Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 249

Resumo de Você não vai acreditar (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo de Você não vai acreditar (II) – Uma virada em Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel

Você não vai acreditar (II) mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Ela sorriu divertidamente:

- Pelo visto Heitor não contou. Não contou sobre o contrato, não contou sobre eu ter dormido com o seu ídolo, não contou sobre a proposta de sociedade que ele me fez para que eu não fosse embora... Contou sobre nossos planos para o futuro? Casar, morar em outro país, abrir uma casa noturna nos Estados Unidos, maior e mais conhecia que a Babilônia. Ei, já contou das nossas viagens durante as madrugadas, no seu jatinho particular, transando até chegarmos ao destino?

Respirei fundo, fazendo o ar preencher meus pulmões por completo. Descruzei os braços e disse:

- Passado – fui até o lado de Heitor e entreguei a mamadeira na mão dele, que segurou, olhando-a – Contratos podem ser rompidos. Famosos dormem com vagabundas de luxo para se satisfazerem. A proposta da sociedade não está mais de pé. Ou seja, pode ir embora. Sobre os planos para o futuro... Bem, o plano do futuro de Heitor está nas mãos dele neste momento: criar uma filha e ser um homem de família. Ele não é mais o homem que você conheceu. Hoje ele é muito mais o CEO da North B. do que o bêbado que mal sabia o que acontecia na Babilônia. As viagens... Bem, ficarão nos seus sonhos, pois não acontecerão novamente. Agora, se nos dá licença, precisamos alimentar nossa filha que acordou faminta.

- Filha? – Ela olhou para Heitor.

- Você realmente não gosta de contar as coisas, amor! – sorri, batendo no peito dele levemente com o dorso da mão – Ainda não falou a ela que você é papai?

- Eu sou papai. – Ele disse, um sorriso forçado no rosto.

- Isso é brincadeira de mau gosto? – Ela o olhou.

- Não. – Ele respondeu firmemente.

Ela virou as costas e tentou abrir a porta, sendo que fechadura não funcionava manualmente. Sorri internamente, indo até o sensor e colocando o dedo, desbloqueando a porta:

- Tenha um bom dia, “loira do pau do meio”. Seus dias de estrela do pole dance estão prestes a acabar. Muita coisa mudou desde que entrei na vida do seu chefe. Dentre elas, ele não é mais chupado... Ele chupa. – Pisquei e fechei a porta na cara dela.

Passei furiosa por Heitor, que disse:

- Eu não sei o que ela fazia aqui.

- Já deveria ter acabado com esta porra. – Reclamei, voltando e agarrando a mamadeira da mão dele.

- Estou tentando... Agora mais este contrato. Preciso reler.

- Não precisa – eu disse subindo as escadas – Pague a quebra do contrato e ponto final – estava no topo da escadaria quando disse – E trate de trocar o jatinho, caso queira que eu entre nele um dia, porque não sento de jeito nenhum numa poltrona que você tenha transado com ela.

- Ei, desclassificada, olhe se tenho caro de que faço isso – ele abriu os braços – Sou só um pai de família indo para o trabalho. Não mereço um beijo antes de partir? – um sorriso no canto dos lábios já me derreteu.

- Quando ela sumir definitivamente da sua vida, seja pessoal ou profissional, vai ganhar o beijo.

- Vai fazer greve de beijo? – Ele perguntou.

- Bem, só antes de ir para o trabalho. Liberado à noite.

- Venha para o meu quarto. Não provisoriamente... Permanentemente.

- Então tome seu lugar, Heitor... De pai, de companheiro... Eu preciso disso. Escolhi ser a mãe dela... Sei que você não escolheu ser o pai, mas eu gostaria muito que fizesse este papel. Amo você... E sabe que não poderemos gerar um filho de sangue. Maria Lua é o que temos... É parte de nós.

- Me dê um tempo, Bárbara! Preciso digerir isso tudo.

- Não demore, por favor... Isso serve para a loira do pau do meio também.

Um mês se passou e não houve nenhuma mudança nas nossas vidas, a não ser Maria Lua, que continuava a crescer como uma abóbora.

Anya e Breno não nos procuraram.

Sebastian e Milena compraram um apartamento no mesmo prédio de Heitor, deixando o meu antigo edifício sem elevador.

- Ela está... Não sei. – Ele deu de ombros.

- Você que quis dar a mamadeira?

- Sim. – Confessou.

Sentei no braço da poltrona e abracei-o. Assim que me viu, os olhos verdes dela me encararam e as pernas chutaram o ar com força, sorrindo.

- Oi, raio de sol. Mamãe chegou!

- Você acha que “eles” ainda podem aparecer? – Heitor virou o rosto na minha direção, seriamente.

- Eu gostaria de pensar que não. Mas tenho certeza de que sim. O dinheiro deve estar acabando.

- Eu... Me pego pensando no que fizeram com a sua amiga... E não me passa pela cabeça vê-la junto deles.

- Nem na minha.

Maria Lua pegou o dedo de Heitor e colocou-o na boca. Ele tentou retirar, mas logo desistiu.

- Caralho, você não vai acreditar! – Ele quase gritou, me empurrando sem querer de onde eu estava sentada.

- Heitor, o que houve?

- Está nascendo um dente... Eu tenho certeza... Sinto um dente aqui.

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