Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 27

Resumo de Salma: Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo do capítulo Salma do livro Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de Salma, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Como odiar um CEO em 48 horas. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Retirei de dentro do envelope o ingresso para o show do Bon Jovi e gritei desesperadamente. Os dois me abraçaram com força e não consegui resistir às lágrimas.

- Vocês são os melhores amigos que alguém pode ter na vida. E agora sei que Deus tirou a minha mãe, mas deixou anjos no lugar dela.

- Ah, Babi, de anjo eu não tenho nada. – Salma se soltou de nós.

- Eu sou um anjinho... Lindo e maravilhoso. – Ben piscou os olhos repetidas vezes.

- Gente... Eu vou no show do Bon Jovi. – gritei e pulei até cansar, com os dois me olhando como se eu não fosse uma pessoa normal.

O telefone de Ben tocou e eu fiquei ali, beijando o ingresso repetidas vezes.

- Se babar o papel, vai ficar sem ir ao show. – Salma sentou no sofá.

- Seguinte, amigas: o Síndico pediu para parar os gritos, ou vamos levar uma multa. – Ben disse ao desligar o telefone.

- E eu vou multar o síndico por não fazer a porra do elevador funcionar. – falei. – Não lembro a última vez que fui tão feliz na vida. – Olhei para os dois.

- Quando o elevador funcionou? – Salma começou a rir.

- Você merece, linda. – Ben me abraçou. – Só não merece um VIP, claro... Porque eu teria que vender o meu pobre rim no mercado negro e sinceramente, não estou preparado para isso.

- Não é VIP, mas também não é do lugar onde Bon Jovi fica menor que uma formiga. Eu não vendi meu rim para pagar a minha parte, mas tive que tirar do cofrinho de novo. – Salma disse.

- Seu cofrinho não tem fim, Salma?

- Bem, eu só tirei para pagar o garoto de programa filho da puta que Ben achou e para ajudar no ingresso do seu show. Então, teoricamente, só você acaba com meu cofrinho, senhorita Novaes.

- Salma, você está bem? Ainda parece tão pálida.

- Sim, um pouco melhor. Mas viroses custam a passar. Eu... Vou me arrumar. Logo tenho que trabalhar. – Ela levantou.

- Ei, não rola um ingresso pela porta dos fundos? – Ben perguntou.

- Nem pensar. Da última vez que fiz isso por você, Babi quase me deixou sem emprego. E de mais a mais, quem é viciado em porta dos fundos é você, Ben. Chega de porta dos fundos da Babilônia.

- Sou viciado numa porta dos fundos, Salma dançarina de caixa de vidro. – Ben revidou.

Já era tarde. Salma logo saiu para o trabalho e Ben foi deitar. Não tenho ideia de quanto tempo fiquei na cama, contemplando o ingresso entre as minhas mãos:

- Caralho... Eu vou conhecer você, Bon Jovi. Uma pena que não vou ficar na sua frente... Mas sei que seus olhos encontrarão os meus, lá no meio da multidão. E você vai me chamar... E me dar um beijo no palco, na frente do mundo inteiro. Então eu vou agarrá-lo e você vai se apaixonar por mim... Deixar mulher, filhos e ser feliz para sempre ao meu lado.

Fechei meus olhos e cheguei a imaginar nós dois juntos, no palco e todo o mundo nos olhando, invejando nosso amor.

- Eu sou a pessoa mais idiota do mundo. – falei para mim mesma. – Jardel me fez cuidar dele por oito anos que quase não pude ser adolescente. Agora quero recuperar o tempo perdido. Que pena que você envelheceu, John. A gente poderia ter dado certo... Se você tivesse me encontrado há anos atrás.

A semana transcorreu sem muita novidade. O fato de eu ter um telefone novo não me deu a chance de recuperar meu número antigo. Então eu não tinha mais o número de Daniel e se Sebastian ligasse para mim, Ben atenderia. A questão é que ele não ligou.

Na sexta-feira, final de tarde, eu estava faxinando, já que meus amigos trabalhavam. O mínimo que eu poderia fazer era oferecer meus préstimos domésticos. Eu não era boa de cozinha... Só de garfo. Mas ninguém limpava melhor do que eu.

Ben entrou pela porta e disse:

- Por Deus, você borrifou água sanitária no ar? – fez careta.

Depois de um longo silêncio, ela disse:

- Gente, estou grávida.

- Parabéns? – perguntei, incerta se era boa ou ruim a notícia para ela.

- Quem é o pai? – Ben foi direto.

- A questão é: não vou contar quem é o pai para vocês. Só quando o bebê nascer.

- Quando você soube? – perguntei.

- Quando disse que era virose... Não era. – Ela abaixou os olhos.

- Por que não contar, Salma? A vida é sua... Ninguém tem nada a ver com isso. Acidentes acontecem...

- Não foi acidente. – Ela esclareceu rapidamente, me olhando séria. – Eu planejei esta gravidez... Por muitos meses.

- E... Você tem um namorado e não nos contou? – Ben seguiu seu interrogatório sobre o pai.

- Não tenho um namorado.

- Produção independente? Você nunca disse que queria muito ter filhos... – Falei.

- Mais ou menos independente. Enfim... O que importa é que o bebê está aqui e foi planejado. Claro que mais cedo ou mais tarde, vou contar a verdade para vocês e então entenderão tudo. Mas por enquanto eu não quero.

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