- Não acredito que vocês ainda fazem isso!
- Se fazíamos em elevadores públicos, acha que deixaríamos um privativo passar em branco? E quer saber? Amo ser fodida por ele no elevador.
- Há gosto para tudo, não é mesmo? Só espero que tudo se revolva de uma vez. Nosso raio de sol já está fazendo um ano e estamos na mesma situação. Tenho tanto medo de arrancarem ela de nós.
- Os advogados disseram que Anya e Breno certamente não ganharão a guarda dela na justiça, em função das chantagens e extorsões. Afinal, eu, Sebastian e Heitor demos dinheiro e temos provas, como as transferências bancárias e cheques.
- Vocês finalmente vão entrar com o pedido de guarda?
- Sim. Na próxima segunda-feira.
- Por que esperar uma semana?
- Bem... Heitor soube que Anya e Breno estavam pelas redondezas novamente.
- E o que tem isso a ver com a espera?
- Ele e Allan decidiram dar uma lição neles.
- Você não me contou nada... Nem Anon... – Ele ficou surpreso.
- Heitor preferiu não usar Anon desta vez, já que todos sabem que é guarda-costas dele... Então, usou outras pessoas.
- O que fizeram com os desclassificados?
- Simularam um assalto com agressão. Roubaram o pouco que eles tinham, inclusive celulares e... Bem... – Fiquei um pouco sem jeito de concluir.
- Não mataram, não é mesmo?
- Allan foi contrário a mim e Heitor. Ele acha que se eles morressem agora, poderiam relacionar isso conosco, pois o pedido de guarda entraria praticamente junto e seria muita coincidência.
- Desgraçados... Nunca desejei a morte de ninguém, nem mesmo da noiva de Tony. Mas de Anya e Breno... Ah, se eu pudesse, os matava com as próprias mãos.
- E Tony? – Arqueei a sobrancelha.
- Eu... Bem, não iria lhe contar, mas...
- O que mais pensou em não me contar, Ben? Pelo que percebi, há muita coisa que não sei nos últimos tempos.
- Também não me contou que está envolvida em planos maquiavélicos que podem levar à morte de pessoas. Por isso faço questão de contar tudo, dona Babi Novaes, antes que eu esteja na sua boca em reunião secretas com os Casanova, que mais parecem mafiosos do que homens respeitáveis. Tipo, não gostam de alguém, mandam matar? Caralho, ainda bem que Heitor não odiou você por muito tempo, não é mesmo?
- Me sinto um pouco má planejando matar ou dar uma boa surra nas pessoas... – sorri – Mas eu gosto. Acho que definitivamente não vou para o céu. Estou ansiosa pelo dia que nos reuniremos para decidir o futuro de Daniel.
- Neste eu quero estar junto, por favor. – Ele juntou as mãos, em prece, implorando.
- Vou pensar no seu caso... Se me contar de Tony.
- Ok... – suspirou – Ele me ligou semana passada.
- O que ele queria? Que homem idiota. Só para lembrá-lo que ele existe?
- Exatamente. Veio com a conversa de que estava com saudade e sentia minha falta.
- Desclassificado... Vou planejar a morte dele.
- Não precisa, minha linda. Eu o matei com palavras. Disse que não estava com saudades, que finalmente encontrei alguém que me assumia e valorizava e enfim, me sentia feliz. Completei com um “foi bom enquanto durou, mas você não segurou a onda”. E como sempre amei a frase de Heitor, também aproveitei ela: “Tony, eu me joguei de cabeça nesta relação e você só molhou os pés”.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...