Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 146

Resumo de O prostituto (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo de O prostituto (II) – Como odiar um CEO em 48 horas por GoodNovel

Em O prostituto (II), um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Como odiar um CEO em 48 horas.

Tive que ficar na frente do prostituto para que Heitor e Sebastian parassem. Estavam ofegantes e eu conseguia ver a raiva nos olhos deles como sentissem exatamente o mesmo que eu.

- Vamos, peça desculpas. – Heitor ordenou.

- Desculpe... Bárbara. – O homem disse, quase sem voz.

- Alto... Ela precisa ouvir. – Sebastian falou.

- Desculpe, Bárbara. – Ele repetiu, mas acho que a voz não saía mais alto do que aquilo.

- Vai devolver o dinheiro dela. – Heitor falou entredentes. – Agora!

- Me soltem... E eu devolvo... Não sei o quanto... Mas tenho... Devolvo.

- Ele sequer deve lembrar. Quantas mulheres este desclassificado já deve ter roubado?

Uma pessoa estava gravando e quando viu que foi observada, começou a andar rapidamente.

- Pegue o celular, Anon... Quebre e depois pague pelo estrago. – Heitor ordenou.

- Sim, senhor.

Anon foi atrás do homem, que saiu correndo com o celular ainda em mãos.

- Não precisa isso, Heitor. – falei.

- Se eu não fizer exatamente isso, amanhã eu e Sebastian estaremos em todos os noticiários como agressores de um garoto de programa bondoso, que não fez nada a não ser tentar jantar em paz num restaurante.

- Você não precisa me devolver o dinheiro – falei ao homem. – Mas que isso sirva de lição para não roubar mais as mulheres. Você recebe para dar-lhes prazer. Não precisa pegar mais do que lhe é dado por direito.

- Não vou... Não vou...

- Ei, você... Lembra de mim? – me ouvi perguntando, curiosa.

- Você... Quer que eu lembre? – ele perguntou, enquanto a saliva, misturada com sangue, escorria dos seus lábios.

- Espero que não lembre. – Finalizei.

- Então não lembro... – ele garantiu.

- Vá embora. Suma daqui. – Sebastian disse, enquanto pegava a carteira do bolso dele. – Isso serve como pagamento pelo que fez à Babi.

- Sinta na pele o que é ficar sem nada, seu desgraçado.

Ele saiu, tentando correr. Achei que a mulher iria atrás dele, mas não foi. Em vez disso, entrou no carro e foi embora.

Ficamos nós três ali. Eu ainda sentia meu corpo trêmulo e embora soubesse de toda situação que existia entre Sebastian e Heitor desde sempre, naquele momento acredito que possa ter tido uma breve trégua... Em meu nome.

- Obrigada... Aos dois. – falei, entre eles.

O prostituto já não estava mais ali então sobrou meu irmão e o amor da minha vida. Deus, meu coração não respondia por mim. Eu amava aqueles dois.

- Sempre quis acabar com a raça deste maldito. – Heitor falou, olhando para a própria mão.

- Está inchada, Heitor. – Observei os dedos inchados e a mão machucada.

- Não... Está tudo certo.

- Já tinha acertado alguém antes? – Sebastian riu, olhando para ele.

- Poucas vezes. – Heitor confessou, com os cabelos completamente bagunçados.

- Vou pedir para o manobrista trazer o carro, Babi. – Sebastian saiu.

- Quando chegar em casa, coloque um gelo. – Peguei a mão dele, observando melhor. – Vai desinchar.

- Se preocupa comigo? – perguntou, com os olhos nos meus.

Senti meu coração bater tão forte que achei que poderia passar mal. Tranquei a respiração, ansiosa pela resposta dela, que demorou a sair.

- Quer que eu minta, Thorzinho? Eu não posso fazer isso. – Cindy foi enfática.

- Como assim? Você sabe que não é verdade... Que nosso assunto nos últimos tempos tem sido apenas profissional. – Ele a encarou.

- Creio que Bárbara não quer que eu minta, Thor. – Ela deu um meio sorriso. – Sinto muito.

Olhei para ele e depois para ela:

- Até porque, mesmo que ele estivesse dizendo a verdade, eu sei que você não confirmaria, Barbie das trevas.

- Só falo verdades... Sinto muito. – Ela insistiu.

O carro de Sebastian parou atrás do de Heitor.

- Isso que dá misturar questões profissionais com pessoais. – Falei, olhando nos olhos dele.

- Digo o mesmo para você, Bárbara. – Ele falou, pegando a carteira e retirando dinheiro de dentro dela, entregando a Cindy.

- O que é isso? – ela olhou para as notas que ele lhe dava.

- Pegue um táxi. Mentirosos não entram no meu carro. – Abriu a porta e entrou, puxando-a com força, partindo sem olhar na nossa direção.

Eu ri, vitoriosa. Parecia que era minha noite de sorte. Sebastian parou o carro ao meu lado e empurrou a porta:

- Entra, Babi.

- Barbie das trevas, a mentira tem perna curta. – Olhei para Cindy.

- Ele é meu... Sempre foi. Adoro quando brigamos. Porque fazer as pazes é a melhor parte da nossa relação. – Ela piscou, virando as costas e saindo, segura.

- Entra agora. – Sebastian gritou, já imaginando que eu arrancaria o que sobrou dos cabelos da loira.

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