Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 144

Resumo de O último beijo (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo de O último beijo (II) – Uma virada em Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel

O último beijo (II) mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Eu ri:

- Quer mesmo que eu acredite nisto? Talvez o encontre na próxima semana com ela e será porque já a convenceu a sair da direção da Babilônia, de sair da dança principal e do prédio, mas só está se certificando de que tudo saiu como o esperado? Não me subestime, Heitor. E precisamos sair daqui. É um banheiro feminino. Ah, esqueci: você faz xixi sentado. – Debochei.

- Ninguém vai entrar na porra do banheiro enquanto estivermos aqui e você sabe disto.

- Não acredito que trancou a porta!

- Acha que vim até este restaurante no fim do mundo por que, Bárbara?

Arqueei a sobrancelha, confusa.

- Por você. – Olhou nos meus olhos, novamente se aproximando.

- Está me seguindo, Heitor?

- Um pouco... Só um pouco. Preciso saber se está tudo bem, Bárbara. E que você não está com Sebastian.

- Não posso lhe dar esta garantia.

- De que está bem?

- De que não estou com Sebastian. – Olhei nos olhos dele.

- O que quer de mim? Peça, e eu farei.

- Houve uma vez que realmente eu queria tirar Cindy do caminho. Agora pouco me importo. Não quero mais seguir com isso, em hipótese alguma. Não acreditava em mudanças repentinas e agora acredito menos ainda. Você me provou que as pessoas não mudam.

- Será que vou sempre ser comparado com a porra do seu ex?

- Sim... E vai servir como comparação para o próximo.

- Não vai haver próximo. – Ele pegou meus pulsos e colou o corpo ao meu.

- Sebastian já é o próximo. A fila andou. – falei, num fio de voz.

Ele me soltou imediatamente e pude perceber a fúria nos seus olhos.

- Você sabe o quanto eu odeio Francesco e Sebastian Perrone, não é mesmo?

- Não deveria odiar Sebastian, Heitor. Ele não teve culpa do que os pais de vocês fizeram no passado. Nem você nem Milena são culpados.

- Quero chegar no ponto que, por mais que eu odeie Francesco, entendo exatamente o ódio que ele sentiu pelo meu pai quando o viu com a sua mulher.

- Do que você está falando?

- Que eu sinto na pele isso. Se eu tivesse uma arma neste momento, atiraria na cabeça de Sebastian. O arrancaria da sua vida para sempre e vingaria o meu pai.

- Você não pode estar falando sério. – Fiquei pasma.

- Já imaginou o que você tem de mais importante na vida nas mãos de outra pessoa?

Eu não respondi e ele virou as costas, indo para a porta. O puxei pelo braço e encarei-o:

- Sim, eu já vi. Agora pouco, na mesa ao lado da minha. Entende o que eu sinto agora?

- Talvez você tenha razão... Não era para ficarmos juntos. – Abaixou a cabeça. – Eu tenho me esforçado, mas ainda assim não é o suficiente. Aliás, nada que eu faço é o suficiente.

- Heitor, você está aqui com ela. Isso é imperdoável. E não, eu não tenho nada com Sebastian. É uma relação patrão empregado.

Eu não podia deixá-lo odiar Sebastian mais do que ele já odiava. Minha função era acabar de vez com a briga entre os dois e não fomentar aquela inimizade.

- Por que eu preciso aceitar isso e você não pode aceitar Cindy na Babilônia? Sebastian colocou você no último andar em poucas semanas. E eu sempre acreditei que era por sua competência, mesmo com o ciúme acabando comigo.

- Sou tão competente que você roubou a minha ideia.

Eu poderia dizer que ele estava tirando onda com a minha cara. Mas ele estava muito sério e eu conseguia ver sentimentos e dor nos olhos dele.

Ele virou as costas e eu disse:

- Sim!

- Para você foi só sexo? – Me encarou.

- Eu aceito... O beijo dentro da porra de um banheiro de restaurante. Afinal, nunca nada foi normal com você.

Ele sorriu, derretendo todo o gelo que estava dentro de mim:

- Nada foi normal, Bárbara! Nunca, desde que nos conhecemos, no corredor da Babilônia, num lugar proibido para clientes. Andei numa moto com você... Fui preso por isso. Fizemos amor no elevador... – sorriu. – E se quiser, eu posso detalhar cada momento que passei ao seu lado. – Pegou minhas mãos.

- Não é necessário, desclassificado. Não precisa me lembrar o que eu jamais conseguiria esquecer.

Heitor puxou minha cintura de encontro ao seu corpo e me beijou. Meus braços enlaçaram-no pelo pescoço enquanto nossas línguas se tocavam ansiosas, fazendo meu corpo começar a arder em fogo.

Ele abraçou-me com força, erguendo-me do chão enquanto minhas mãos foram diretamente aos seus cabelos macios, que despenteei com meus dedos, enquanto sentia o desejo tomar conta de mim.

Eu pouco me importava de onde estávamos. Eu só queria que aquele último beijo durasse para sempre. Porque eu sabia que quando nossas bocas se separassem, seria realmente o fim.

Quando o ar falou aos nossos pulmões, encerramos o beijo e ele me colocou de volta no chão. Ficamos nos olhando, sem dizermos nada. Eu sentia meu coração saltando dentro de mim e percebia que ele estava quase sem fôlego e sua camisa chegava a se mover com a força que o coração dele batia.

Toquei seu peito e senti o coração, batendo tão forte pelo nosso beijo.

- Ele fica assim sempre que vê você. – Colocou a mão sobre a minha, com os olhos fixos nos meus e a boca com um pouco do meu batom.

Eu não disse nada. Porque simplesmente não conseguia montar uma frase clara na minha mente a não ser “eu te amo, Heitor”.

- Me dá uma chance... Por favor. – Heitor pediu.

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