Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 136

Ele me olhou, sem dizer nada, parecendo desconsertado.

- Eu não fiz por mal... Juro.

- Tentou foder com Sebastian.

- Não...

- Que sentimento é este que você tem por mim que requer que me magoe deste jeito? Caralho, você roubou minha ideia, que estava sendo colocada em prática na Perrone e lançou antes na North B.

- Eu dei os créditos a você. Eu só queria... Você comigo... Aqui.

Suspirei, deixando os braços caírem ao longo do corpo, cansada e incrédula com tudo que eu ouvia naquele momento.

- Você me roubou... Como o prostituto que levou a minha bolsa. – minhas lágrimas insistiam em cair.

- Me perdoe... Não foi por mal.

- Não tem noção do mal que você me fez!

- Eu jamais quis fazer você sofrer. O seu sofrimento é o meu.

- Para de mentir, porra!

- O que eu posso fazer para que você me perdoe?

- Nada... Nada pode ser feito. Acabou... De vez... Para sempre.

Virei as costas e andei em direção à porta. Ele foi rápido e passou a chave, ficando na minha frente, impedindo a passagem.

- Depois de me roubar, vai me manter em cárcere privado?

- Eu cometeria este crime... Sem arrependimentos.

- Desclassificado.

Ele me puxou em direção ao seu corpo e eu tentei me desvencilhar.

- Não me chame assim... Isso acaba comigo... É tão você. – falou baixo, me encarando, os olhos implorando por perdão.

Segui retirando as mãos dele, até que simplesmente desisti e deixei meu corpo imóvel enquanto ele me apertava contra seu peito.

- Eu botei o seu nome lá... – Continuou argumentando, como se aquilo fosse o mais importante.

- Eu não sou sua funcionária. Eu trabalho em outra empresa. Retire meu nome, por favor... – Senti seu cheiro, que tanto me fez falta, que me inebriava e confundia.

O coração dele batia forte e a respiração estava acelerada:

- Não vou retirar.

- A Perrone vai entrar na Justiça contra você.

- Faça o que achar melhor. Aceitarei a decisão do juiz.

- Reage, porra! – bati no peito dele com força, implorando para que não fosse tão doce enquanto me roubava e destruía a empresa que eu trabalhava, que teoricamente era minha.

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