Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 127

- Minha avó é tudo que eu tenho. Não posso deixá-la.

- E você pode me deixar? – a voz dele ficou alterada.

- Não parece que minha ausência abalou muito você, já que o encontrei com a loira do pau do meio, não é mesmo?

- Por que você sempre dificulta as coisas pra mim, porra? – passou os dedos entre os cabelos.

- Não me disse o que exatamente ela estava fazendo aqui. Eu já dei minhas explicações sobre o que eu fui fazer no sábado... E foi um caso sério, de doença. Lembro que você me prometeu que terminaria com Milena e com Cindy – eu ri. – É até engraçado dizer isso... Me submeter a cobrar de você que acabe seu relacionamento com “duas mulheres”. A que ponto eu cheguei...

- Cindy não é uma mulher fácil.

- Estou me fodendo para isso.

- Eu vou precisar dela.

- Como assim “precisar dela”? – enruguei a testa, incrédula com o que ele dizia.

- Eu não tenho outra pessoa de confiança para assumir a Babilônia.

- Heitor, você está querendo dizer que vamos ser um casal, no entanto sua ex vai tomar conta do seu negócio milionário, que com frequência você vai até lá, pessoalmente, sendo que o contato entre vocês dois vai ser praticamente diário?

- Vai ser só profissional, Bárbara.

Eu ri, ironicamente:

- Você viu tudo que ela me disse ali na recepção... Como tem coragem de falar que é profissional?

- Bárbara, eu a mandei ir embora... Mandei os dois empresários mais conhecidos do país voltarem outro dia, sendo que já havíamos marcado esta reunião há mais de um mês. E tudo por você.

Peguei minha bolsa:

- Negativo, Heitor. Eu não sou como suas outras mulheres. Não posso aceitar migalhas...

Ele pegou meu braço:

- Não são migalhas... Estou te dando tudo que eu tenho...

- O que você me oferece é menos do que eu mereço. Sinto muito.

Abri a porta e ele seguiu atrás de mim:

- Bárbara, me escute, por favor. Vamos conversar.

Deixei a recepção e fui para o elevador. Apertei o botão chamando para aquele andar, ansiosa. Não queria que ele continuasse a falar, porque corria o risco de eu me convencer de que Heitor poderia mudar e ser um homem sério e que cumpria com palavras. E aquilo não era verdade.

- Eu não tenho alternativa, porra! Não posso deixar o negócio da minha vida por...

O olhei e ele não continuou a frase. Terminei por ele:

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