Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 222

Resumo de Nós vamos ficar ricos: Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo de Nós vamos ficar ricos – Como odiar um CEO em 48 horas por GoodNovel

Em Nós vamos ficar ricos, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Como odiar um CEO em 48 horas.

- Vocês estão loucas... Só pode. – Sebastian começou a andar nervosamente.

- Preciso de uma certidão falsa. Tenho que ter como viajar com a minha filha se algo der errado. E... Se você disser que ela não é minha filha, eu mato você... Eu juro. – Falei entredentes.

Ele me olhou, não se atrevendo a dizer nada. Esperou alguns minutos e disse:

- Eu... Não sei como fazer isso. Temos uma certidão em que a menina é minha filha... Com Salma. Uma mentira... Agora quer que eu invente outra? Qual seu plano, afinal? Mentir a vida inteira? Tem noção no que você está se metendo?

- Se eu for julgada, condenada, presa ou seja lá o que for e Heitor estiver com Maria Lua, ficarei bem. Eu só quero que ela esteja segura. Nada mais me importa. E a segurança dela só existe se Anya e Breno estiverem longe... Muito longe.

- Se Heitor não acreditar que a filha é dele com Bárbara, não aceitará a menina. Eu... Tenho certeza disto. – Milena afirmou.

- Um escroto, miserável e desprezível, como o pai. – Sebastian exalou toda sua raiva naquelas palavras.

- Ou seja, desclassificado. Mas eu o amo igual... Com seus mil e um defeitos – confessei – Talvez eu tenha uma chance... Uma única chance... Se ele achar que ela é nossa. Porque... Eu tenho quase certeza que ele também me ama... Louca, insana, impulsiva... Do jeito que sou. Pode me repudiar, junto da filha, por um tempo...

- Mas depois voltará atrás e resgatará as duas. – Milena completou.

- Eu não tenho como fazer isso aqui em Noriah Norte. Não conheço ninguém aqui, porra. Além do mais... Isso não deve ser barato. Caralho, onde se faz um registro falso de nascimento? Quando deve custar esta porra? Eu sou um homem honesto e vocês duas estão me corrompendo.

Milena me entregou Maria Lua e foi até Sebastian, pegando suas mãos e encarando-o:

- Eu queria poder ter sido ajudada quando soube da minha gravidez... E também no momento que perdi o nosso filho. Não tive apoio de ninguém. E neste caso, não estou culpando você, mas todos que estavam à minha volta: minha mãe, Heitor, Allan... Sofri quando soube... Chorei por meses a perda do meu bebê. E eu nunca a vi com vida, entende? Olhe esta criança, Sebastian. Poderia ter sido a nossa. Eu imagino o que Bárbara sente por Maria Lua. E só quem passou por isso, entende... Seja no aborto, seja na adoção, seja no raio que o parta sobre relação mãe e filho. Não vou desampará-la porque sei que se eu a conhecesse na época, ela teria feito o mesmo por mim.

- Sim, eu teria feito. – Garanti.

- Precisamos voltar para o meu país, Milena. Lá eu tenho contatos que poderão me ajudar a fazer isso. E preciso de dinheiro.

- Eu... Não tenho muito. Mas posso pedir para Mandy. Sei que ela não se importará em ajudar, mesmo sabendo a verdade. Ela já havia me sugerido dizer que a menina era minha... E inventar um plano B.

- Não acredito que sua avó sugeriu isso – me olhou incrédulo – Vocês mulheres, são loucas... Todas loucas. Não precisa pedir para Mandy. Eu vou pegar de parte da sua herança.

- Sim, pegue... Eu posso até doar meu rim se precisar. Já li que pode valer muito.

- Porra, onde você lê estas coisas? Às vezes me parece que você tem 15 anos.

- Sebastian, é verdade. Tem pessoas que compram rins de forma ilegal.

- Ok, me dê seu rim, já que quer tanto se desfazer dele.

Fiquei olhando para ele, confusa.

- Entende agora? Você fala como se vender um rim fosse como se desfazer do casaco do Casanova, que você trocou no brechó da esquina.

- Não...

- Esqueça o seu rim, ok?

- Ela falou brincando. Está nervosa. – Milena tentou apaziguar.

- Não, você não a conhece. Ela falou sério.

- Sebastian, por Deus. Eu só quis dizer que eu faço o que precisar. – Tentei me explicar.

- Inclusive ficar sem um rim?

- Eu daria minha vida por esta criança. – Finalizei, de forma clara.

Milena ficou um tempo nos olhando e depois disse:

- Hora de partir, Sebastian. Precisamos comprar passagens imediatamente. Não há tempo para esperar. Bárbara tem que ter uma certidão em mãos se tudo der errado. Inclusive as malas prontas para partir.

Maria Lua acordou chorosa. Decidi dar uma volta com ela para que tomasse um sol. Pela primeira vez me senti aprisionada dentro do apartamento, como se estivesse sufocando.

Passava o tempo todo olhando no relógio, esperando o tempo passar. E ele não passava nunca, nem as horas, nem os minutos.

O dia estava bonito e assim que descemos, parei com o carrinho, em frente à fachada do prédio, admirando as flores e borboletas com meus olhos pintadas de forma perfeita e colorida. Me peguei sorrindo sozinha, lembrando daquele momento mágico, onde nosso ódio começava a se transformar no amor mais louco que já existiu no mundo.

- Que nosso caminho seja de flores... E borboletas coloridas, minha pequena.

Cobri o rosto dela com o protetor do carrinho. O sol estava gostoso, mas um pouco quente. Demos uma volta na quadra, observando o movimento e tentando não surtar.

Menos de uma hora depois, estávamos entrando novamente no prédio.

Peguei Maria Lua no colo e dobrei o carrinho com dificuldade, subindo-o com a outra mão, as rodas pulando a cada degrau, fazendo um som chato e quase quebrando a porra que tínhamos comprado com tanto esforço e gastado uma fortuna.

Por que mesmo escolhemos aquele apartamento? Ah, porque ele era grande, com três quartos e próximo de tudo.

E lembrando que ele tinha um elevador, que conforme a pessoa que nos alugou na época, em breve estaria funcionando. Anos se passaram e o elevador funcionou menos de 24 horas. E sim, eu estava dentro dele com Heitor quando estragou de vez.

Quando estava passando do segundo para o terceiro andar, um dos moradores, conhecido de vista, ofereceu-me ajuda, que aceitei de bom grado. Descer não foi tão difícil, mas subir... Deus, foi um caos.

Agradeci e assim que cheguei na frente da porta, escorei o carrinho, ainda fechado, na parede e coloquei a chave na fechadura. Mas ela não girou. Empurrei a maçaneta e estava aberta.

Enruguei a testa, confusa. Lembrava de ter chaveado a porta quando saí.

- Acho que estou ficando cada vez pior da cabeça – puxei o carrinho, com Maria Lua quase escorregando dos meus braços – Esta sua mãe precisa de um tempo para botar o sono em dia. E para isso, será que podemos dar um pause nos problemas? Você sabe se existe este botão na vida da gente?

Abri o carrinho, mas não a coloquei nele. Ia dar-lhe um banho e depois uma mamadeira para dormir de barriguinha cheia e limpinha.

Assim que abri a porta do quarto, assustei-me ao ver Daniel deitado na minha cama.

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