Porra, Bárbara, manda o ciúme doentio que começa a sentir por este homem embora. Você nunca foi possessiva... Por que com ele tudo é diferente? Só em imaginá-lo se enfiando em outra mulher eu ficava puta, com vontade de esganá-lo... Mas só depois que ele acabasse aquilo que começou comigo.
Heitor pegou meus dois seios entre suas mãos e começou a fazer movimentos circulares com os quadris, me enlouquecendo:
- Assim... Eu vou gozar... Em segundos... – minha voz falhou.
- Pode levar segundos, Bárbara... Ou horas... Eu vou esperar até que goze para eu gozar, ok?
- Me diz que você é real, porra! – apertei os ombros dele com toda minha força.
- Ai! Sim, eu sou real... E sinto dor. – Gemeu.
- Vou amarrar você... Eu juro... – arqueei meu corpo.
- Junto de você? – moveu-se vagarosamente dentro de mim. – Diga que sim.
- Não... Na cama. E me vingarei...
- Adoro vinganças.
Gemi e fechei meus olhos com força, sentindo meu corpo se explodir num orgasmo intenso e louco. E em seguida ele se derramou dentro de mim, seguindo me fodendo por mais algum tempo, mesmo depois de gozar.
Relaxei o corpo, aspirando o ar em abundância para dentro dos meus pulmões.
- Ok, se tiver lenços umedecidos em algum lugar próximo por aqui, eu jogo você pela janela, Heitor... Juro. – Fechei meus olhos.
- Minha vida não corre risco, então. Por que eu teria lenços umedecidos na minha mesa, por exemplo?
Levantei meu corpo, sentando sobre a mesa:
- Para comer as mulheres na sua sala.
Ele me jogou sua camisa branca:
- Use isso para chegar até o banheiro.
- Não está falando sério.
- Claro que estou. Eu tenho outras aqui no escritório.
- Pode me responder uma coisa?
- Posso.
- Quantas mulheres você já comeu na sua mesa?
Ele riu debochadamente:
- Está mesmo perguntando isso, Bárbara? E acha que eu seria louco de dizer e arriscar minha própria vida?
- Medroso.
- Ciumenta.
- Não é ciúme... É só curiosidade.
- A resposta é “nenhuma”.
Levantei os olhos na direção dele.
- Porque sabe que estou nesta sala há pouco tempo, não é mesmo? – começou a rir.
Levantei e comecei a dar tapas fortes nele, que se defendia com as mãos.
- Parece uma louca, nua, me batendo. – Ele ria.
- Isso é para você aprender a não brincar comigo, seu desclassificado. – Falei, enquanto ia até a porta que imaginei ser o banheiro da sala dele.
Abri a porta e me deparei com o enorme banheiro branco, perfeito, maior que o meu quarto inteiro.
Entrei e ia fechar a porta quando ele me abraçou por trás.
- Confesso que me impressionei com seu banheiro de trabalho, Casanova.
- Fiz assim para poder receber minhas amantes... Dá para transar na mesa e depois no banheiro. E trabalhar que é bom, nada. Sala Motel... O que acha?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...