Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 258

Cindy veio na minha direção, preparada para me agredir. Mas Heitor foi rápido e me retirou de seu colo, colocando-me atrás dele, com seu corpo na frente do meu, para proteger-me.

- Sua vadia ridícula. – Ela gritou.

Heitor pegou os pulsos dela e disse, entredentes:

- Desculpe-se agora pelo que disse.

- Eu? Nem morta.

- Agora! – ele gritou – Ela é minha mulher e ninguém vai tratá-la deste jeito, entendeu? Muito menos dentro da “minha” Babilônia.

- Você mesmo já a tratou pior, Thor. – Ela debochou.

- Eu não a conhecia. Peça perdão, ou vou acabar com sua fama e fortuna. E não estou blefando, Cindy.

Ela o encarou e ficou séria. Talvez tenha se amedrontado de ele realmente cumprir a promessa.

- Desculpe – ela me olhou – Por tê-la chamado de vadia e ridícula.

Virei o rosto na direção dela:

- Me desculpe por ter colocado o laxante no seu drinque.

- De verdade... Desculpe – ela encarou-me – Porque a chamei de vadia ridícula, mas pensei inúmeras outras coisas, como vagabunda de quinta, prostituta de motel barato, alpinista social...

- Desculpo, do fundo do meu coração. Porque eu também poderia só ter colocado laxante no seu copo, mas também cuspi duas vezes... E mandei Heitor retirar o seu belo poste do quarto dele, colocando no lugar uma poltrona enorme, onde eu sento de pernas abertas para ele me...

Heitor virou-se e colocou a mão na minha boca:

- Você não precisa descer ao nível dela, Bárbara.

- Eu sei... Me desculpe, Heitor – beijei seus dedos, antes de retirá-los da minha boca, onde ele tentava conter minhas palavras – De verdade. Vá... Assine o que precisa. Vou me trocar e espero você aqui.

- Não saia em hipótese alguma, ok? Volto em dez minutos, no máximo.

- Estarei aqui... Afinal, eu ainda nem gozei. – Sorri.

- Safada... – Ele balançou a cabeça e saiu, com uma Cindy, que me lançou um último olhar maquiavélico e raivoso e o seguiu, completamente aturdida.

Não me importei de ele ir com a camisa completamente aberta, o peito aparecendo. Eu já não tinha mais dúvidas dos sentimentos dele, tampouco de sua fidelidade no nosso relacionamento.

Desci até um dos camarins e coloquei meu vestido de volta. Saber que Cindy Connor deixaria a Babilônia me fez respirar aliviada. Heitor me amava e agora havia provado isso de uma vez. Porque tudo que eu pedi, desde sempre, foi ela fora. Eu sabia que enquanto ela estivesse entre nós, teríamos problemas.

De nossos tantos problemas, pelo menos um estava resolvido agora.

Esperei por Heitor sentada em sua cadeira, no escritório, enquanto remexia na papelada sobre a mesa, dentre contratos de funcionários e informes de rendimentos.

Ele abriu a porta e me encarou:

- Vejo uma nova CEO?

Levantei imediatamente:

- Não! Vê só uma mulher curiosa... Demais. – Fui na sua direção e passei os braços sobre seus ombros, enlaçando-o pelo pescoço.

- Quero fodê-la agora... Na minha mesa.

- Jura? – debochei – Pode ser em casa? Estamos aqui há um bom tempo. É a primeira vez que deixo Maria Lua sozinha. A última vez que fiz isso foi quando... Encontrei as duas vagabas no seu apartamento. Preciso me acostumar a ficar longe dela ainda. No momento estou morrendo de saudades do nosso raio de sol.

- Ok... Também estou aqui há muito tempo. E poderia dizer que não tenho pressa de voltar, porque você está aqui comigo. Mas já não é de hoje que o voltar para casa não é só por você... Mas por ela também. – Confessou.

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