Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 263

Resumo de Façam o preço e eu pago (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo de Façam o preço e eu pago (II) – Uma virada em Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel

Façam o preço e eu pago (II) mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

- A questão é que mais cedo ou mais tarde, Bárbara e Heitor terão que entrar com o pedido na justiça. Eles não vão descansar... Quererão mais e mais, sobreviver do dinheiro dos Perrone para sempre. – Allan falou.

- Enquanto o nome de Sebastian estiver na certidão, estamos seguros. – Ben disse.

- Mais alguém sabe que Sebastian não é o pai? – Heitor me perguntou.

- Eu... Achava que conhecia Salma, até ler os diários dela. Depois de toda forma que ela usou para engravidar, já não tenho mais certeza de nada sobre minha amiga. Mas a única pessoa que tenho certeza que sabe a verdade é Daniel.

- Este desgraçado está morto.

- Não ouvimos falar nada sobre isso, Heitor. Como podemos ter certeza?

- Eu vou mandar Anon imediatamente ir até lá e verificar.

- Mas isso faz tempo... – lembrei – E a ordem que você deu não foi “matar”.

- Anon não é um homem de fazer as coisas pela metade.

- Ah, não mesmo! – Ben disse imediatamente, fazendo todos os olhares caírem sobre ele – Estou falando... De matar pessoas... Tipo: ele não mata só um pouquinho... Mata... Matado. – Ele ficou completamente confuso.

Discutimos mais de uma hora e não chegamos à nenhuma conclusão do que fazer. A única certeza por enquanto era aguardar eles aparecerem novamente e fortalecer a segurança de Maria Lua.

No dia que Maria Lua estava fazendo sete meses, no final do dia teve febre de 38,5 graus.

- Precisamos levá-la à Pediatra, Heitor. – Falei, percebendo que ela estava abatida e chorosa.

- Ok, vamos. Vou mandar Anon chamar a segurança e ligarei para a doutora nos esperar na Clínica.

Quase dois meses e eu não havia saído para nenhum lugar com Maria Lua. A sorte é que Nicolete sempre estava comigo e as visitas de Mandy estavam cada vez mais frequentes.

Enquanto eu trocava a fralda dela e Nicolete preparava a bolsa com roupas e pertences dela, Heitor entrou no quarto:

- A doutora está num congresso. Só retorna na próxima semana. Me indicou um hospital que fica próximo e que é de confiança. Vai ligar e pedir para um Pediatra que é amigo dela nos esperar.

- Ótimo. – Peguei Maria no colo, cobrindo-a com uma mantinha leve enquanto ela reclamava com choro.

Fomos na Mercedes e um carro com guarda-costas armados nos escoltou na frente e outro atrás. Depois da tentativa de assalto ou assassinato, nada mais fugia dos olhos de Heitor, principalmente com relação à segurança de todos.

O hospital era infantil e realmente assim que entramos na recepção, já havia um médico à espera de nossa filha. Depois de examinada, o médico pediu um exame de sangue. Enquanto isso, precisaríamos aguardar sair o resultado.

Heitor que a segurou para retirarem o sangue do bracinho. Assistir uma agulha perfurá-la me fez chorar copiosamente. Virei-me de costas, para não assistir, só ouvindo o choro incontrolável e de dor dela. Quando vi os enfermeiros saírem, ambos tocando meu ombro, parecendo entender o meu sentimento, voltei-me para eles novamente.

Heitor já estava com ela no colo, a cabecinha deitada em seu ombro. Percebi os olhos dele avermelhados. Certamente havia chorado também.

- Acalme-se, meu amor! Papai promete que isso não vai acontecer novamente, ok? – Ele disse enquanto alisava os cabelos dela.

Suspirei e abracei-os, sentindo meu coração se partir:

- Espero que não seja nada grave.

- Não há de ser. Ela é forte, não é mesmo? – Ele olhou para Maria e respirou fundo, suspirando, nervoso.

- Vocês podem voltar para a recepção e aguardar lá. – Avisou a enfermeira – Assim que o resultado estiver pronto, chamamos vocês e estarão liberados.

- Obrigada. – Falei, enquanto me dirigia com o dedo entre a mãozinha dela, que o segurava, ainda no colo de Heitor.

A sala de espera era ampla e arejada. Os móveis todos brancos, inclusive as poltronas. Uma TV de tamanho grande estava ligada com desenho animado e bem colorido, que chamou imediatamente a atenção de Maria Lua, que parou de chorar.

Sentamos nas poltronas e Heitor me entregou ela, com os olhinhos vidrados na tela, já mais calma.

Olhei o braço gordinho com o adesivo e disse:

- Isso doeu mais em mim do que nela.

Senti meu coração se quebrar em mil pedaços e o medo tomar conta de mim. Não poderia deixá-los levarem a minha filha. Eu seria capaz de matá-los antes de entregá-la a eles.

Heitor pegou minha mão firmemente e disse:

- Ela não pertence a vocês. Ela é nossa... É minha filha. E posso fazer um DNA se vocês assim preferirem.

Olhei na direção dele, sabendo que estava blefando, mas entendendo onde queria chegar.

Breno escorou-se no encosto da poltrona confortável, esticando as pernas e rindo debochadamente:

- Não, Casanova. Você não é o pai da menina. Mas nós sabemos quem é.

Heitor ficou calado, talvez sem saber o que dizer naquele momento. Eu não acreditei no que ouvi. Como eles sabiam? Os diários não diziam... Salma acreditava que Heitor era o pai de Maria Lua. Ela não mencionou a hipótese de ser outra pessoa.

- Quanto vocês querem? – Heitor foi direto.

- Que bom que você sabe que ela tem um preço – Breno falou – Vamos discutir isso civilizadamente, de homem para homem.

- Você não é um homem... É um animal, um abusador de meninas inocentes, um verme que sobrevive de chantagem. Eu vou pagar o que vocês quiserem, mas tenham certeza de que vou transformar a vida de vocês num inferno depois disso.

- Então não devemos pedir dinheiro, Breno – Anya olhou para o marido – Creio que o melhor a fazer seja entregar a menina ao pai... Ou dizer que não sabemos quem ele é e ficarmos com a guarda. Já falamos com uma advogada e temos maiores chances de ganharmos a menina do que vocês.

- Nem vocês sabem quem é o pai. Estão jogando... – Heitor falou.

- Nós sabemos. Mas não vamos contar. A questão é que ele não quer a menina. Então resta a nós, avós, ficarmos com o fardo. Mas como somos bonzinhos, podemos dividir o fardo com vocês. Porque fraldas, comida e roupas para uma criança desta idade é muito caro. Olha o quanto ela cresceu.

- Façam o preço e eu pago. – Heitor disse firmemente.

Os dois se entreolharam e sorriram satisfeitos.

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