Se era o correto a fazer pagar pela menina, claro que não! Mas no momento, não tínhamos solução e não conseguíamos pensar direito.
- Eu creio que dez milhões de norians estariam de bom tamanho – Breno falou – Daria para comprarmos uma casinha num bairro melhor... Talvez um carro ou uma moto potente. Anya sempre quis colocar peitos – olhou para a mulher, sorridente – E acho que realmente ela precisa. Além de serem pequenos, um é maior que o outro.
- Nossa, coisas extremamente necessárias! – não me contive – E depois, vão alegar o que? A casa precisa de manutenção, o carro tem que ser trocado por um mais novo, a bunda caiu também... Porque não fazem uma cirurgia e não trocam os cérebros doentes de vocês? – Explodi.
- Bárbara... – Heitor tocou meu braço, alisando suavemente, enquanto me encarava – Deixa-me resolver, por favor.
- Isso nunca vai ter fim, não é mesmo? – Perguntei, olhando na direção deles.
Os olhos de Anya entraram dentro dos meus. Ela não precisava responder. Acho que todos ali sabíamos que seríamos chantageados para sempre.
- Como vocês passaram pelos meus seguranças? – Heitor perguntou.
- Não é só você que é importante, senhor Casanova – Breno respondeu – Também tenho os meus contatos... E eles não são tão ruins. Aliás, quando quiser matar uma pessoa novamente, mate bem matado. Até eu teria feito melhor que o seu guarda-costas.
- Daniel está vivo? – Perguntei, sentindo um frio na espinha.
- Não deveria? – Anya foi sarcástica.
- Vocês tiveram algo a ver com o atentado contra Bárbara? – Heitor perguntou, seriamente.
Os dois não responderam. Depois de um breve silêncio, Heitor mudou a tática:
- Dois milhões de norians por uma resposta concreta para a minha pergunta.
Breno e Anya se entreolharam e ela disse:
- Foi Daniel.
- Daniel? – Perguntei novamente, mesmo tendo ouvido de forma clara e límpida o nome dele saindo da boca dela, enquanto apertava instintivamente Maria Lua contra mim.
- Daniel é um homem com muitos contatos, senhor Casanova – Breno disse – Até mais do que eu, acredite. Ele sim é um problema para vocês. Nós... Bem, nós só queremos o melhor para a menina...
- E o melhor é que ela fique com vocês. – Anya completou.
- Sim, desde que os sustentemos eternamente. – Debochei, chocada com a forma como eles eram hipócritas.
- Como souberam que foi Daniel? – Heitor perguntou.
- Ele disse... Que daria um susto em Bárbara.
Heitor apertou minha mão, aposto que tão assustado quanto eu naquele momento.
Anya e Breno levantaram. Ele falou:
- Queremos dinheiro vivo, por favor. Trocar cheque é incômodo e complicado para nós. Levamos tempo para fazer uso do dinheiro que o outro pai da criança nos deu. – Referiram-se a Sebastian.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...