Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 28

Peguei a mão dela e apertei:

- Se precisar de qualquer coisa, avise. Eu estou do seu lado. E quando quiser contar a verdade, vou estar aqui para saber. E... – Alisei a barriga dela, confusa, sentindo tantas emoções dentro de mim que quase não conseguia acreditar. – Eu já amo este bebê. – Senti as lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

Ben a abraçou:

- Estamos com você, amiga. E... Se eu não for padrinho, vou ficar muito chateado.

Começamos a rir:

- Claro que serão padrinhos... E um pouco mamães também. – Ela sorriu. – Sei que posso contar com vocês para me ajudarem com a educação desta criaturinha que está se formando aqui dentro.

- Não há colherinha suficiente para me juntar, meninas. – Ben sorriu, apertando Salma com força entre seus braços. – Vou me derreter por este bebê. Eu nem acredito que vou se mamãe. Se não fosse você ter esta criança, isso jamais aconteceria na minha vida.

- Sim... Um bebê com três mamãe. – Salma sorriu.

Nos abraçamos carinhosamente, os três. Poder contar com Salma e Ben na minha vida era uma dádiva, algo que eu jamais teria como agradecer à vida.

- Você pode dançar grávida na Babilônia? – perguntei, curiosa.

- Claro que não. – Ela riu. – Conforme a barriga for crescendo, vou atestar.

- Seria bizarro uma dançarina grávida na caixa de vidro. Mas ao mesmo tempo... Diferente. – Ben sorriu.

- Nem pense, Ben. – Salma foi direta.

- Mande Babi no seu lugar. – Ele deu a ideia.

- Claro, ninguém notaria a diferença entre uma ruiva de olhos verdes alta e uma loira de olhos azuis de 1,60 centímetros. – Comecei a rir.

Ela levantou:

- A conversa está boa... Mas preciso trabalhar.

- E os enjoos? – perguntei.

- O médico me deu remédio para quando ficar forte.

- E pode se remexer pra lá e pra cá no alto, dentro de uma caixa de vidro? – Ben ficou curioso.

- Ele disse que posso sim. – Ela sorriu. – E eu contei a verdade sobre o meu trabalho para ele.

Dei um beijo nela e saí do quarto diretamente para o banho. Talvez eu realmente tivesse cheirando a água sanitária.

Coloquei o pijama e fui deitar na minha cama. Salma saiu e Ben abriu a porta com uma pizza, enquanto eu procurava emprego na internet.

- Pizza? – dei um largo sorriso, sentindo minha barriga roncar.

- Depois de uma casa perfeitamente limpa, você merece, minha linda.

Ele abriu a caixa com a pizza quentinha sobre a cama e começamos a comer.

- Sabe que dia é hoje? – ele perguntou.

- Dia de foda? – comecei a rir.

- Exatamente. Depois da pizza, você vai tirar este pijama horrível e vamos sair para transar.

- Nem pensar. Tenho medo de ser roubada.

- Juro que não paguei ninguém para comer você. Então não será roubada.

- Eu poderia dizer que não... Mas vou dizer sim para o seu convite. Quero ir ao Hazard. Ouvir Bon Jovi e...

- Hoje é dia de Karaokê. – Ele vibrou.

- Jura? Meu dia preferido. Tanto tempo que a gente não canta.

- No seu caso, quanto tempo não deixa todo mundo louco com sua voz grave. – Ele começou a rir.

- Mentiroso... Todo mundo ama quando eu canto.

- Só nos duetos, Babi. Se você tivesse que sobreviver de música estava fodida.

- Tanto quanto se tivesse sobreviver na área de Marketing. – Ri da minha própria desgraça.

- Ben... Sebastian não ligou?

- Não. Tony disse que ele perdeu um familiar próximo.

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