Resumo de Eu avisei, Anon 1 (II) – Uma virada em Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel
Eu avisei, Anon 1 (II) mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
- Sebastian, por que seu pai abriu a empresa em Noriah Norte, afinal? Não foi por mim, foi para provocar Allan, não é mesmo?
- Ele disse que quando a encontrasse, esta Perrone, no seu país, lhe pertenceria. E ele já sabia que iria morrer em breve. Então, realmente era o desejo dele que você fosse a CEO daqui. E eu comandaria os negócios no meu país. O problema é que ele investiu muito... Em pouco tempo. Queria deixar tudo pronto antes de morrer.
- E...
- Bem, você vai ganhar uma filial da Perrone.
- Eu não quero.
- É sua... A questão é: está falida.
- A Perrone está falindo? – Não contive a risada. – Claro, eu não poderia esperar outra coisa. Você só me contratou porque estava falindo.
- Babi, eu contratei você porque é minha irmã. Eu só queria confirmar isso. Se você não fosse da área de Publicidade, eu encontraria um trabalho para você em qualquer lugar que pudesse incluí-la. Agora, se quer falar de azar, podemos fazer isso. Parabéns, papai lhe deixou uma empresa. Só que ela não gera lucros.
Suspirei e logo comecei a gargalhar.
- Isso não é engraçado, Babi.
- Sebastian, não se estresse com isso. Eu nasci falida. Acha mesmo que eu me importaria? Dinheiro nunca foi meu lance. Eu sempre priorizei ser feliz... Quero o suficiente para seguir minha vidinha, no meu apê sem elevador, andando a pé, contando a grana pro uber, vendo o show do Bon Jovi lá de trás, onde ele parece uma formiga... – balancei os ombros. – Um sapato de marca, uma roupa de grife, um vinho caro... Isso é bônus da vida.
- Eu queria lhe dizer que você está rica... Mas não é bem assim a situação.
- O bom é que você consegue manter a pose. Se não tivesse me contado, eu não teria adivinhado. Tony sabe?
- Sim.
- Me refiro... A falência.
- Sim. De nós sermos irmãos, ninguém sabe. Só nós dois.
Passei a mão no rosto, sentindo a pele quente. Muita coisa para um dia só. Eu já era ansiosa por natureza. Certamente não dormiria naquela noite nem com remédio dobrado.
- Eu sei que foi investido muito nos rótulos. Não quero acabar com tudo. Vamos seguir, do jeito que a gente decidiu. Pode ser? Eu não tenho medo de Heitor... Nem da porra da North B. – Falei, decidida.
- Você... Voltou para ficar?
- Por hoje, sim – sorri. – Mas amanhã já não sei se não vou pedir demissão de novo.
Sebastian suspirou:
- Ainda bem que não conheci você criança. Acho que eu iria bater em você, puxar seus cabelos, empurrá-la ladeira abaixo... – ele riu.
- Ia levar uns tapas, isso sim. Pode perguntar para Salma... Eu batia bem.
- Nela?
- Também. – Sorri, envergonhada.
- Eu ouvi uma conversa aqui na empresa que alguém arrancou os cabelos de Cindy Connor na North B. Por Deus, me diga que não foi você.
- Bem... Em minha defesa, eu digo: ela começou. E... Não foi de propósito. Como eu ia imaginar que o rabo dela não era cabelo de verdade?
- Meu Deus! – ele colocou a mão no rosto. – Me diga que esta irmã não vai acabar com a minha vida tão tranquila! Desde que ela apareceu tudo virou de cabeça para baixo.
- Você pediu, desclassificado. Foi atrás de mim... Implorando.
- Ei, eu não implorei. – Ele enrugou a testa.
- Mas pensou em implorar.
- Não.
- Confessa que não vive sem mim.
- Ok, eu confesso.
Levantei e fui para a porta.
- Onde você vai, Babi?
- Acabar com Heitor e a porra que ele fez.
Ele levantou e veio atrás de mim, tentando me impedir de sair:
- Você não pode fazer isso.
- E você não pode me manter trancada aqui para sempre. Sabe que eu vou ir... Uma hora ou outra.
- A senhora precisa se identificar no balcão principal para subir.
- Não vou me identificar, quero fazer uma surpresa para Heitor. – a encarei, já furiosa.
- Não pode... Não tem autorização para subir.
- Ela pode subir.
Virei para Anon 1, parado na minha frente. Suspirei e sorri:
- Oi, Anon... Que saudades. – o abracei.
- Oi, senhora Bongiove.
- Bem, pelo menos coloque o crachá de visitante. – ela pregou na minha roupa.
- O senhor Casanova jamais impediria a entrada da senhora Bongiove. – Anon disse à ela, que não contestou, indo de volta ao balcão.
- Você é um segurança que fica sempre perto de Heitor ou do lado de fora do prédio?
- Bem... Eu sou fumante. Então vez ou outra preciso... Fumar. – confessou, baixinho.
- Isso é um segredo?
- Na verdade mais ou menos. O senhor Casanova sabe que eu fumo, mas finge que não.
- Hum... Mas sua real função é protege-lo, não é mesmo?
- Claro.
- Então acho melhor você subir comigo. Eu vou matar ele. Pode tentar salvá-lo.
Anon 1 riu:
- Pode subir, senhora Bongiove. O senhor Casanova vai ficar feliz com a sua visita.
Dei de ombros e entrei no elevador. Antes da porta se fechar, acenei para ele:
- Eu te avisei, Anon 1. Você que não quis acreditar em mim. Vou matar Heitor. E aposto que ele não vai ficar feliz com a minha visita.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Decidi terminar de ler o livro.....
Decidi terminar o livro.......
Estava amando este livro envolvente,cativante que realmente prende atenção do leitor por ser bem escrito,mais infelizmente desisti de ler "dropei" quando Daniel começou a chantagear a Barbará,to indignada!...
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...