- Eu até já uso a fila de gestante. – Ela se gabou.
- E ninguém contestou sua gestação, não? – Ben perguntou.
- Eu ponho a barriga um pouco para frente. – Ela riu. – Me dá uma puta dor na coluna.
- Ben, sua comida está maravilhosa. Só não é melhor que a da Salma.
- Desclassificada! – ele botou a língua para mim.
A campainha tocou. Nos olhamos, surpresos.
- Eu não quero dividir a comida. – Salma olhou para as panelas, temendo não sobrar repetição.
- É só a gente não oferecer. – Sugeri.
- E se for Sebastian? Oferecemos ou não? – Ben ficou em dúvida.
- Sim, ele é meu irmão.
- Daniel também pode comer um pouquinho. – Salma puxou uma panela, tentando garantir uma parte para ele.
- Não acho que seja Mandy, mas ela também tem direito... Pode até sentar na mesa conosco. – Levantei, me prontificando a atender.
Abri a porta e dei de cara com Milena. Fiquei imóvel, sem saber o que dizer.
- Oi, Bárbara! – ela acenou, timidamente.
- Oi... – Não saiu mais nada da minha boca.
Ok, eu exigi que Heitor terminasse com você, mas não foi para magoá-la. Simplesmente queria uma prova de que o que ele sentia por mim era verdadeiro. E não queria enganar ninguém. Ela tinha que acreditar em mim!
- Eu posso entrar?
Pode? Não pode? O que essa mulher faz aqui? Ela não entra na lista de quem pode comer um pouco do nosso jantar.
Saí da frente da porta e dei espaço para ela entrar.
- Nós estamos jantando. – Fechei a porta. – Nos acompanha?
- Ela tem direito? – Ben arqueou a sobrancelha.
- Ben! – critiquei. – Esta é... Milena Bayard. – Apresentei-a.
- Quem é você na vida, querida? – Ben perguntou.
- Ela é... Ex noiva de Heitor. – Expliquei.
- E de Sebastian. – Ela me olhou.
- Não... Eu só vim falar com você sobre isso. Não quero falar com Sebastian. E... Eu creio que todos saibam que Heitor gosta de você.
- Sabem? – Salma perguntou. – E você também sabe, não é mesmo, Babi?
Abaixei a cabeça e perguntei:
- Ele lhe disse isso?
- Acha que precisa dizer com palavras? – ela perguntou. – Fiquei imaginando que se você estivesse com Sebastian, isso seria um problema... E chega de tragédias entre os Casanova e os Perrone. Não há mais espaço para ódio e vinganças que só trazem tristeza, dor e separação.
- Ah, Milena, não sabe o quanto eu fico feliz em ouvir isso de você. Concordo com tudo que está dizendo. Foi longe demais esta história toda. Sente-se, por favor. – Ofereci.
Ela sentou-se, não retirando a bolsa do ombro, parecendo nervosa.
- Eu... Vou pegar um casaco e já volto. – falei, indo para o meu quarto.
Não sei se a desculpa foi convincente, mas foda-se.
Liguei para Sebastian:
- Babi? Aconteceu algo?
- Sim, aconteceu. Preciso que você venha imediatamente para minha casa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Decidi terminar de ler o livro.....
Decidi terminar o livro.......
Estava amando este livro envolvente,cativante que realmente prende atenção do leitor por ser bem escrito,mais infelizmente desisti de ler "dropei" quando Daniel começou a chantagear a Barbará,to indignada!...
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...