- Pai, como você consegue? – Heitor ficou admirado.
- Não é difícil. Quer tentar? – Ele olhou para Heitor, que deu dois passos para trás, assustado.
- Não.
- Eu... Preciso entender tudo que está acontecendo. – Allan disse.
- Eu vou contar, Allan. – Mandy falou, sentando no sofá.
- Eu também preciso saber – disse Heitor – Mas Bárbara definitivamente precisa de um banho e descansar. Você comeu algo?
Neguei com a cabeça, não lembrando a última vez que havia comido. Então lembrei que eu estava com fome.
- Quem sabe pedimos algo para comer? – Heitor sugeriu – Porque o jantar do pedido de casamento foi todo fora.
- Pedido de casamento? – Mandy me olhou.
- Você não sabia? – Allan riu, olhando novamente para Maria Lua, que dormia como um anjo no seu colo.
- Não vou negar um banho... Até porque tem bastante gente para cuidar do meu pequeno raio de sol.
- Dispensamos os seguranças? – Allan perguntou para Heitor.
- Não – Heitor olhou para Anon – Quero que coloque mais dois seguranças lá embaixo, de prontidão, Anon. E você e Otávio na porta, neste andar, do lado de fora.
- Nem pensar. Anon’s ficam aqui dentro.
Heitor e Allan me olharam, confusos.
- Vamos pedir comida e deixar Anon de fora? Não faz muito ele estava querendo pôr o emprego dele em risco por minha causa. Jamais eu faria isso. Ele fica, dentro do apartamento e come conosco. Anon 2 também pode, já que é amigo do Casavelha... Quer dizer, Casanova. – Sorri, envergonhada.
- E Ben? – Mandy perguntou.
- Deus... Esqueci de Ben, que ainda deve estar me esperando num aeroporto da Itália. Vó, liga para ele, por favor. E peça que volte. Realmente preciso trocar de roupa. Estou acabada.
Fui na direção do corredor e Heitor me seguiu. Entrei no quarto e peguei uma toalha limpa. Ele jogou-se na minha cama, suspirando.
- Tudo bem? – Perguntei.
- Sonhei em conhecer o lugar onde você dormia – confessou – Mas não desta forma.
- Jura? – Olhei-o, sentindo meu coração colando novamente, pela 47487 vez.
- Minha cabeça nunca esteve tão cheia eu acho... E é tudo de você.
- Isso é bom?
- Eu... Não sei. Faz um tempo que só tem você dentro dela... Usando e abusando de mim.
Sorri e disse:
- Eu vou para o banho.
- Devo acompanhá-la?
- Por hora, não. Seu pai está na sala, junto com minha avó.
- E ainda vou ter que suportar Sebastian Perrone?
Abri a porta, em direção ao banheiro, e disse:
- Não, acho que ele terá que suportar você.
- Se não bastasse tudo... Você ainda é irmã de Sebastian. Quando pretendia me contar? Desde quando sabia?
- Eu sabia há um bom tempo. E quando pretendia contar? Não sei... Tive medo da sua reação.
- Devo saber de mais alguma coisa que você não me contou? Tipo, há meses ou... Anos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...