Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 212

Resumo de Vinte minutos: Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo de Vinte minutos – Como odiar um CEO em 48 horas por GoodNovel

Em Vinte minutos, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Como odiar um CEO em 48 horas.

Fiquei pensativa. Não, eu não estava nem estive grávida. Eu não pari Maria Lua. Mas fui a primeira pessoa que a pegou no colo, que lhe deu tudo que eu tinha e não tinha e que enfrentava um duro danado a cada dia, tentando ser a melhor mãe do mundo para ela. Se alguém ousasse dizer que aquela criança não era minha, eu seria capaz de dar umas boas bofetadas.

- Não... Claro que não. – Respondi.

- Impossível. – Heitor falou.

- Impossível não é. – Olhei nos olhos de Heitor.

Claro que não era impossível. Nem lembro se chegamos a transar de camisinha depois da primeira vez. Ele sabia que eu tomava anticoncepcionais sem dar intervalo em função da endometriose, mas também não era tão íntimo da minha vida a ponto de saber se eu não esquecia alguns dias ou algo do tipo.

- Isso me dá esperanças. – Allan disse, me olhando de forma terna.

Peguei a mão dele novamente e disse:

- Realmente preciso ir. Mas assim que você sair daqui, prometo lhe fazer uma visita. E não será breve, pois eu acho que precisamos conversar um pouco.

- Precisamos? – ele sorriu despreocupadamente. – Sua presença na minha casa sempre será um prazer.

- Um prazer para ele, no caso. – Celine virou-se na minha direção, com o corpo escorado ao parapeito da janela.

Heitor retirou minha mão da de Allan novamente e disse:

- Bárbara precisa me levar em casa, pai. Já é tarde. Se precisar de alguma coisa, só ligar.

- Siga com suas preocupações profissionais na North B., meu filho. Nada é mais importante que isso.

- Você é mais importante que isso – Eu disse seriamente – Desde quando trabalho vem em primeiro lugar?

- Falou a mulher que trabalha em casa, no conforto do seu lar... Como babá – Celine se meteu novamente – Ou você não trabalha?

- Me defina “trabalho”, sograsta. Pode ser levando em conta o seu, se preferir.

Ela foi pega de surpresa. Percebi que procurava uma resposta rápida, não conseguindo, enquanto Heitor e Allan olhavam em sua direção.

- Eu... Eu... Organizo aquela mansão gigantesca. Se não fosse por mim, nada funcionaria naquele lugar. – Disse.

- Seu trabalho é dar ordens. Eu não sei se isso conta. Mas sim, cuidar de um bebê de quatro meses requer uma imensa responsabilidade. Ela precisa de mim para sobreviver e isso seguirá até poder tomar as próprias decisões e tornar-se independente e autônoma para fazer por si mesma o que hoje eu faço. Creio que “ser mãe” é a tarefa mais importante e o trabalho menos remunerado, mas mais precioso da vida.

- Celine, acho que poderia providenciar um jantar quando papai sair do hospital – Heitor disse – Quero levar Bárbara para apresentá-la oficialmente como minha namorada. E pode ser na mansão, já que o espaço é maior. Eu gostaria de convidar algumas pessoas do meu convívio e amigos mais próximos.

“Minha namorada”? Olhei na direção dele, nossas mãos ainda entrelaçadas. Meu coração simplesmente parou naquele momento e foi como se o mundo inteiro tivesse no “pause” e só existisse nós dois. Vi os lábios dele seguirem se mexendo, enquanto ele falava, mas eu não conseguia escutar nada.

Quando a boca dele voltou a fechar-se, eu disse:

- Vamos embora?

Enquanto eu saía, me peguei pensando no que ela faria com relação a Maria Lua e sua certeza de que era minha filha com Heitor. Por que ainda não havia contado?

A estas alturas, eu não tinha mais medo de ele saber, embora preferisse eu mesma fazer isso. Aliás, eu já havia sido a primeira a lhe dar a notícia, que infelizmente ele não acreditou. Ou será que não “aceitou”? Seria Heitor capaz de rejeitar o nosso raio de sol? Se isso acontecesse, eu ficaria destruída e certamente não conseguiria me reerguer nunca mais.

Ela já tinha a morte da mãe biológica para digerir e mesmo que tivesse sido quando nasceu, eu sabia exatamente o quanto aquilo doía, independente de qual momento da vida fosse.

Agora, ser rejeitada pelo pai... Isso não havia digestão. E eu sabia por experiência própria.

Quando entramos no elevador e a porta se fechou, Heitor empurrou-me em direção a parede metalizada e fria:

- De costas. – Ordenou.

Virei-me imediatamente enquanto ele retirou meus cabelos da nuca, beijando a tatuagem que parecia ser seu fetiche e eu já sabia o quanto aquilo o enlouquecia.

- O que quer aí, namorado?

- Quero tudo, Bárbara... Tudo que você tem para me dar.

- Você merece uma coisa... Que ainda não fiz.

- Sim, eu mereço. E ainda tem uma para me dar, que ainda não deu.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas