Quantas vezes ele ainda pediria perdão pelas besteiras cometidas?
- Você precisa amadurecer, Heitor. – Toquei o rosto dele.
- Me ajuda... Por favor. Como eu faço isso?
- Eu não sei como se faz isso... Eu também estou tentando. Então não podemos fazer juntos.
- Seríamos dois imaturos, não é mesmo? – Sorriu, tristemente.
- Sim... Eu acho que sim. Mas me diga uma coisa antes de sair, por favor.
- Claro... O que você quiser.
- Quantas vezes ainda vou encontrá-lo com Cindy quando nos cruzarmos?
- Espero que nenhuma. Além de convencê-la a comprar outro apartamento, eu também a chamei para fazer ciúmes para você.
- O quê? Você sabe o quanto a odeio e ainda insiste nisso? Heitor, você é a criação da palavra “desclassificado”. – Fiquei furiosa.
- Talvez... Vou voltar ao meu mundinho: CEO da North B. de dia e CEO da Babilônia à noite. E um bêbado nos intervalos – riu. – É o que me resta fazer sem você.
- Desde que pare de me perseguir, faça o que quiser.
- Não sabe o que está dizendo, Bárbara.
- Imaturo ao quadrado.
- Louca ao cubo.
Estreitei meus olhos:
- Você esqueceu de crescer, Heitor?
- Sim, assim como você. Se precisar, tem uma babá na minha casa para você.
- Sim, está lá porque ainda cuida de você, os trinta anos de idade.
Alguém bateu na porta. Nos olhamos imediatamente.
- Senhor Casanova, precisa sair. – Ouvi a voz de Anon do outro lado.
- Não acredito que usou Anon para isso. – falei, furiosa.
Ele abriu a porta. Antes que eu saísse, puxou meu braço e disse, olhando nos meus olhos:
- Não importa o que você esteja fazendo, nem onde estiver... Ainda assim, estarei cuidando e protegendo você, mesmo que de longe.
- Não preciso da sua proteção.
- Sempre estarei onde você estiver... Até o fim dos meus dias. – Fingiu não me ouvir.
Saímos praticamente juntos e fomos na mesma direção. Era impossível não se dar conta de que estávamos no mesmo lugar.
Eu estava indo em direção à mesa quando alguém sentado mais distante, próximo da janela, me chamou a atenção.
Fui andando devagar, estreitando os olhos e tentando lembrar de onde o conhecia. Quando cheguei perto, observei melhor o casal rindo divertidamente enquanto conversavam de forma íntima.
Os cabelos estavam cortados. Mas era ele, não tinha dúvidas:
- O que você está fazendo aqui? – perguntei.
Ele olhou e pareceu confuso com a minha atitude.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...