Resumo de Não vou ser conivente – Uma virada em Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel
Não vou ser conivente mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
- Ah, meu amor, você acha que se eu estivesse em Noriah North neste momento, o lugar onde me encontrar não seria a sua cama?
- Como assim?
- Não estou em Noriah Norte. Infelizmente. Você chamando por mim e eu não conseguindo ir? É um sonho? Ou pesadelo? Devo mandar o jato dar meia volta imediatamente? Aconteceu algo?
Respirei fundo, sentindo toda a tristeza tomando conta de mim:
- É bem importante.
- Fale, meu amor.
- Não dá para falar isso por telefone. Quando você volta? Me diga que logo, por favor.
- Estarei esperando por você no jantar segunda-feira.
- Meu Deus, sinto que falta um mês para segunda-feira. Cada dia parece durar 72 horas.
- Eu também me sinto assim quando estou longe de você. Por isso mesmo precisamos acabar de vez com esta distância. Pode viajar comigo a partir de agora, o que acha? Viagens de negócio com sua presença podem ter um outro sabor... – Ouvi a respiração dele acelerar do outro lado da linha.
- Por que partiu pela madrugada, porra?
- Preciso estar em Noriah Sul quando amanhecer. Tenho reunião com alguns empresários às 7 horas. Por que tão cedo? Também não sei esta mania do povo do sul de madrugar por motivo de trabalho.
- Então depois de amanhã estará de volta, não é mesmo? Não trabalharia no final de semana.
- Bárbara... O que dizer? Sim, neste final de semana, excepcionalmente, vou trabalhar. Neste caso, pela North B, pois a Babilônia me fez trabalhar todos os dias da semana, durante as noites e madrugadas. Minha assistente aproveitou a viagem a Noriah Sul e antecipou os compromissos por este país para não precisar voltar em algumas semanas.
- “Sua assistente”? E Ben?
- Ele ainda não assumiu o cargo, desclassificada ciumenta. Então, provisoriamente, alguém está tomando conta de tudo.
- E claro que é do sexo feminino, não é mesmo?
- Se quiser, troco todos as mulheres desta empresa por homens. Juro.
- E eu seria a primeira mulher a acabar com o feminismo em Noriah Norte, incentivando meu namorado a ser um machista desclassificado.
Deus, o que eu estava fazendo? Cena de ciúme numa situação onde a vida do meu bebê estava em risco? Sim, porque ela viver com Anya e Breno era risco de vida.
Olhei-a ali, tão perfeita, tão dependente de mim. Jamais alguém poderia cuidar daquela criança da forma como eu fazia: dedicando integralmente meu tempo a ela, sabendo suas manias, mesmo quando ela não balbuciava uma palavra sequer. Não conseguir tomar um banho decente ou dormir uma noite ininterrupta preocupada com o bem-estar dela desde que nasceu. Não... Perder Maria Lua era como perder a minha própria vida.
- Adoro o seu ciúme! Eu poderia dizer que não, mas estaria mentindo. E amo fazer suas vontades, Bárbara.
- Ah, Heitor. Eu amo você de uma forma que chega a doer dentro de mim. O que tenho a lhe dizer é muito importante. E não posso esperar até segunda-feira.
- Fale então, Bárbara. Você está me deixando preocupado e curioso.
- Não pode ser assim. Me diga, por favor, que consegue voltar antes.
- Farei o possível para retornar no domingo. Mas... Embora a reunião seja bem importante, eu posso dar meia-volta, caso seja muito urgente.
- Não... Não precisa. Resolva seu negócio que não há risco de morte até segunda-feira.
- Não mesmo? Não vai se matar por mim? – Riu.
- Eu estava esperando a ligação, amor. O que ele disse?
- Ah, Ben... Me desculpe. Eu esqueci de lhe dar um retorno. Ele não está em Noriah Norte. Heitor teve que fazer uma viagem de negócios de última hora.
- Isso seria uma coincidência ridícula ou o destino tentando nos passar a perna?
- Os dois?
- O que houve, Babi?
- Onde estão os diários de Salma?
- Na cômoda, onde deixamos.
- Não encontrei... Procurei dentro das gavetas, nos armários, nas sacolas... Revirei literalmente o quarto de ponta cabeça e não há nada, nenhum vestígio dos diários. Estou no seu quarto neste momento.
- Ninguém mexe nas nossas coisas, Babi. Estão sobre a cômoda, onde deixei, com as páginas já marcadas, onde dobrei as necessárias para leitura de Heitor.
- Ben, não estão.
- Você olhou direito? Não colocou em outro lugar e não lembra mais? Bárbara, há quantas noites você não dorme?
- Fechando duas. E continuo lúcida... Até demais. Preciso da porra dos diários.
- Procure melhor. Eles não saíram de casa andando sozinhos.
- Bom descanso, Ben.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...