Resumo de Um anel – Como odiar um CEO em 48 horas por GoodNovel
Em Um anel, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Como odiar um CEO em 48 horas.
- Não posso, Babi. Preciso cumprir a promessa que fiz a ela.
Céus, meu peito doía tanto. Lembrar da minha mãe acabava comigo. Era uma saudade tão grande, tão intensa. E eu sabia eu jamais conseguiria acabar com aquele sentimento dentro de mim. Porque não a veria novamente, com seu sorriso meigo, sua perseverança e otimismo e a certeza que ela me dava de que tudo daria certo, sempre.
Se havia uma promessa para que eu não ficasse sabendo a verdade, mamãe tinha a certeza de que eu iria atrás de vingança do desgraçado.
Claro que eu ia descobrir, de um jeito ou de outro. Não queria saber quem era meu progenitor. Mas sim ter certeza de quem foi o homem que magoou a mulher mais perfeita do mundo todo: a minha mãe.
Mandy limpou as minhas lágrimas e disse:
- Você não é mais uma criança... E eu sei disto. Mas enquanto eu viver, vou protegê-la de qualquer coisa que possa magoá-la.
Ela ligou o carro e partiu novamente. Fomos em silêncio até chegar no sítio.
Assim que entramos em casa, eu disse:
- Vou ficar um tempo por aqui.
- Não... Precisa voltar para sua vida.
- Você precisa de mim.
- Eu sempre me virei sozinha. Você é jovem, está começando o emprego dos seus sonhos. Acha mesmo que vou deixá-la largar tudo por uma velha como eu?
- Você sabe que não é assim.
- Fazemos o seguinte: uma semana. É tempo suficiente para eu me recuperar completamente, se é que já não estou, e você poder voltar aos seus compromissos.
- Vó...
- Se ficar e abrir mão de tudo, vou passar tudo que tenho para o seu nome. E terá que administrar o sítio e tudo que faz parte da rotina dele.
- Não!
Se tinha uma coisa que eu não queria era assumir os negócios da minha avó. Sabia que era meu por direito, quando ela morresse. Mas eu venderia. Não tinha a mínima vocação para aquilo. Claro que nunca disse para ela, pois sabia o quanto era importante para Mandy aquele lugar. Mas viver uma vida fazendo algo que eu não gostava estava fora de cogitação.
Ela riu:
- Eu sabia que diria isso.
- Mandy, por que não vai morar conosco na capital? Tem apartamentos vagos no meu prédio. Claro que não tem elevador... Mas sei lá, a gente poderia improvisar algo.
- Eu amo isso aqui e você sabe disto. Jamais trocaria meu ar puro pela poluição e o vai e vem de pessoas o tempo todo. Aposto que o galo não canta lá pela manhã.
- Claro que não – eu ri. – O celular que é o meu despertador.
- Eu morreria longe das minhas terras.
- E sobre o infarto?
- O médico mandou eu me exercitar mais do que já faço. Disse que caminhar para ver meus bichos não é o suficiente. Então, acho que vou para a academia.
- Sério? – Comecei a rir, imaginando Mandy na academia. Aquilo não daria certo.
- E fazer caminhadas matinais. E cuidar a alimentação.
- Acho que você cuida... Não cuida?
- Uns docinhos em excesso... Gosto de carnes com gourdura...
- Eu... Estou indo.
Arrumei meus pertences rapidamente e acabei partindo dois dias antes do combinado com Mandy. Mas por sorte deixei tudo organizado para ela, que já estava novinha em folha.
Sequer passei em casa antes de ir para a Perrone. O carro me deixou na frente a empresa e desci com minha pequena mala, indo diretamente para a sala de Sebastian.
Anunciei que havia chegado para a secretária e nada dela chamá-lo, só mandando que eu aguardasse. Esperei na recepção e nada dele aparecer. Sentei e depois de meia hora meu sapato começou a tilintar no piso.
- Ei, será que pode perguntar a ele que horas vai me atender? – pedi para a secretária.
- O senhor Perrone está ocupado, numa reunião importante.
Uma hora depois e eu já estava quase surtando. Meu telefone tocou. Era Sebastian:
- Meu Deus, Babi, quando você vem?
- Eu estou aqui, porra! Há mais de uma hora esperando sua reunião importante acabar.
Levantei e ele saiu na porta, me encarando. A gravata estava solta, com o nó no peito, e os primeiros botões da camisa abertos. Estava com o semblante cansado e o rosto ruborizado. Olhou para a secretaria e nunca o vi falar tão agressivamente como fez:
- Por que Bárbara está esperando há uma hora? – Percebi as mãos dele trêmulas.
- O senhor... Disse que era uma reunião importante. – Ela falou, com a voz baixa.
- Ela faz parte da reunião. Quero que entenda que Bárbara tem passagem livre para a minha sala. Ela também dá ordens aqui, como eu... Você entendeu?
- Sim... Me desculpe, senhor Perrone. – Ela disse, visivelmente assustada.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Decidi terminar de ler o livro.....
Decidi terminar o livro.......
Estava amando este livro envolvente,cativante que realmente prende atenção do leitor por ser bem escrito,mais infelizmente desisti de ler "dropei" quando Daniel começou a chantagear a Barbará,to indignada!...
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...