Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 267

Resumo de Você está brincando, não é mesmo? (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo do capítulo Você está brincando, não é mesmo? (II) de Como odiar um CEO em 48 horas

Neste capítulo de destaque do romance Romance Como odiar um CEO em 48 horas, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

- Estou aceitando isso só por Milena, Heitor. Embora eu ache que ela não precise do perdão da mãe. Não entendo o fato de Milena se achar culpada de algo que não fez errado.

- Você sabe toda a situação que envolve os Perrone e os Casanova, Bárbara.

- Os Perrone? Eu sou uma Perrone, Heitor. Não esqueça disto.

- Como se fosse possível esquecer qualquer coisa sobre você.

A campainha tocou. Sabíamos que era Allan e Celine, Sebastian e Milena ou Mandy. Afinal, estes eram os convidados para a festa.

Para minha sorte, era meu irmão e Milena.

Nos cumprimentamos e Milena olhou ao redor:

- Onde está a aniversariante para eu apertar as bochechas?

- Está com Ben e Anon, na outra sala. – Falei.

- E... Minha mãe?

- Ainda não chegou. – Não contive minha cara de insatisfação.

- Obrigada por aceitar a presença dela. Sei que não foi fácil para você. Mas para mim, muito importante.

A abracei e disse:

- Tudo bem, Milena. Estou fazendo isso por você.

- Tolerar Celine Casanova é difícil... Mas creio que hoje seja necessário. Afinal, Milena está contando com este perdão... Sem sentido. – Sebastian completou.

- Vamos sentar, por favor. – Heitor convidou.

Nos dirigimos para a sala principal, sentando-nos próximos. Anon e Ben voltaram com Maria Lua.

- Se nota que são Perrone’s – Milena observou, enquanto nos olhava – Não só pela aparência, mas por todos os trejeitos. – Sorriu.

- E por não gostarmos da sua mãe também? – Sebastian provocou.

- Sei que ela é um pouco difícil, mas é minha mãe. Não quero ficar de mal com ela para o resto da vida. – Milena justificou.

- E estamos fazendo isso por você, meu amor! – Sebastian explicou.

Maria Lua logo tomou a atenção de todos, ensaiando os primeiros passos. Alguns petiscos foram servidos e bebidas.

Mandy chegou, seguida de Celine e Allan Casanova. Todos disputavam nosso pequeno raio de sol, exceto a madrasta má de Heitor.

Sebastian se aproximou de mim, com um copo de uísque na mão e falou, enquanto olhava o movimento das pessoas dentro do apartamento:

- A presença dela faz o clima não ficar descontraído e feliz.

- Infelizmente – concordei – Fiz isso porque gosto muito de Milena. Realmente ela não havia pisado os pés aqui desde que vim morar com Heitor.

- Você a convidou?

- Claro que não. Heitor se encarregou desta parte.

- Suporto esta gente por você.

- E eu o sobrenome Perrone por você. Então estamos quites. – Empurrei-o com meu corpo, divertidamente.

- Acha que Daniel vai aparecer um dia?

- Não acho. Tenho certeza.

- Andou lendo sobre bebês?

- Não... Mas pesquisei sobre casas com área externa com gramados, onde ela pode correr e cair sem machucar-se, com quadras poliesportivas e piscinas infantis. Podem inclusive ser térreas, o que as tornam ambientes muito mais seguros. E o melhor, em condomínios fechados, com segurança 24 horas.

Desvencilhei-me de seus braços e olhei na sua direção:

- Como assim?

- Acho que posso ter comprado uma casa para nós... Junto do presente que está chegando para ela. – Sorriu enigmaticamente.

- Uma casa? Eu... Isso é sério? – Perguntei, surpresa e ao mesmo tempo sentindo meu coração acelerar.

O que passou pela minha cabeça na mesma hora foi: Eu mereço este desclassificado, Deus? Afinal, é muito mais do que eu pedi. Ele não só assumiu uma criança achando que era minha filha, sem sequer querer saber a verdade. Quanto tempo escondi dele a verdade, por medo antecipado do que poderia acontecer, por culpá-lo de algo que ele sequer sabia que estava havendo. Como pude ser tão idiota? Quanto tempo perdido, de amor, de carinho, de cumplicidade, de sexo perfeito...

- Ei, está aqui, desclassificada? – Heitor me fez voltar do fundo da minha mente.

O abracei com força e disse:

- Obrigada... Por se importar tanto assim conosco.

- Como não me importar? A desclassificada e a desclassificadinha são a minha vida e sabe disto.

- Nunca pensei ouvir isso de você – Sebastian observou – Estou até pensando em fazer um vinho especial e rotular... Com aquela ideia que você roubou da minha irmã, de personalizar os rótulos, lembra?

- Sebastian, quanta insensibilidade. – Reclamei.

- Jura? – Sebastian começou a rir – Sabem que andei pensando... Morar num prédio sem elevador era inadmissível, mas este aqui é muito grande para mim e Milena... Sei lá, acho tão impessoal. Morar num condomínio dá a possibilidade de ter até um cachorro. Tive um cachorro quando era criança... Meu sonho é ter outro – ele sorveu o restante do uísque do copo de uma vez e nos encarou – Concordo. Vamos nos mudar de novo, cunhado!

- Você está brincando, não é mesmo? – Heitor falou entredentes.

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