Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 130

Resumo de Eu tenho este direito (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo do capítulo Eu tenho este direito (II) do livro Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de Eu tenho este direito (II), um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Como odiar um CEO em 48 horas. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

- Eu... Arrumei um trabalho.

- Hum, obrigada por ter me ligado e avisado, para tranquilizar sua avó. Talvez seja culpada por eu ter tido um infarto, sabendo que você estava desesperada atrás de emprego e ainda recusando minha ajuda financeira para viver.

- Vó, me desculpe. Mas se você soubesse tudo que aconteceu comigo nas últimas semanas, não sei se acreditaria.

- Que tal começarmos por onde você está trabalhando?

- Eu consegui um emprego na Perrone. – falei empolgada. – Num alto cargo. Estou quase na sala do CEO. – brinquei.

Ela não sorriu. Não falou uma palavra sequer. E seu rosto se fechou.

- Vó... Você está bem? Está sentindo algo? – me preocupei.

- Quem é o CEO?

Arqueei a sobrancelha, confusa:

- Sebastian Perrone.

- Não conheço.

- Conhece algum CEO na vida? – eu ri.

- Sim... Vamos ver... Heitor Casanova, Allan Casanova...

- Estes não vale. Todo mundo conhece.

- O que você faz exatamente na Perrone?

- Sou responsável pelo Marketing. Um emprego na minha área de formação. Sebastian é um fofo. Além de chefe acho que nos tornamos um pouco amigos. Ele talvez seja um pouco carente de amigos, sei lá. E tem uma história de vida um pouco louca.

- Mais que a sua?

- Olha, posso dizer que estamos concorrendo. – Ri.

- Ele... É casado?

- Não.

- Deu em cima de você alguma vez?

- Não. Mas eu dei em cima dele. – ri de novo, lembrando da cena.

Ela me olhou, tirando a atenção da direção:

- Não pode fazer isso.

- Claro que posso. Mas ele não me deu abertura. Não se preocupe.

- Ele é o filho do dono?

- Sim.

- E... Onde está o dono?

- O fundador da Perrone morreu há pouco tempo. Sebastian ainda sente muito a falta dele.

- Francesco Perrone morreu?

- Você o conheceu?

- Sim... Ouvi falar. Vi fotos nas revistas... Sobre a produção dele em seu país. Quem não conhece Francesco Perrone?

- Eu. Não sabia nada sobre ele ou a empresa quando cheguei lá. E sinceramente, não sabia que a senhora stalkeava CEO’s por aí.

- Stalkeava? O que significa isso?

- Engravidar de um estranho? – arqueei a sobrancelha. – Vai me jogar fora também, como fez com ela?

Mandy parou o carro na lateral da rua. A estrada era de terra e não havia iluminação artificial. A noite já estava chegando e o pôr do sol visto do meu retrovisor era absolutamente perfeito.

Sim, eu amava Mandy. Mas não tenho certeza se a tinha perdoado por ela ter deixado minha mãe partir e sofrer longe da família.

- Não fale do que você não sabe, Babi. – Ela foi séria.

- Então por que não me conta o que eu não sei? – encarei-a. – Quantos anos acha que eu tenho? Uma coisa é você esconder coisas sobre a família para uma garota de dezessete anos. Outra é ocultar isso de uma mulher de 27.

- Não posso...

- Quando vai poder? Quando eu tiver casada, com filhos, prestes a morrer? – eu ri com escárnio. – Não perca seu tempo... Eu estou doente. Então a parte de ter filhos pode pular, porque certamente eu não vou poder ter.

- Babi... – ela me olhou, demonstrando tristeza.

- Não vai sobrar nada de nós, Mandy. Hoje somos duas Novaes. Você se vai e quando eu me for, não haverá nosso sangue mais. Porque eu sou a porra de uma mulher que certamente não vai poder ter filhos.

Ela pegou minha mão:

- Eu... Não sabia que isso estava incomodando tanto você, Babi.

- Eu não costumo falar muito sobre meus sentimentos, como você mesma acaba de ouvir. Por isso prefiro usar “sentimentos profundos” do que amor. E fingir que estou bem quando na verdade estou destruída por dentro... Com tudo que está acontecendo na porra da minha vida. Se alguém vai me ver chorando? Não... Nunca. Vocês me verão rindo, enquanto por dentro eu choro lágrimas de sangue. Porque minha mãe me ensinou a ser assim: forte, determinada e nunca reclamar. Acha que eu nunca a ouvi chorando de noite, quando achava que eu dormia? – Então a fraqueza me pegou e eu deixei as lágrimas rolarem.

Mandy apertou minha mão e me abraçou. Senti a lágrima quente dela na minha mão:

- O que a vida fez conosco, Babi? Eu jamais vou me perdoar por ter deixado sua mãe partir... Minha única filha, o que eu tinha de mais precioso.

- Eu preciso saber o que houve com ela... Preciso. Eu tenho este direito.

- Ela jamais quereria que você o procurasse.

- Não vou procurar o desgraçado... Eu juro. Só quero saber o que houve com ela.

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