Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 135

Resumo de Sentimentos profundos: Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo do capítulo Sentimentos profundos do livro Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de Sentimentos profundos, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Como odiar um CEO em 48 horas. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Adentrei na sala do CEO da North B. como um furacão. Assim que me viram, as secretárias levantaram imediatamente:

- Senhorita Novaes! – uma delas disse.

Antes que elas falassem qualquer outra coisa, abri a porta, sem pedir permissão. Heitor estava reunido com vários homens, todos sentados ao redor de uma mesa, à esquerda de quem entrava na sala.

- Fora, todo mundo, agora! – Apontei o dedo para a porta.

Heitor começou a mover sua cadeira giratória, de um lado para o outro e me encarou, parecendo se divertir com a situação.

Como ele não falou nada, todos os homens levantaram e foram saindo. Assim que o último deles se foi, fechei a porta com força, dando um estrondo na parede.

- Devo ter medo? – Ele arqueou a sobrancelha, divertidamente.

- Eu vou matar você. – falei, imóvel, sentindo meu coração batendo tão forte que eu mal conseguia respirar.

Claro que eu achei que iria até lá e acabaria com ele. E sim, eu faria isso. Mas primeiramente meu corpo precisava se acostumar com o dele ali, sem querer tocá-lo, mesmo sem a permissão do meu cérebro.

Porra, como eu amava aquele homem e seu jeito debochado de ser. Heitor me tirava do sério... Mas era justo isso que me fazia ser completamente louca por ele.

Ele levantou e abriu os braços, indo em direção às paredes envidraçadas que davam para a rua:

- Pode me matar, Bárbara. Aliás, só termine a porra que você começou.

- Você é a pessoa mais mentirosa e desprezível que eu já conheci.

- Eu? – Ele começou a rir. – O que eu fiz desta vez? Cindy definitivamente está fora da administração da Babilônia. E você decide vir até aqui me matar?

O quê? Cindy estava fora? Como assim? Só me questionei mentalmente, mas ele respondeu, como se tivesse escutado meus pensamentos.

- É isso mesmo que você ouviu. Ela é só a dançarina de pole dance agora. Nada mais. E eu fiz isso por você. Quer que eu faça mais o que para provar que não quero outra pessoa?

- Heitor, você está brincando comigo? O que passa na sua cabeça? Me diz que não consegue ficar sem a loira do pau do meio para seguir a prosperidade de seu prostíbulo, me deixa partir e depois decide tirá-la da função pela qual discutiu comigo? Por isso deu um jeito de me avisar que havia feito isso? – Fiz questão de ironizar cada palavra.

- Estou avisando agora – sorriu, satisfeito. – Tive uma semana muito agitada e cheia de trabalho.

- Claro que sim... Enquanto colocava em prática a minha ideia, roubando da Perrone para a North B, sem um pingo de consideração.

- Está falando dos rótulos?

- Do que mais eu estaria falando, porra?

Ele veio na minha direção e tentou me tocar. Afastei-me imediatamente:

- Você nunca mais vai encostar um dedo em mim, Heitor.

- Isso seria a minha morte... Lenta e dolorida.

- Você bebeu? Chope com alucinógeno?

- Caralho, como eu posso dizer que gosto de você?

Deus, é pior do que eu admitir aos outros que tenho “sentimentos profundos” por ele.

- Heitor, quem gosta não faz o que você fez comigo. Roubou a minha ideia... Eu vim fazer uma entrevista aqui... E ficou claro que o vinho na North B. era só uma hipótese para criação do projeto. Então alguém rouba tudo que tirei da minha mente e diz na reunião, na frente de todos, que teve aquela ideia sozinho. Você fez o que? Não acreditou em mim diante do ocorrido.

- Não... Quando a ideia foi aceita por quase cem porcento dos presentes, eu decidi que você levaria os créditos. E como sabia que não assinaria nada com a North B., por estar na Perrone, decidi que você ganhará porcentagem a cada rótulo vendido. E seu nome iria como a criadora do projeto piloto.

Passei as mãos nos cabelos, pasma:

- Heitor, isso nunca foi por dinheiro, porra! Eu sou Perrone... Aquilo... Era tudo que tínhamos... – senti as lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

- Não, Bárbara... – ele se aproximou e pegou meu rosto entre suas mãos, beijando minhas lágrimas. – Você não é Perrone... Você é minha... Você será uma Casanova.

Retirei as mãos dele, com dificuldade, porque sentir a pele dele na minha era uma completa tortura aos meus sentimentos que precisavam ficar contidos.

- Eu sou uma Novaes... Jamais serei uma Casanova.

- Sinceramente, eu não consigo acreditar que você fez isso. Não entra na minha cabeça esta forma sórdida de traição.

- Ok, a verdade – ele passou as mãos nos cabelos, nervosamente. – Eu fiz isso com a intenção de falir a Perrone e você vir... Para a North B... Comigo.

- Você... É doente. Tem noção do que está me dizendo? Que acabou com o projeto de uma empresa para fazer com que eu viesse trabalhar com você? Pensou nos demais empregados? Pensou que eu sou só uma dentro de uma empresa que emprega centenas de pessoas? Você é um egoísta mimado. Passo fome, mas não trabalho na porra da North B.

- Não acaba comigo, porra! Eu fiz tudo certo... Tudo.

- Você fez tudo errado. – gritei.

- Eu fiz tudo que você pediu... Fiquei sem alguém de confiança na administração da Babilônia, terminei a porra do meu noivado com Milena, tirei Cindy da minha vida, fiz um contrato milionário da North B. no qual consta o seu nome... O que mais você quer de mim?

- Heitor, nunca mais vou querer olhar na sua cara.

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