Resumo do capítulo Quem vamos matar primeiro? (II) de Como odiar um CEO em 48 horas
Neste capítulo de destaque do romance Romance Como odiar um CEO em 48 horas, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
As mãos quentes dele me ajudaram, tocando meus seios delicadamente, espalhando sem pressa, descendo por parte da barriga, enquanto começava a secar sobre a minha pele.
- Corro risco que querer ficar trancado com você 24 horas por dia e não querer fazer mais nada da vida a não ser fazer amor com você, Bárbara Novaes.
- Prometo não o fazer enjoar de mim... Nunca.
- Como se isso fosse possível – riu, enquanto levantava – Me diga que o chuveiro é quente...
- O que está pensando, desclassificado? Eu pago a luz, se é isso que quer saber. – Brinquei.
- Bem, é possível fazer amor com um bebê no quarto ao lado. Então, sinceramente, me sinto um pouco mais tranquilo com futuro.
- Confesso que o teste foi feito hoje. No começo achei que não conseguiria.
- Mas conseguiu... Aliás, de forma perfeita. – Os olhos passaram por cada parte do meu corpo, com olhar ordinário.
- Acho que preciso de um banho mais do que você. – Levantei.
- Que tal juntos? Você pode ter dificuldade para se esfregar.
- Não, não tenho – comecei a rir – Alguém precisa ficar atento à Maria Lua.
- Por Deus... E precisa ser eu? Aquela criança entende cada palavra do que eu digo, juro.
Comecei a rir e falei, da porta:
- Vista-se. E vá verificar se ela está bem.
- Ok. – Ele revirou os olhos e suspirou.
Eu não sei ser era realmente resistência ou se Heitor tinha medo de se apegar à criança. Mas eu vi a forma como ele falava com ela um tempinho antes e não percebi nenhum tipo de repúdio ou algo do tipo. Pelo contrário, ele pareceu-me muito à vontade com Maria Lua.
Tomei um banho rápido, como era hábito depois que um bebê apareceu na minha vida. Troquei de roupa enquanto Heitor banhava-se. Maria Lua continuava dormindo.
Fui preparar um café puro e logo ele apareceu na cozinha, com os cabelos úmidos, a roupa amassada, e parecendo ainda mais lindo e atraente do que nunca.
Enquanto eu pegava as xícaras, ele abraçou-me por trás, descansando a cabeça no meu ombro:
- Depois do café, podemos partir? As malas já estão prontas. Não há mais motivos para esperarmos.
- Eu estou preparada. – Apertei as mãos dele entre as minhas.
- Quero acordar com você todos os dias, Bárbara.
- Acordará, Heitor... Para sempre.
Senti seus braços me apertarem de tal forma que quase sufoquei. E nunca um sufoco foi tão perfeito e cheio de amor. Nunca, na vida, me senti tão protegida. Como se nada mais pudesse me atingir a partir daquele momento.
Enfim, eu e minha filha poderíamos ficar juntas, sem medo, sem mentiras, com o pai que no fim não era pai, mas que seria, mesmo sem ser... Opa, isso era muito confuso.
Ele pegou a xícara de café e ligou para Anon. Eu fui organizando mais algumas coisas que conseguiria levar, já que não estava fugindo para outro país agora.
Anon e outro segurança levaram as malas. Peguei Maria Lua no colo e desci, logo atrás deles, com Heitor ao meu lado. Quando estávamos passando do quarto para o terceiro andar, a porta de um dos apartamentos abriu-se e cumprimentei minha vizinha do andar de baixo.
- Seria um bom dia, se eu não tivesse acordado amedrontada de sua cama cair sobre a minha, rompendo o piso e no caso o meu teto. – Ela disse, olhando com cara de poucos amigos para mim, de forma descarada e demonstrando seu descontentamento.
- Imagina seu teto se romper e um homem destes cair sobre a sua cama. – Olhei para Heitor, debochadamente. – Aposto que você estaria me agradecendo neste momento. Detesto gente invejosa e mau-amada.
Ela foi descendo mais devagar, sem palavras, não querendo ficar mais tão próxima de nós.
- Pelo visto a vizinha de baixo vai ficar feliz com sua partida. – Heitor me olhou de relance.
- Em anos morando aqui na primeira pisada de bola ela já vem com pedras na mão... Me poupe.
- Bárbara, como você aguenta subir e descer isso aqui diariamente? – Heitor perguntou, demonstrando cansaço ao chegar no térreo.
- Bem, podemos dizer que é só você que me chama assim. E eu gosto. – confessei – É tão... Você.
Ele deu um beijo no meu rosto e olhou para Maria Lua.
- É agora que ela chora?
- Não... Ela não chora o tempo todo. – toquei a ponta do nariz dela, carinhosamente. – Veja se não dá vontade de apertá-la...
- Sim, até esmagar.
Olhei para ele, enrugando a testa, surpreendendo-o com um leve sorriso, fixo nela. – No bom sentido. – Explicou.
Quando o carro chegou no estacionamento, Maria Lua já começava a ficar inquieta e eu sabia que era hora da mamadeira.
Chegamos no elevador e Anon nos acompanhou, com as malas.
- Ninguém usa este elevador a não ser nós – Heitor explicou – É privativo, do estacionamento para a cobertura. Tem outro que vem do térreo, que é o elevador social. Aquele é usado por qualquer pessoa. Você só usará este. Sairá sempre no estacionamento do terceiro andar e Anon estará esperando por você. Embora esteja há anos comigo, que nem lembro quando exatamente começou... Vou deixar Anon encarregado da sua segurança... E da bebê. Porque só confio nele para fazer isso.
Olhei para Anon, que disse:
- Será um prazer protegê-las, Senhora Bongiove.
Sorri e bati no braço dele:
- Quem diria que você me jogou para fora da Babilônia, hein Anon, seu desclassificado. Agora vai ter que cuidar para ninguém me botar para fora dos lugares. Quanta virada a vida dá. E não pense que vai ter moleza, bonitão. Eu e Maria Lua podemos dar mais trabalho que o CEO aqui – falei baixo, cochichando, como se alguém pudesse nos escutar, mesmo estando só nós três no elevador – Tem muita gente querendo pegar estes seis quilos de carne com boca e levar de mim. Talvez você tenha que fazer com eles o mesmo que fez com Daniel, se é que me entende. – Cutuquei o braço deke, repetidas vezes.
- O que ordenar, farei, Senhora Bongiove.
- Sério isso? Quem vamos matar primeiro, Anon? Com requintes de crueldade, por favor. – Falei, empolgada.
Ele arregalou os olhos para Heitor, que sorriu divertidamente, balançando a cabeça.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...