Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 15

Resumo de Uma conversa sobre oral: Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo do capítulo Uma conversa sobre oral de Como odiar um CEO em 48 horas

Neste capítulo de destaque do romance Romance Como odiar um CEO em 48 horas, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

A porta se abriu e Ben se jogou sobre nós.

- Seus ossos doem, seu magrelo. – Reclamei.

- O que vocês estão conversando e por que estão aqui sem mim? Não podem esconder segredos de Benjamin. – Ele deitou do meu outro lado.

- Não estamos contando nossos segredos, Ben. Salma está dizendo que vai ficar rica e ganhar dinheiro sem fazer nada.

Ele levantou a cabeça e olhou para nossa amiga:

- Vai tentar a sorte na loteria?

Comecei a rir:

- Perguntei a mesma coisa.

- Não é nada disso. – Ela sorriu misteriosamente.

- Não faça besteiras, Salma. – Adverti.

- Besteira? Sexo não é maravilhoso? Já pensaram na hipótese de ganhar dinheiro e fazer sexo ao mesmo tempo?

- Vai virar garota de programa, profissional do sexo ou algo do tipo? – Ben sentou na cama. – Conta tudo, amiga... Tem vaga para mim?

- Seus bobos. – Reclamei.

- Não exatamente. Depois que der certo, conto para vocês. Afinal, não vai ser muito fácil.

- Precisa de ajuda destes seus amigos malucos? – Ben perguntou.

- Talvez precise... Depois de um tempo.

- Pode contar comigo. – Os dois bateram as palmas das mãos.

Ela me olhou:

- Falta você, Babi.

- Eu não concordo com coisas que podem ser ruins...

- Não confia na sua amiga?

- Às vezes não. – Confessei.

- Falou Santa Bárbara. – Ben riu.

- Sou santa sim... Em vista de vocês, sou Santa Bárbara.

- Perdeu a virgindade antes de mim. – Salma lembrou.

- Como se isso importasse... Sou virgem da parte de trás. – Confessei.

- Bem, eu perdi a virgindade no lado de trás, então não digo nada. – Ben começou a rir.

- Eu já experimentei as duas coisas... Não sou virgem de buraco algum. – Salma gargalhou.

- Pervertida! – brinquei.

- Eu ia gostar de ser pago para fazer sexo. – Ben confessou. – Imagina ficar dando o tempo todo e ainda receber para isso.

- E pegar cliente sujo e ter que fazer um oral? – Salma pensou na hipótese. – Não se preocupem, não vou vender meu corpo. – Riu. – Mas eu pagaria por um bom oral, daqueles que você goza sem sequer tocar o pau do homem.

- Oral é melhor do que o ato do sexo em si. – Ben disse seriamente.

- Receber ou fazer? – perguntei, curiosa.

- Receber, claro. Ou você acha mais prazeroso fazer do que receber?

Os dois deitaram e fiz o mesmo. Ficamos em silêncio um tempo e começamos a gargalhar.

- Que papo de loucos. – falei.

- Babi, você é virgem, amiga! – Ben falou seriamente, enquanto tentava recuperar o fôlego depois de tanto rir.

- Até meu vibrador lhe traria mais prazer do que Jardel. E o melhor: ele é fiel. – Ela continuou rindo.

Dormimos os três na minha cama naquela noite, completamente cansados de tanto bater papo e rir. E eu fiquei empolgada em saber como era gozar num sexo oral.

Definitivamente minha vida sexual com Jardel foi um fracasso, tanto quanto nosso relacionamento conturbado e duradouro.

Acordei com o celular tocando. Era Daniel. Saí do quarto para não acordar Salma, que ainda dormia.

- Bom dia, Daniel.

- E então, como foi a entrevista, Babi?

- Não deu certo. O dono do restaurante não foi.

- Mas não remarcaram?

- Sim... Para hoje. Vou tentar ir. – Menti, certa de que não voltaria.

- Que bom. Torço para dar certo.

Ficamos um tempo em silêncio, até que eu perguntei:

- Trabalhando?

- Sempre. – Ouvi a risada dele do outro lado da linha.

- Dormiu na noite de folga, pelo menos?

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