Resumo do capítulo O último beijo de Como odiar um CEO em 48 horas
Neste capítulo de destaque do romance Romance Como odiar um CEO em 48 horas, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Olhei tranquilamente na direção dele:
- Senhor Casanova? Não percebi que estava aqui. Me desculpe. – Levei a mão ao rosto, fingindo surpresa.
- É claro que você me viu, Bárbara. Assim como eu vi você com este homem. A família dele é perigosa. Cuide-se: você pode acordar numa cadeira de rodas.
O garçom veio até a mesa de Heitor, levantando sua cadeira. Todos os olhares estavam sobre nós.
- Sente-se, Thor! – Cindy falou, com o rosto avermelhado.
A encarei e sorri. Ela ia saber com quem estava lidando.
- Ela não corre este risco, porque não é uma canalha, como seu pai. – Sebastian revidou.
Heitor sentou e percebi que estava ofegante. E muito furioso. E ficaria pior. Ele estava com Cindy novamente. Ou seja, nada mudaria, nunca. Ainda bem que não acreditei nele nem lhe dei uma chance. Porque eu seguiria sendo a amante daquela loira que dançava no pau do meio. Casanova não prestava, assim como seu pai e o restante de sua família.
O garçom trouxe o vinho, abrindo-o na nossa frente. Serviu as taças e quando saiu, Sebastian disse, com voz baixa:
- Não quero problemas, Babi. Se eu soubesse que ele estaria aqui, juro que não teria vindo. Mas se preferir, podemos ir para outro lugar. Só quero ficar com você... Nada mais.
Coloquei minha mão sobre a dele e olhei em seus belos olhos azuis:
- Tudo bem. Desculpe meu comportamento.
Nossas mãos se enlaçaram e Heitor levantou-se, derrubando uma taça no chão, que se espatifou em minúsculos pedaços, chamando a atenção de todos novamente.
Temi que ele pudesse vir até nossa mesa, mas não. Saiu, deixando Cindy sozinha e sem reação.
Será que ele havia ido embora? Por Deus, o que ele estava fazendo?
- Um brinde. – disse Sebastian, pouco se importando com Heitor. – A nós.
Toquei minha taça na dele, mas lembrei imediatamente do meu brinde com Heitor: “à nossa primeira noite perfeita”. Ri de mim mesma e tudo que aconteceu entre nós. Como deixei aquilo ir tão longe? Como consegui me apaixonar justamente por aquele homem?
Antes que continuasse tentando descobrir onde ele havia ido, o vi voltando. Eu não queria ficar com os olhos para a mesa dele, não conseguindo prestar atenção no meu irmão e na nossa conversa. Mas não tinha como. Ele estava lindo, vestido de terno, como habitual. Uma camisa azul claro por baixo e não usava gravata, o que lhe dava um ar mais jovem. Os cabelos escuros estavam bem penteados e a claridade ofuscava o verde de seus olhos. A barba bem-feita emoldurava o rosto em formato quadrado, com as mandíbulas aparentes.
Nossa comida chegou e eu saí do transe dos olhos dele.
- Acho que pedi muita comida. – Observei, enquanto olhava o garçom colocar alguns dos pratos em ordem sobre a mesa.
- Também acho. – Sebastian riu. – Mas esta comida é como estar em casa. Talvez eu coma mais do que pedi.
- A parte boa do seu país é a comida. – Ri.
- E os vinhos. – Completou.
A comida estava saborosa.
- Fez uma boa escolha no restaurante. – falei.
- Ben já tinha me dito que você gostava muito de massas e pizzas. Então eu já sabia previamente como agradá-la.
- Fico feliz que tenha se importado em me agradar, Sebastian.
- Não me toque. – falei, num fio de voz.
- Me peça qualquer coisa, menos isso. Não a tocar é como estar no cinema e não assistir ao filme.
- Péssima comparação. Sou seu filme de comédia, não é mesmo? Porque é isso que sou para você. Alguém que você brinca e depois ri pelas costas.
- Você sabe que isso não é verdade.
Tentei sair e ele pegou-me pela cintura, me empurrando com seu corpo em direção ao balcão da pia, encarando-me pelo espelho, com o rosto sobre meu ombro.
- Bárbara, eu não sou o mesmo sem você.
- Acha mesmo que esta conversa vai me convencer? Eu já havia dito que estava tudo terminado entre nós, qualquer possibilidade de isso continuar. E você aparece aqui com Cindy? – ri, sarcasticamente. – Pensa que eu sou o que, Heitor?
- A mulher da minha vida.
- Palavras por si só não valem sem atitudes. Não sou como sua acompanhante. Eu não aceito migalhas e já lhe disse isso.
- Eu me entreguei por inteiro a você, Bárbara, como nunca fiz antes na vida.
Empurrei-o com minha bunda e retirei suas mãos da minha cintura, virando-me para ele:
- Você tinha dito que ela não fazia mais parte da sua vida. E que estava fora da Babilônia.
- Sim, eu a chamei para jantar. Porque estou tentando convencê-la a sair do meu prédio.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Decidi terminar de ler o livro.....
Decidi terminar o livro.......
Estava amando este livro envolvente,cativante que realmente prende atenção do leitor por ser bem escrito,mais infelizmente desisti de ler "dropei" quando Daniel começou a chantagear a Barbará,to indignada!...
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...