Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 124

Resumo de A calcinha branca (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo de A calcinha branca (II) – Uma virada em Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel

A calcinha branca (II) mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

- Bárbara... Você me fez de bobo. E... Eu não soube que você ligou. Achei que...

- E você logo deu um jeito de curar as mágoas na loira do pau do meio. – Eu ri, com escárnio. – “Eu vou provar que mudarei, Bárbara e você verá isso nas minhas atitudes”. Achei que estas palavras fossem sinceras e confiáveis.

- E eu achei que você tinha gostado do meu convite para cozinharmos na minha casa.

- Acha mesmo que eu não fui porque simplesmente não quis? Não passou pela sua cabeça que algo poderia ter acontecido?

- De início sim... Depois realmente achei que... Você estava me dispensando. Porque eu sinto que posso esperar qualquer coisa de você...

Eu balancei a cabeça, confusa:

- Eu nem sei se vale a pena contar, Heitor. Sinceramente, não vejo futuro nesta relação. Nem começamos e olha como está. Como disse, já sofri demais e não quero seguir com algo que já dá errado de antemão.

- Não imaginava você tão pessimista.

- Mas eu imaginava você safado e desclassificado. E que não mudaria.

Ele veio até mim e tirou do bolso a calcinha branca, colocando na minha mão:

- Acha que se você não significasse nada na minha vida, eu estaria com isso no meu bolso?

Olhei para o minúsculo pedaço de tecido rendado na minha mão, levemente amassado. Por que diabos ele levava aquilo no bolso?

- Pervertido. – falei, sentindo a voz fraca, já me derretendo. – Tarado.

- Desclassificada. – Se aproximou de mim, lentamente, enquanto me encarava.

Conforme ele se aproximava, eu andava para trás, até ficar sem saída, na porta.

Ele alisou meu rosto:

- Ficar sem saber notícias sobre você é como morrer aos poucos...

- Por que ela atendeu? Onde você estava?

- Eu bebi... Acabei indo para a Babilônia. Já passava da meia-noite quando eu saí do meu apartamento e fui para lá. Confesso que não estava no meu melhor estado.

- Sobre você ser um bêbado resolvemos outra hora. Por que “ela” atendeu? – repeti.

- Ela trabalha lá. – Ele juntou o corpo ao meu, a centímetros de distância da boca na minha.

- Pelo que sei ela não é sua secretária. É uma dançarina. Eu liguei para o seu celular. Nem sua secretária da North B. atende ele. É seu... Pessoal.

- Eu... Não sei responder porque ela atendeu. Estava bêbado, puto com você e sequer sei se meu celular estava comigo ou jogado em algum lugar. Só o peguei no outro dia... Quando já estava sóbrio. E não tinha nenhuma explicação sua, sequer uma mensagem. Meu assunto com Cindy é estritamente profissional, acredite.

- Profissional? Estou curiosa.

- Onde você estava, que não desceu quando Anon foi buscá-la?

- Minha avó teve um infarto. Um vizinho ligou, avisando. Fui diretamente para o hospital. Liguei inúmeras vezes para você, mas o celular dava desligado. Consegui depois de horas... E a loira do pau do meio atendeu.

- Meu celular não estava desligado. Eu nunca faço isso. Pode ter sido falta de sinal no caminho, enquanto você ia para lá. E ele não funciona bem no meu escritório na Babilônia.

- Jura? – ironizei.

- Como ela está? – ele se afastou um pouco.

- Ainda no hospital. Eu... Vou ter que voltar para lá. Mandy é tudo que eu tenho. E ela só tem a mim.

- Não... Você não está sozinha e sabe disso. Tem seus amigos... Tem a mim.

- Tenho? – levantei os olhos na direção dele. – Acha mesmo que vou aceitar dividir você com todas as mulheres que deseja, Heitor? Eu disse que não seria assim, desde o início.

- A North B. tem tomado muito o meu tempo. Tenho estado cansado. – Ele foi até a cadeira, atrás da mesa, e sentou, recostando a cabeça no encosto. – E não cogito me desfazer da Babilônia. Ela é um sonho... Uma conquista minha, individual, que provou a mim mesmo que eu era capaz de conseguir algo sem ajuda de ninguém. Eu amo aquele lugar.

O encarei, sem dizer nada, mas entendendo o que ele dizia.

- Não.

- Vamos... Quero ver. – ele tentou pegar minha bolsa.

- Eu preciso ir embora. – levantei, segurando a bolsa com força.

- Como você consegue ser assim? – ele me olhou e em seguida pegou meus braços, me fazendo encará-lo. - Foi só um mal-entendido. Eu nunca passei por isso antes, Bárbara... Sentimentos, satisfações, preocupação. Nunca foi desta forma para mim. Mas eu quero aprender... Me ensina, por favor. Estou muito interessado que isso dê certo.

- Ela estava lá... E aqui. – Me referi à Cindy.

- E você está aqui. – Ele soltou uma mão e colocou no coração.

- Não brinca comigo, Heitor. Não vai me convencer.

- Nunca falei tão sério em toda a minha vida.

- O que eu faço com isso? – mostrei a calcinha.

- Me devolve. Ainda faltam oito.

- Jura? – comecei a rir.

- Posso pegar uma hoje?

- Ela não está tão convidativa. – Me ouvi falando.

- Estando em você, com seu cheiro, sempre será convidativa...

Ele puxou meus braços, fazendo nossos corpos se encontrarem.

- Estou curiosa com o que vai acontecer quando chegar na coleção das dez calcinhas. E... – Coloquei a branca no bolso dele. – Hoje vamos para a terceira.

Claro que eu só estava interessada na questão das dez calcinhas, por isso daria a terceira para ele naquele momento. Não que eu estivesse louca para beijá-lo e ser fodida naquela sala gigantesca. Eu odiava ele de novo... Odiava a forma como gostava daquele desclassificado.

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