Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 259

Resumo de Amo você (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo do capítulo Amo você (II) do livro Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de Amo você (II), um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Como odiar um CEO em 48 horas. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

- Ah, caralho, faz algo, Thorzinho. – Ben implorou. – Ela está acabando comigo.

Heitor cruzou os braços e sorriu, levantando os ombros:

- Esta é a minha mulher!

Ben me puxou, afastando-me de Anon.

- Nós estamos nos conhecendo, Babi. – Explicou.

- Conhecendo... Agora ou há mais tempo?

- Mais tempo. – Anon explicou.

Olhei na direção dele e depois para Ben:

- Eu sabia que tinha alguém... Tinha certeza.

- Eu... Fiquei um pouco constrangido de contar. Thorzinho poderia não curtir muito... Afinal, é o segurança dele.

- “Eu” não curtir? Ele é só o meu segurança. Nunca nutri um amor platônico por ele.

- Fico feliz com esta parte – Ben suspirou – Tenho permissão, então? – Olhou para Thor.

- Permissão? Você não é Maria Lua para eu lhe dar permissão, Ben. Vai fundo... Ou melhor... Que ele vá. – Sorriu, ironicamente.

Ben olhou para Anon:

- Estou fodido, Anonzinho.

- Ainda não, Ben. – Anon disse, debochado.

- Ah, porra, eu não tenho tempo para vocês dois – Heitor disse, pegando minha mão – Vamos, os dois, agora.

Seguimos por um corredor que eu não conhecia e Ben e Heitor foram atrás de nós. Saímos numa enorme garagem, onde estava o carro que eu e Ben viemos e o Maserati.

- E agora? Vamos em qual deles? – Perguntei.

- Acho mais seguro no Mercedes, senhor. – Falou Anon.

- Ok, vamos todos no Mercedes. – Heitor concordou.

Entramos no carro e Ben sentou na frente.

- Já estão tão íntimos assim? – Perguntei.

- Está com ciúmes, meu amor? – Heitor puxou-me para perto dele.

- Eu... Eu...

- Diga, Babi. – Ben virou para trás, me encarando.

- Claro que estou com ciúmes, porra. Eu amo Ben... Muito. Ele é importante para mim. E sei o quanto ele merece alguém legal e que o faça feliz. Só nós dois sabemos o quanto ele sofreu e não quero isso de novo. Porque ele só merece coisas boas.

- Eu não vou fazê-lo sofrer, senhora Bongiove. – Anon falou, olhando-me pelo retrovisor.

- Não mesmo. Anonzinho é um gentleman. – Ben sorriu na direção dele.

- Anonzinho... – Heitor riu – Poderia dar a partida e nos levar para casa, por favor? E já vou avisando, não quero você dormindo no meu apartamento. Não vamos misturar negócios e prazer.

- Falou o homem que nunca fez isso. – Ben olhou-o.

- Eu... – Heitor ficou sem palavras.

- Só quis dizer... Não se preocupe, Thor. – Ben começou a rir.

- Aliás, Ben, Cindy está indo embora. Ela ainda não vendeu o apartamento dela no prédio. Por que você não compra?

Ben gargalhou, não conseguindo parar.

- Não entendo o que falei de tão engraçado. – Heitor ficou confuso.

- Thorzinho... Nunca ouvi uma piada tão engraçada. Eu? Comprando um apartamento naquele prédio? Acha que eu sou um CEO ou algo do tipo? Até pouco tempo atrás eu era comentarista de moda de uma revista falida, que ninguém lia. Contava as moedas para pagar a parte de Babi no aluguel. Nem trabalhando a vida inteira eu conseguiria pagar aquilo.

- Mas agora você pode, afinal, vai gerenciar a Babilônia.

Um silêncio pairou entre nós.

- Vou? – Ben olhou na direção dele, enquanto cruzei com os olhos de Anon no retrovisor, que se desconcentrava rapidamente do trânsito.

- Temos um novo gerente da Babilônia. A partir de agora.

Bati palmas, alegre, feliz. Eu sempre achei que Ben era a pessoa ideal para tocar a Babilônia.

- Vamos vir mais vezes, não é mesmo, Heitor? – perguntei – Gostei muito daquele corredor.

- E eu mais ainda. – Ele pegou minhas pernas, colocando-as para cima do seu colo, enquanto alisava a parte que desnuda pela fenda do vestido.

- Ainda assim, o apartamento sairia fora do meu orçamento. – Ben continuou, pensativo.

- Ah, Ben, deixa de chatice. Eu dou o apartamento para você. Se dei para Cindy, por que não daria pra você?

- Thorzinho, você gosta muito de dar coisas para as pessoas. Vai falir.

- Não vou... Nem em sonho – ele garantiu – Está tudo sob controle.

- Senhor Casanova, não querendo atrapalhar vocês, mas tem um carro nos seguindo desde que saímos da Babilônia – Anon falou – Isso não parece bom.

Heitor virou para trás e fiz o mesmo movimento.

- Não consigo ver nada dentro do carro – Heitor observou – Tem certeza, Anon?

- 99% que estamos sendo seguidos, senhor.

- Ah, meu Deus, vamos morrer. Que porra! Devo começar a gritar? – Ben falou, preocupado.

- Acalme-se, Ben – Anon tocou a perna dele – Ligue para o número que tenho registrado como SOS, por favor – entregou o próprio celular para Ben – É a empresa contratada de segurança privada.

Neste instante o carro que estava alguns metros atrás, aumentou a velocidade e tentou emparelhar ao lado de Anon, que acelerou, ficando claro que realmente estávamos sendo seguidos.

Senti meu coração bater mais forte e apertei a mão de Heitor, amedrontada. Ouvimos estouros ensurdecedores, que imaginei serem tiros.

Heitor se jogou sobre mim, fazendo-me deitar sobre o banco. Ben começou a gritar histericamente.

Senti o peso do corpo de Heitor sobre o meu, o coração dele batendo tão forte e o encarei, na penumbra, o carro iluminado somente pelas luzes dos postes, em alta velocidade:

- Amo você. – Foi a única coisa que consegui dizer.

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