Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 211

Resumo de E a minha... (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo do capítulo E a minha... (II) do livro Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de E a minha... (II), um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Como odiar um CEO em 48 horas. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

- São jovens... Deixe-os aproveitarem, Celine. – Allan criticou.

- Como se sente, Allan? Ficamos preocupados. – Toquei a mão dele carinhosamente, percebendo os olhos de Heitor acompanhando meus movimentos ao mesmo tempo que dava por encerrada a leve discussão entre Heitor e Celine.

- Estou bem... Tudo drama. Já passei por momentos piores e nem por isso internei. Até domingo quero estar em casa. E vou estar. Detesto hospitais.

- Então pelo visto não foi nada grave. – Heitor puxou minha mão de volta.

Encarei os olhos claros de Allan Casanova e não pude deixar de pensar que ele poderia ter sido o meu pai. Minha mãe havia saído do conforto de seu lar por aquele homem. E talvez eu sentisse pelo filho dele exatamente o que ela sentiu quando largou tudo por amor.

Destino, coincidência... Enfim, parecia que tudo estava interligado. E como eu queria saber o que de fato aconteceu, da boca de Allan. O que ele realmente sentiu pela minha mãe? O que tiveram, afinal?

Enquanto pensava, não percebi o olhar dele firme no meu:

- Você me lembra muito uma pessoa. – Ele disse de repente, fazendo meu coração bater forte.

Entrelacei meus dedos aos de Heitor, sentindo as mãos trêmulas:

- Quem? – Tive coragem de perguntar.

Vamos, me diga de uma vez que é Beatriz Novaes.

- Claro! – Celine disse, cortando a conversa – Ela lembra a filha da nossa ex-governanta... Como era mesmo o nome dela? Acho até que Heitor também teve um caso com a garota...

- Ela me lembra alguém do passado. – Allan foi firme.

Olhei para Celine e em seguida para ele novamente:

- Um passado que você gosta ou não de lembrar? - Questionei.

- Do passado ele só gosta da parte de ter me conhecido, não é mesmo, querido? – ela alisou o rosto dele de forma mecânica, como que exigindo atenção.

- Não! Antes disso teve a minha mãe. – Heitor disse, entredentes.

- E a minha... – Falei, baixinho, percebendo todos os olhares na minha direção. – A minha vó também sempre diz que lembro alguém do passado dela. Quero dizer... A minha mãe. Mas neste caso, eu quis dizer a mãe de Heitor, já que seria a minha sogra, e não vou conhecê-la. Como se chama a madrasta quando se torna sogra? Seria “sograsta”? – Deus, o que eu quis dizer com tudo isso? Me ajuda Deus!

- Sogra em si já não é bom... Sogra madrasta... – Heitor me olhou - Acho que você atirou pedra na cruz no passado, desclassificada. – Começou a rir, enquanto alisava o queixo divertidamente, tentando se conter.

- Você bebeu, Heitor? – Celine olhou-o seriamente – Você deu bebida para ele? – Encarou-me.

- Não... Na verdade, acompanhei-o nesta visita ao senhor Allan justamente porque estava no apartamento dele quando você ligou. E adivinha o que eu estava fazendo? Jogando todas, eu disse “todas” as bebidas que ele tinha fora. Inclusive... – retirei a chave do bolso – Tenho posse da chave da adega. Só abrirá quando Heitor souber beber socialmente, se é que este dia vai chegar. Um dependente ou viciado nunca se cura se continuar a ingerir pequenas doses que sejam. Ou para ou continua. Não há meio termo.

- Pai, Bárbara não tem juízo, como botaria juízo em mim? – Heitor colocou o braço sobre meus ombros, puxando-me de encontro ao seu corpo.

Abracei-o, sentindo seu cheiro e todo carinho que ele me dava naquele momento, sem medo, sem mentiras... Tudo real e espontâneo.

- Eu mando seu filho para cadeia, Allan, mas não o deixo beber. – Sorri.

- Da cadeia eu o tiro... Da bebida não consigo sozinho – Allan nos olhou – Obrigado!

- Eu que agradeço, Allan, por este homem aqui. – Olhei no verde dos olhos do homem que eu amava, sentindo-me imensamente feliz, como há tempos não me sentia.

- Não demorem para casar ou ter filhos... – Allan disse – Heitor é meu único filho e não quero morrer sem vê-lo assumir um compromisso formal com você e me darem um neto, Babi.

- Por Deus, isso é loucura. – Celine saiu, indo em direção à janela, furiosa.

- O compromisso eu assumo... O filho já não posso garantir. – Heitor disse.

- Eu fico com a parte da neta, Allan. – Sorri – Talvez venha antes do compromisso.

- Você está grávida, Bárbara? – Allan me encarou.

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