Peguei a mão dela e apertei:
- Se precisar de qualquer coisa, avise. Eu estou do seu lado. E quando quiser contar a verdade, vou estar aqui para saber. E... – Alisei a barriga dela, confusa, sentindo tantas emoções dentro de mim que quase não conseguia acreditar. – Eu já amo este bebê. – Senti as lágrimas escorrendo pelo meu rosto.
Ben a abraçou:
- Estamos com você, amiga. E... Se eu não for padrinho, vou ficar muito chateado.
Começamos a rir:
- Claro que serão padrinhos... E um pouco mamães também. – Ela sorriu. – Sei que posso contar com vocês para me ajudarem com a educação desta criaturinha que está se formando aqui dentro.
- Não há colherinha suficiente para me juntar, meninas. – Ben sorriu, apertando Salma com força entre seus braços. – Vou me derreter por este bebê. Eu nem acredito que vou se mamãe. Se não fosse você ter esta criança, isso jamais aconteceria na minha vida.
- Sim... Um bebê com três mamãe. – Salma sorriu.
Nos abraçamos carinhosamente, os três. Poder contar com Salma e Ben na minha vida era uma dádiva, algo que eu jamais teria como agradecer à vida.
- Você pode dançar grávida na Babilônia? – perguntei, curiosa.
- Claro que não. – Ela riu. – Conforme a barriga for crescendo, vou atestar.
- Seria bizarro uma dançarina grávida na caixa de vidro. Mas ao mesmo tempo... Diferente. – Ben sorriu.
- Nem pense, Ben. – Salma foi direta.
- Mande Babi no seu lugar. – Ele deu a ideia.
- Claro, ninguém notaria a diferença entre uma ruiva de olhos verdes alta e uma loira de olhos azuis de 1,60 centímetros. – Comecei a rir.
Ela levantou:
- A conversa está boa... Mas preciso trabalhar.
- E os enjoos? – perguntei.
- O médico me deu remédio para quando ficar forte.
- E pode se remexer pra lá e pra cá no alto, dentro de uma caixa de vidro? – Ben ficou curioso.
- Ele disse que posso sim. – Ela sorriu. – E eu contei a verdade sobre o meu trabalho para ele.
Dei um beijo nela e saí do quarto diretamente para o banho. Talvez eu realmente tivesse cheirando a água sanitária.
Coloquei o pijama e fui deitar na minha cama. Salma saiu e Ben abriu a porta com uma pizza, enquanto eu procurava emprego na internet.
- Pizza? – dei um largo sorriso, sentindo minha barriga roncar.
- Depois de uma casa perfeitamente limpa, você merece, minha linda.
Ele abriu a caixa com a pizza quentinha sobre a cama e começamos a comer.
- Sabe que dia é hoje? – ele perguntou.
- Dia de foda? – comecei a rir.
- Exatamente. Depois da pizza, você vai tirar este pijama horrível e vamos sair para transar.
- Nem pensar. Tenho medo de ser roubada.
- Juro que não paguei ninguém para comer você. Então não será roubada.
- Eu poderia dizer que não... Mas vou dizer sim para o seu convite. Quero ir ao Hazard. Ouvir Bon Jovi e...
- Hoje é dia de Karaokê. – Ele vibrou.
- Jura? Meu dia preferido. Tanto tempo que a gente não canta.
- No seu caso, quanto tempo não deixa todo mundo louco com sua voz grave. – Ele começou a rir.
- Mentiroso... Todo mundo ama quando eu canto.
- Só nos duetos, Babi. Se você tivesse que sobreviver de música estava fodida.
- Tanto quanto se tivesse sobreviver na área de Marketing. – Ri da minha própria desgraça.
- Ben... Sebastian não ligou?
- Não. Tony disse que ele perdeu um familiar próximo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...