- Estou aceitando isso só por Milena, Heitor. Embora eu ache que ela não precise do perdão da mãe. Não entendo o fato de Milena se achar culpada de algo que não fez errado.
- Você sabe toda a situação que envolve os Perrone e os Casanova, Bárbara.
- Os Perrone? Eu sou uma Perrone, Heitor. Não esqueça disto.
- Como se fosse possível esquecer qualquer coisa sobre você.
A campainha tocou. Sabíamos que era Allan e Celine, Sebastian e Milena ou Mandy. Afinal, estes eram os convidados para a festa.
Para minha sorte, era meu irmão e Milena.
Nos cumprimentamos e Milena olhou ao redor:
- Onde está a aniversariante para eu apertar as bochechas?
- Está com Ben e Anon, na outra sala. – Falei.
- E... Minha mãe?
- Ainda não chegou. – Não contive minha cara de insatisfação.
- Obrigada por aceitar a presença dela. Sei que não foi fácil para você. Mas para mim, muito importante.
A abracei e disse:
- Tudo bem, Milena. Estou fazendo isso por você.
- Tolerar Celine Casanova é difícil... Mas creio que hoje seja necessário. Afinal, Milena está contando com este perdão... Sem sentido. – Sebastian completou.
- Vamos sentar, por favor. – Heitor convidou.
Nos dirigimos para a sala principal, sentando-nos próximos. Anon e Ben voltaram com Maria Lua.
- Se nota que são Perrone’s – Milena observou, enquanto nos olhava – Não só pela aparência, mas por todos os trejeitos. – Sorriu.
- E por não gostarmos da sua mãe também? – Sebastian provocou.
- Sei que ela é um pouco difícil, mas é minha mãe. Não quero ficar de mal com ela para o resto da vida. – Milena justificou.
- E estamos fazendo isso por você, meu amor! – Sebastian explicou.
Maria Lua logo tomou a atenção de todos, ensaiando os primeiros passos. Alguns petiscos foram servidos e bebidas.
Mandy chegou, seguida de Celine e Allan Casanova. Todos disputavam nosso pequeno raio de sol, exceto a madrasta má de Heitor.
Sebastian se aproximou de mim, com um copo de uísque na mão e falou, enquanto olhava o movimento das pessoas dentro do apartamento:
- A presença dela faz o clima não ficar descontraído e feliz.
- Infelizmente – concordei – Fiz isso porque gosto muito de Milena. Realmente ela não havia pisado os pés aqui desde que vim morar com Heitor.
- Você a convidou?
- Claro que não. Heitor se encarregou desta parte.
- Suporto esta gente por você.
- E eu o sobrenome Perrone por você. Então estamos quites. – Empurrei-o com meu corpo, divertidamente.
- Acha que Daniel vai aparecer um dia?
- Não acho. Tenho certeza.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...