Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 21

Resumo de Você gozou?: Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo de Você gozou? – Uma virada em Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel

Você gozou? mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Sem bolsa, dinheiro, celular, cartão de crédito que nem cheguei a usar e com minha dignidade e auto estima na sola do pé, caminhei por 45 minutos até chegar em casa.

Nem sei como subi as escadas, pois dava um passo para frente e dois para trás, tentando me jogar degrau abaixo, na esperança de morrer numa queda de menos de um metro.

Abri a porta e caí no sofá. Salma ainda estava com uma cara péssima e pálida. Ben não sabia o que era mau humor, tristeza ou depressão. A cara dele era sempre de alegria e mesmo quando o pior acontecia, ele ria de si mesmo e seguia como se nada tivesse acontecido. Quem dera eu tivesse um pingo da autoconfiança dele.

Eles estavam tomando café da manhã. Salma ainda usava roupão, como se o não tivesse passado a noite para ela.

- E então, como foi? Ele fez oral? – Ben perguntou.

- Você gozou? – Salma arregalou os olhos, curiosa.

- Precisou de colherinha? – Ben levantou.

- Gozei... Talvez uma cinco vezes... Gozei como nunca tinha gozado antes. – falei.

- Jura? Ah, estou tão feliz... – Ben bateu palmas e deu pulinhos histéricos.

- Mas isso teve um preço... Bem alto.

Ben e Salma se entreolharam, confusos.

- Como assim? – Salma perguntou. – Você... Teve que pagar o boy?

- Ele não me pediu. Pegou o preço que achava que valia. – expliquei.

- O quê? Não estou entendendo nada. – Ben sentou ao meu lado, trazendo uma xícara de café puro sem açúcar com ele, me dando um gole.

- Eu fui roubada, meus amigos... O desclassificado simplesmente levou a minha bolsa com tudo que tinha dentro. Detalhe: eu sou um pobre coitada que não tem um vintém... Então ele roubou o que minha vó me deixou ontem... Por dó desta pessoa que só sofre ao gastar a sola dos pés atrás de emprego... Eu tenho certeza que quando minha mãe me teve, saiu o pé esquerdo antes do resto tudo... Só pode. Pé esquerdo, cabeça... E o pé direito foi o último.

Ben largou o café e levantou.

- Como assim? O desgraçado recebeu duas vezes? – Salma veio até nós.

- Duas vezes? Não... Eu não paguei. Ele me roubou e ponto.

- Você... Procurou a bolsa por todos os lugares? – Ben perguntou, aturdido.

- Ben, era um motel, não uma casa. Tinha uma cama, duas mesinhas de cada lado, uma TV e um aparador. Procurei até no frigobar... Debaixo da cama. Até que liguei e o recepcionista confirmou que ele foi embora...

- Levando sua bolsa? – ele arqueou a sobrancelha.

- Está brincando comigo! – levantei, furiosa. – Quantas vezes vou ter que repetir que o safado desclassificado me roubou?

- Não pode ser... – Salma balançou a cabeça.

- Nem sei o que faço... Era tudo que eu tinha... E o pior: meu celular e o cartão que Sebastian me deu com um emprego quase certo. Agora digam: Deus existe?

- Eu acho que Deus não se mete em Motel, meu amor. – Ben tentou me abraçar.

- Ah, me erra, Ben. Ele também não se mete com drogados, violentos, que acabam com a vida de mulheres?

- Ele levou Jardel. – Salma levantou os ombros, tentando me consolar.

- Não foi Deus... Foi o próprio diabo que buscou aquele demônio.

- Sexo seguro? Só se for para ele... O desgraçado me roubou... Sabem que eu vou matar vocês, não é mesmo?

- Pense no prazer que você sentiu... E nos perdoe. Pensamos no seu bem... Eu juro.

- Acham que eu não podia arranjar alguém sem pagar? Qual o nível de sedução que eu tenho para vocês? Ou minha capacidade de conquista? Até você, Salma? De Ben eu até poderia esperar isso... Mas você?

- Como assim poderia esperar isso de mim? – Ben perguntou. – É um elogio, não é mesmo? Afinal, você gosta mais de mim do que de Salma.

- Seu idiota, desclassificado. Não acredito que fizeram isso comigo. Ele me roubou... E sequer me comeu.

- Como assim?

- Oral, oral, oral... Nada de pau. Pegaram o anúncio pregado num poste? Só pode... Porque ele era um ladrão.

- Não... Na internet. – Ben confessou.

- E era caro pra cacete. Tive que tirar dinheiro do meu cofrinho. – Salma confessou.

- Seus... Droga! Não vou perdoar vocês. – sai e fui para meu quarto, batendo a porta com força, furiosa e decepcionada.

Eles pagaram um garoto de programa para me roubar? Não... Pagaram para ele me saciar de uma escassez de sexo de dois anos... Sim, eu disse DOIS anos.

Embora eu tremesse de raiva, meu corpo quando lembrava do desclassificado ladrão ficava em fogo novamente. Abri levemente minhas pernas, sentindo ardência novamente. De tanto que ele me chupou e fodeu com a língua.

Agora me restava: cancelar o cartão, descobrir a placa do carro e denunciar o desgraçado. E voltar a sede da Perrone e pedir para Sebastian o telefone de novo. O pior de tudo? Ter que chegar e dizer: “Seu Delegado, eu fui roubada por um prostituto.” Será que isso já aconteceu com alguém ou era a única pessoa a ter tanto azar.

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