Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 255

Ben ficou me encarando, sem dizer nada.

- Acha mesmo que eu não sou um bom homem? Eu sou o melhor de todos, senhor Benício. – Provoquei.

- Tudo, menos Benício, chefinho. Sim, você é absolutamente perfeito. E quer saber? Bárbara teve sorte... E nem sei se... Ah, porra.

- O que foi?

- Eu... Preciso ir... Correndo, rápido, voando.

- Onde?

- Caralho... Isso vai dar ruim... – Ele desceu as escadas tropeçando em todo mundo que encontrou pelo caminho.

Peguei o celular e liguei para o meu advogado, que já esperava dentro do escritório da Babilônia, com o contrato pronto para ser assinado.

Assim que voltei para a mesa, enquanto aguardava o contrato, Cindy levantou, passando pela minha frente, o vestido colado ao corpo e curto quase mostrando sua calcinha:

- Eu... Preciso tirar a roupa.

- Tirar a roupa? – Perguntei, confuso.

- Já passou dez minutos da minha entrada. Gosto de atrasar... Mas não tanto. Vou... Tirar a roupa... Já estou com o que vou usar por baixo. Os últimos shows serão inesquecíveis – Ela piscou.

- Vai fazer pole dance com strip-tease? – Arqueei a sobrancelha, pouco me importando se ela achava que aquilo poderia me trazer algum problema. Pelo contrário, acho que daria ainda mais ibope.

- Eu... Porra, preciso ir ao banheiro! – Ela correu, com o vestindo subindo, a calcinha fio dental completamente à mostra.

Olhei no relógio. Dez minutos de atraso e o pessoal seguia parado, olhando para cima, esperando o palco descer e ela aparecer. Seria uma grande perda profissional. Eu esperava encontrar uma atração tão boa quanto a loira do pole dance.

- Essa mulher é muito gostosa. – Danilo disse – É boa de foda?

- Faz tudo que você ordenar. – Falei desinteressadamente.

- Estou louco para prová-la.

- Certamente fará isso hoje mesmo. – Falei certo de que Cindy faria sexo com ele.

Eu já fui aquele tipo de homem. E Cindy jamais deixaria de ser aquele tipo de mulher.

As luzes se apagaram e os gritos histéricos ecoaram por toda Babilônia. As sirenes ligaram e os led’s vermelho piscante foram acionadas.

- Estou ansioso para ver ao vivo e de pertinho o que a gostosa da Cindy Connor sabe fazer. – Danilo falou, excitado.

Virei na direção do palco, que começava a descer automaticamente. O efeito da fumaça branca tomava conta de tudo.

As dançarinas foram aparecendo, todas de costas, com as mãos na cabeça, grudadas aos postes do pole dance. Então começou a tocar a música. Virei, balançando a cabeça, sorrindo: “Arrasa na sua última noite, Cindy Connor”, pensei.

Mas quando ouvi “Queens of New Orleans”, na voz clara de Bon Jovi, levantei, confuso. Desde quando Cindy dançava ao som de Bon Jovi?

Elas começaram a dançar. Cindy parecia mais baixa... E com mais peitos e bunda. A luz ainda não estava refletida diretamente sobre elas. E a do meio não dançava tão habilidosamente quanto as outras, embora não deixasse a desejar, seguindo seu próprio ritmo, sobressaindo-se.

Ela segurou as mãos no poste e ficou de costas, rebolando a bunda perfeita demoradamente, enquanto todos foram a loucura, gritando. Usava um sutiã prateado e uma quase calcinha que brilhava, ofuscando a visão.

- Ela é muito gostosa! – Danilo disse – Vem com o papai... Vou fazer você rebolar no meu pau a noite inteira.

Ela virou de frente e os holofotes foram diretamente nela.

- Bárbara? – Gritei, sentindo o ar faltar.

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