Resumo de Um anel (II) – Capítulo essencial de Como odiar um CEO em 48 horas por GoodNovel
O capítulo Um anel (II) é um dos momentos mais intensos da obra Como odiar um CEO em 48 horas, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
- Entendeu, porra? – Ela gritou e nós duas saltamos, amedrontadas.
Ok, agora eu dou ordens na Perrone! Porra, o que estava acontecendo? Eu nunca vi Sebastian daquele jeito. Ele era tão doce e delicado, mesmo quando estava bravo. Mas naquele momento não foi.
Sebastian entrou na sala e fui atrás dele. Antes de fechar a porta, eu disse para a secretária:
- Você já deixou de dar recados meus para ele uma vez, lembra? Que porra você tem contra mim, afinal?
- Nada, senhorita Novaes. – Negou com a cabeça.
- Torça para que ele não me dê poder, porque a primeira coisa que vou fazer é contratar outra secretária.
Eu realmente não entendia o que as secretárias de todas as empresas tinham contra mim. Parecia até algo combinado.
Entrei e fechei a porta. Estavam Sebastian, Tony e a mulher que coordenava a parte do RH da empresa Perrone.
- Oi... – Acenei, tentando não parecer a louca que chegou atrasada para uma reunião importante e ainda “causei” na recepção.
Relaxa, Bárbara, você é quase a CEO daqui. Se bobear, Sebastian é o seu pai e por isso tem este relacionamento louco e possessivo com você.
Ah, m-e-u D-e-u-s!
Ele não tem idade para ser meu pai... Mas o pai dele sim. Lembrei da minha vó perguntando sobre o CEO da Perrone... E um flash veio à minha mente de situações que vivi com Sebastian: ele não querer se envolver com mulheres da minha idade; aparecer do nada para me contratar depois de ter me dispensado, a fúria por eu ter dormido com Heitor... Depois do ocorrido pareceu me consolar e de alguma forma tentar aceitar o meu envolvimento com seu inimigo. A pergunta sobre faltar uma joia quando Heitor me devolveu a caixa.
Olhei para ele... E vi o meu azul nos seus olhos. Se tirássemos uma foto juntos qualquer um perceberia a semelhança. Ele era meu... Irmão? Ou eu estava ficando completamente louca.
- Tudo bem, Babi? – Ele me indagou, ainda com os olhos nos meus.
- Sim... Quer dizer, sim? – fiquei em dúvida. “O que está rolando, “irmão”?
- Sente-se. – Sebastian apontou para a cadeira na outra extremidade da mesa, que estava cheia de papéis.
- Se eu quisesse sentar na sua cadeira, você deixaria? – estreitei meus olhos, esperando a resposta para minha pergunta inocente a fim de descobrir se eu realmente tinha direitos naquela cadeira.
- Está brincando? Não é hora para brincar, Babi. Isso é sério.
- Deixaria, Sebastian? – Insisti.
Ela é minha, por direito? Devo fazer um DNA? É claro que você já fez. E o que o impede de me contar?
- Que porra! A North B roubou nossa ideia e estão lançando rótulos personalizados. Você ainda não sabe? Em que mundo vive, Bárbara?
Eu não sentei. Fiquei sem reação. E já nem me importei mais com a ideia louca de ele ser possivelmente meu irmão.
- Eu vou matar Heitor. – gritei, saindo dali e sendo impedida antes de chegar no elevador por Sebastian, que me segurava com força.
- Não pode fazer isso. – Ele disse enquanto tentava me puxar de volta para a sala.
- Vou enfiar uma faca no coração dele... Girar lentamente... – Gritei, incontrolada, furiosa.
Realmente a raiva e indignação tomavam conta de mim:
- Desgraçado, filho da puta...
Sebastian trancou a porta e tirou a chave, colocando-a no bolso.
- Calma, Bárbara. – Tony disse, pacientemente.
- O desclassificado roubou nossa ideia... Minha ideia. A primeira vez que falei sobre isso foi ali, na empresa dele. – apontei meu dedo para a North B., que estava à nossa frente – E ele me recusou... Não me contratou. Chegou a achar que eu poderia ter roubado a ideia de outro concorrente.
- A questão é que a ideia foi sua... Mas não registrou. Enquanto nos preparávamos, ele saiu na frente. Já foi lançado. Não tem volta. Achei que você pudesse ter visto.
- Vou tomar espumante em cima do túmulo dele, dançando “It’ my life” – bati com a mão fechada várias vezes sobre a mesa de vidro. – Quebra?
- Claro que sim... É vidro. – Sebastian disse, preocupado.
- Subi numa que não quebrava... Junto com Heitor... Na porra da sala dele na North B.
Levantei a cabeça e o olhei. Caralho, eu gostava dele... Muito. E eu não queria gostar.
- Eu soube um tempo antes do meu pai morrer. Ninguém mais sabe, só eu. Ele... Trouxe a Perrone para cá com o intuito de deixar para você, como herança.
- Eu não quero absolutamente nada dele... Nem seu. Eu odeio o seu pai e jamais mencione a simples possibilidade de qualquer coisa ligada a ele estar na minha vida... Eu não quero ouvir... Não quero. – levantei.
- Bárbara, a gente precisa conversar... Por favor. Me mostre que você é sensata e capaz de ter uma conversa séria entre dois adultos.
- Eu não sou criança. Simplesmente não quero ter esta conversa. Você mentiu para mim.
- Eu não menti. Só não tinha certeza. Esperei...
- Quando você soube que era eu?
- Contratei vários detetives particulares. Então soube que você precisava de emprego e... Criei a vaga para você chegar até aqui.
- Meu Deus... Eu não acredito.
- Na primeira entrevista eu consegui pegar um fio de cabelo seu... E fiz DNA. Mas não tem tanta precisão, por não termos o sangue do nosso pai para análise. Então precisaríamos... Fazer exame de sangue, para confirmar o que eu já tenho quase certeza.
- Você é um desclassificado, Sebastian.
- Sou desclassificado, idiota, mas não sosseguei até encontrá-la. Eu sabia que tinha uma irmã e meu pai mal sabia o nome da mãe dela completo. Sei que ele deu um anel para sua mãe... Que não está na sua caixa de joias. Talvez ela tenha jogado fora ou algo assim.
- Um anel... De casamento? Ele a pediu em casamento?
- Não... – ele levantou e foi até o vidro, passando a mão nos cabelos e depois na barba.
Fui até ele, parando na sua frente:
- Por que do anel?
- Para ela... Vender e se livrar da criança. – Ele não me olhou.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Decidi terminar de ler o livro.....
Decidi terminar o livro.......
Estava amando este livro envolvente,cativante que realmente prende atenção do leitor por ser bem escrito,mais infelizmente desisti de ler "dropei" quando Daniel começou a chantagear a Barbará,to indignada!...
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...