho justo ficar ligada à empresa e não poder prestar o atendimento que a Perrone necessita. Não é certo.

- É justo, acredite. Você precisa de um tempo e eu preciso de você aqui.

Levantei da mesa e fui para o fundo da sala, olhando o vidro que me deixava ver toda a North B., se eu levantasse a cabeça para cima. Lá no topo, havia um certo CEO, que eu tinha vontade de esfolar vivo... E depois enchê-lo de beijos... E sentir a língua dele na minha... Tanto na minha boca quanto na minha vagina.

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