Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 204

Ele pegou a garrafa da minha mão e girou-a, demorando a responder:

- Tinto, suave. O primeiro rótulo personalizado criado pela North B.

- Com o meu nome?

Ele abaixou os olhos, não dizendo mais nada.

Peguei novamente a garrafa das mãos dele e olhei:

- Vai bebê-lo algum dia?

- Não sei se devo. Você acabou me proibir de beber qualquer coisa alcóolica.

- Talvez eu deva abrir uma exceção quando for na minha companhia. – Minha voz saiu fraca.

- Não sei se sou capaz de abri-lo. - Confessou.

Coloquei a garrafa de volta ao lugar, cuidadosamente.

- Vai destruir minha adega? – Ele perguntou.

Coloquei a mão no seu peito, descendo vagarosamente pela pele macia e perfumada em excesso, de tanto sabonete que nele. Quando meus dedos passaram do umbigo, perguntei:

- Talvez eu deva desinfetá-lo com água sanitária?

- Nem brinque... De você, não duvido nada.

- Por que “duas” mulheres?

- Eu... – A voz dele falhou, não completando a frase

- Transou com elas?

- Não.

- Não deu tempo!

- Não deu tesão. Mas a presença das duas foi... Com o objetivo de não falhar na hora H... Mais uma vez.

Como eu queria acreditar nele, mesmo tendo o encontrado com as duas mulheres lindas na banheira morna.

Levantei os olhos, encontrando os dele:

- Eu não acreditava em destino, até conhecer você, Heitor.

- Eu não acreditava em amor, até conhecer você, Bárbara.

Senti uma lágrima traidora escorrer pelo canto do meu olho. Deus, como eu amava aquele homem, independente do estado dele, bêbado ou sóbrio.

- Eu deveria surtar com a presença delas...

- Deveria? – ele esboçou um sorriso irônico, com o canto da boca – Não sou sua propriedade, pelo que lembro. E pelo que vi, você teve um surto.

- Eu queria me sentir bem com relação a isso, mas não me sinto – confessei. – Só de pensar em você tocando outra mulher, eu fico louca.

- Não... Toquei outra mulher.

- Eu soube que você vai assumir um compromisso com Cindy.

- Eu? – ele pareceu surpreso – Quem lhe disse isso?

- Celine.

- Celine? – ele balançou a cabeça, confuso – Eu... Jamais mencionei algo parecido.

Suspirei, me acalmando um pouco.

- O que você veio fazer aqui a esta hora? Deu vontade de fazer amor? – Questionou-me.

- Não... Não foi isso. Mas mesmo que fosse, teria encontrado um bêbado com duas prostitutas na banheira. Parece que tem coisas que nunca mudam, não é mesmo? Eu preciso que você pare com isto... Por favor.

- Me cobra demais... Para quem dá pouco em troca.

- Tenho muito para lhe dar.

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