Resumo do capítulo Você gozou? (II) do livro Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel
Descubra os acontecimentos mais importantes de Você gozou? (II), um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Como odiar um CEO em 48 horas. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Tomei um banho demorado e quando pensava em Salma e Bem e me tremia de raiva. Coloquei um roupão sem calcinha para minha intimidade respirar e se recuperar da noite que passou.
Liguei para minha avó e expliquei que fui roubada... Na saída do Hazard, é claro. Jamais diria a verdade pra ela. Não tinha coragem dizer que o homem fez sexo comigo, depois levou minha bolsa. Por sorte, ela disse que o cartão estava bloqueado. Então o ladrão sem vergonha não teria como usar. Óbvio que ela me fez prometer que iria até a delegacia fazer uma denúncia.
Mais tranquila por ele não poder gastar o cartão de crédito pelo menos, acabei adormecendo, já que a noite havia sido longa e cansativa.
Acordei sentindo uma dor insuportável na barriga. E já sabia o que era: cólica menstrual. Certamente o sangue desceria em breve.
Tentei levantar e percebi que já estava escuro. Peguei o remédio que estava próximo de mim, numa gaveta e tomei com um gole de água.
Esperei por mais de quinze minutos e tudo que consegui foi ficar contorcida na cama, tentando não gritar.
Eu nunca encontrei um remédio capaz de acabar com a dor daquelas cólicas, que pareciam que iriam me matar. Sem querer, acabei gemendo alto, enquanto apertava o ventre, tentando me conter.
Não levou mais de cinco minutos e a porta se abriu e a luz foi ligada. Ben e Salma chegaram com quatro bolsas de água quente.
- Pazes? – Ben levantou duas bolsas, uma em cada mão.
- Não. – falei.
- Vou levar de volta e você vai ficar aí, morrendo de dor.
- Pode levar... – me contorci de novo.
- Não seja boba... Pode não perdoar a gente, mas vamos ajudar você. – Salma me virou e colocou as bolsas no meu ventre e barriga.
Ela tocou minha testa:
- É só menstrual ou sente outra coisa?
- Só menstrual. Sem febre. Tentei o remédio novo que o ginecologista receitou, mas não houve resultado. Vou ter que voltar lá. – Gemi de novo, colocando a mão sobre a boca, tentando não gritar.
Os dois sentaram na cama, um de cada lado:
- Pega minha mão e aperta. – Ben disse.
- Não... Não sou mais sua amiga. – Fiz birra.
Ele pegou minha mão carinhosamente e eu a apertei, conforme a dor mudava de nível.
- Eu queria tanto que isso acabasse, Babi. – Ele disse com os olhos marejados.
- Minha dor ou minha raiva por você?
Ele suspirou:
- Sua dor, linda... Sei que mesmo que tente, não consegue ter raiva de mim... Eu sou simplesmente imprescindível na sua vida.
- Desclassificado. – Gemi de novo, apertando a mão que ele me dava.
Salma riu:
- Se os homens soubessem o que isso significa para você...
- Se não souberem eu falo... Tales que não é Tales... É um desclassificado. Ben é um desclassificado... E você não é desclassificada porque esta palavra não existe no feminino.
- Ah, existe sim. – Ben olhou para Salma. – A ideia foi dela.
Olhei para minha amiga de infância:
- Você teve a ideia de pagar alguém para me foder?
- Não... Eu só sugeri alguém para foder. Mas foi Ben que deu a ideia de pagarmos alguém. E ele encontrou o boy magia... Na internet.
- Vocês são um pior que o outro. Odeio vocês...
- Vou fazer um chá com tudo que é erva que temos... – Salma levantou. – Você sabe que enquanto não passar, não sairemos daqui. E eu quero dormir esta noite... Estou cansada e ainda não melhorei totalmente.
- Eu... Não quero atrapalhar vocês.
- Atrapalha todo mês, meu amor... E ainda assim a gente ama você. – Ben disse.
Salma saiu e nos encaramos:
- Estou chateada... Mas sei que vai passar. Mas por enquanto, eu olho para você e tenho vontade de bater na sua cara até ficar vermelha.
A porta se abriu e vi uma caixa de pizza. O cheiro logo abriu meu apetite.
- Caixas de pizza não entram sozinhas pela porta. Ben? – perguntei, certa de que era ele, pois reconhecia seu anel.
Ele entrou:
- Você pode me perdoar se eu lhe der pizza?
- Você é um desclassificado.
- Não me chame assim, Babi. Dói profundamente...
- Seu... Lindo da minha vida. – Comecei a rir.
- Isso que dizer que estou perdoado?
- Eu posso dizer não para muitas coisas... Mas não para uma pizza. – confessei.
- Eu sei, amor da minha vida. Por isso pedi uma... Sei que qualquer um pega você pelo estômago.
- Mas vocês foram cruéis comigo. – falei enquanto pegava uma fatia de pizza e comida diretamente com a mão.
- Desde quando querer que alguém goze é ser má? – Salma pegou outro pedaço.
- Não quero que mintam para mim... Nunca mais. – Adverti.
- Nunca mais... Prometo. – Ben ergueu a mão, oferecendo o dedo mindinho, que eu e Salma entrelaçamos ao dele.
- Sem mentiras. – Salma confirmou.
- O desgraçado mudou o número. Tentei ligar e dá como inexistente. – Ben lamentou. – Perdoe-nos, amiga.
- Amanhã vou atrás de Sebastian Perrone, pedir o cartão novamente. Preciso daquele emprego.
- E eu vou com você. Preciso saber onde encontrar Tony. – Ben bateu palmas. – Viu? Tudo isso foi meramente planejado para encontramos Perrone e Tony.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...