Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 237

- Pai, como você consegue? – Heitor ficou admirado.

- Não é difícil. Quer tentar? – Ele olhou para Heitor, que deu dois passos para trás, assustado.

- Não.

- Eu... Preciso entender tudo que está acontecendo. – Allan disse.

- Eu vou contar, Allan. – Mandy falou, sentando no sofá.

- Eu também preciso saber – disse Heitor – Mas Bárbara definitivamente precisa de um banho e descansar. Você comeu algo?

Neguei com a cabeça, não lembrando a última vez que havia comido. Então lembrei que eu estava com fome.

- Quem sabe pedimos algo para comer? – Heitor sugeriu – Porque o jantar do pedido de casamento foi todo fora.

- Pedido de casamento? – Mandy me olhou.

- Você não sabia? – Allan riu, olhando novamente para Maria Lua, que dormia como um anjo no seu colo.

- Não vou negar um banho... Até porque tem bastante gente para cuidar do meu pequeno raio de sol.

- Dispensamos os seguranças? – Allan perguntou para Heitor.

- Não – Heitor olhou para Anon – Quero que coloque mais dois seguranças lá embaixo, de prontidão, Anon. E você e Otávio na porta, neste andar, do lado de fora.

- Nem pensar. Anon’s ficam aqui dentro.

Heitor e Allan me olharam, confusos.

- Vamos pedir comida e deixar Anon de fora? Não faz muito ele estava querendo pôr o emprego dele em risco por minha causa. Jamais eu faria isso. Ele fica, dentro do apartamento e come conosco. Anon 2 também pode, já que é amigo do Casavelha... Quer dizer, Casanova. – Sorri, envergonhada.

- E Ben? – Mandy perguntou.

- Deus... Esqueci de Ben, que ainda deve estar me esperando num aeroporto da Itália. Vó, liga para ele, por favor. E peça que volte. Realmente preciso trocar de roupa. Estou acabada.

Fui na direção do corredor e Heitor me seguiu. Entrei no quarto e peguei uma toalha limpa. Ele jogou-se na minha cama, suspirando.

- Tudo bem? – Perguntei.

- Sonhei em conhecer o lugar onde você dormia – confessou – Mas não desta forma.

- Jura? – Olhei-o, sentindo meu coração colando novamente, pela 47487 vez.

- Minha cabeça nunca esteve tão cheia eu acho... E é tudo de você.

- Isso é bom?

- Eu... Não sei. Faz um tempo que só tem você dentro dela... Usando e abusando de mim.

Sorri e disse:

- Eu vou para o banho.

- Devo acompanhá-la?

- Por hora, não. Seu pai está na sala, junto com minha avó.

- E ainda vou ter que suportar Sebastian Perrone?

Abri a porta, em direção ao banheiro, e disse:

- Não, acho que ele terá que suportar você.

- Se não bastasse tudo... Você ainda é irmã de Sebastian. Quando pretendia me contar? Desde quando sabia?

- Eu sabia há um bom tempo. E quando pretendia contar? Não sei... Tive medo da sua reação.

- Devo saber de mais alguma coisa que você não me contou? Tipo, há meses ou... Anos.

- Ela... Não me contou nada.

- Nem deveria. Ela é minha amiga... Ou melhor, amiga e cunhada. Eles vão morar juntos.

Heitor me abraçou por trás, apertando-me contra seu corpo, nossos olhos refletidos no espelho:

- Assim como nós... Também vamos morar juntos.

Virei-me de frente para ele, encarando-o:

- Me diga que isso não é um sonho.

- Isso não é um sonho... Mas o que houve antes parece ter sido um pesadelo.

- Eu... Acho que precisamos comer. Depois eu vou mandar minha avó e seu pai irem conversar em outro lugar... Ou dormir aqui mesmo, porque tenho 2 quartos sobrando.

Ele riu divertidamente:

- Meu pai não faria isso.

- Ok, mas eu preciso descansar. E quando eles se forem, eu vou contar tudo para você... Com tempo.

- Pode ser... Ao meu lado, na sua cama?

- Eu... Gostaria muito, desclassificado.

Ele alisou meu pescoço carinhosamente:

- Espero que ele não consiga caminhar nunca mais.

- Eu também... Mas agora... Vamos? – Peguei a mão dele.

- Vamos. Estou ansioso pela verdade, por mais que eu tenha adiado.

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