Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 148

- Eu até já uso a fila de gestante. – Ela se gabou.

- E ninguém contestou sua gestação, não? – Ben perguntou.

- Eu ponho a barriga um pouco para frente. – Ela riu. – Me dá uma puta dor na coluna.

- Ben, sua comida está maravilhosa. Só não é melhor que a da Salma.

- Desclassificada! – ele botou a língua para mim.

A campainha tocou. Nos olhamos, surpresos.

- Eu não quero dividir a comida. – Salma olhou para as panelas, temendo não sobrar repetição.

- É só a gente não oferecer. – Sugeri.

- E se for Sebastian? Oferecemos ou não? – Ben ficou em dúvida.

- Sim, ele é meu irmão.

- Daniel também pode comer um pouquinho. – Salma puxou uma panela, tentando garantir uma parte para ele.

- Não acho que seja Mandy, mas ela também tem direito... Pode até sentar na mesa conosco. – Levantei, me prontificando a atender.

Abri a porta e dei de cara com Milena. Fiquei imóvel, sem saber o que dizer.

- Oi, Bárbara! – ela acenou, timidamente.

- Oi... – Não saiu mais nada da minha boca.

Ok, eu exigi que Heitor terminasse com você, mas não foi para magoá-la. Simplesmente queria uma prova de que o que ele sentia por mim era verdadeiro. E não queria enganar ninguém. Ela tinha que acreditar em mim!

- Eu posso entrar?

Pode? Não pode? O que essa mulher faz aqui? Ela não entra na lista de quem pode comer um pouco do nosso jantar.

Saí da frente da porta e dei espaço para ela entrar.

- Nós estamos jantando. – Fechei a porta. – Nos acompanha?

- Ela tem direito? – Ben arqueou a sobrancelha.

- Ben! – critiquei. – Esta é... Milena Bayard. – Apresentei-a.

- Quem é você na vida, querida? – Ben perguntou.

- Ela é... Ex noiva de Heitor. – Expliquei.

- E de Sebastian. – Ela me olhou.

- Não... Eu só vim falar com você sobre isso. Não quero falar com Sebastian. E... Eu creio que todos saibam que Heitor gosta de você.

- Sabem? – Salma perguntou. – E você também sabe, não é mesmo, Babi?

Abaixei a cabeça e perguntei:

- Ele lhe disse isso?

- Acha que precisa dizer com palavras? – ela perguntou. – Fiquei imaginando que se você estivesse com Sebastian, isso seria um problema... E chega de tragédias entre os Casanova e os Perrone. Não há mais espaço para ódio e vinganças que só trazem tristeza, dor e separação.

- Ah, Milena, não sabe o quanto eu fico feliz em ouvir isso de você. Concordo com tudo que está dizendo. Foi longe demais esta história toda. Sente-se, por favor. – Ofereci.

Ela sentou-se, não retirando a bolsa do ombro, parecendo nervosa.

- Eu... Vou pegar um casaco e já volto. – falei, indo para o meu quarto.

Não sei se a desculpa foi convincente, mas foda-se.

Liguei para Sebastian:

- Babi? Aconteceu algo?

- Sim, aconteceu. Preciso que você venha imediatamente para minha casa.

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