Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 271

Resumo de Bárbara Novaes Perrone Casanova (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo de Bárbara Novaes Perrone Casanova (II) – Capítulo essencial de Como odiar um CEO em 48 horas por GoodNovel

O capítulo Bárbara Novaes Perrone Casanova (II) é um dos momentos mais intensos da obra Como odiar um CEO em 48 horas, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

- Por Deus, Bárbara... O que houve? – Sebastian implorou, a voz embargada.

- Ela não sabe nadar... Deve ter se afogado. – Heitor explicou.

Pisquei os olhos repetidas vezes, sentindo o corpo voltar a ficar quente. Nicolete entrou trazendo uma xícara fumegante numa bandeja:

- Vamos beber um chá, querida. Precisa se aquecer. É calmante. E não se preocupe, tudo vai ficar bem. A víbora está viva.

Ela me ajudou a sentar, enquanto Heitor cobriu meu corpo com uma manta fina, evitando expor minha nudez. Tomei o chá e senti o aquecimento interno.

Suspirei e comecei a chorar, copiosamente, com tristeza, sentindo as lágrimas quentes e generosas caírem pela minha face ruborizada.

Heitor sentou ao meu lado e abraçou-me. Senti seu corpo no meu e a segurança voltar novamente. Ele não questionou o que houve ou o motivo pelo qual fiz aquilo. Simplesmente me abraçou, demonstrando estar do meu lado.

Levantei a cabeça, repousando o queixo no ombro dele e estendi minha mão na direção de Sebastian, que sentou na cama e pegou-a, enlaçando os dedos nos meus.

- Está tudo bem... Pare de chorar que passou... – Sebastian disse, olhando nos meus olhos.

- Deixe-a chorar... Ela precisa botar para fora os sentimentos... – Nicolete disse firmemente, deixando claro sua experiência.

Não sei quanto tempo fiquei ali, na mesma posição, sem ser questionada, apenas sentindo o coração do meu noivo junto do meu e seus braços fortes me amparando, assim como a mão gentil do meu irmão, com a certeza de que podia contar com eles, não importava o motivo que fosse.

Soltei a mão de Sebastian, limpei as lágrimas e me senti um pouco melhor, voltando a mim mesma.

Heitor me deu um beijo no rosto e retirou o próprio casaco, jogando-o longe.

- Onde está Maria? – Perguntei, preocupada.

- Ela está com Ben e Anon. Ele foi trocá-la. – Nicolete avisou.

- Celine tentou matar Maria... – balancei a cabeça, aturdida, relembrando da cena, tentando não deixar as lágrimas voltarem – Ela estava com a nossa filha, Heitor. Levou-a para a cobertura... E chamou-a para dentro da água... Maria foi e caiu e...

- Eu... Não acredito que esta doida fez isso... – Sebastian levantou imediatamente, furioso.

- Não acredita? – Perguntei, confusa.

Ele suspirou:

- Modo de falar, Babi. Eu sei que ela é capaz de qualquer coisa. Não esqueça que ela fez a minha mãe perder o bebê. Além de tudo o possível para me separar de Milena.

- Bárbara... Você que retirou Malu da água? – Heitor olhou nos meus olhos.

- Sim... E eu nem sei como...

- Ela não sabe nadar – Heitor repetiu para Sebastian – Tem noção que as duas poderiam ter morrido?

- Eu não matei Celine? – Perguntei, tentando levantar da cama, contida por Heitor.

- Não... Ela abriu os olhos – disse Nicolete – Viva está... Mas creio que bem, não.

- Então eu vou matar de novo – fiz menção de levantar, contida novamente por Heitor e Sebastian - Eu preciso ir até lá... Saber o motivo que ela tanto odeia a nossa filha... Ela é só uma criança, Heitor.

- Acho melhor deixá-la ir, Heitor. Esta situação precisa ser finalizada e Celine pagar pelo que fez.

- Não quero que Bárbara fique nervosa. Ela estava em estado de choque... Acalmou-se agora. Não podemos expô-la novamente a uma situação desta.

- Eu quero falar com ela, Heitor... Por favor. – Implorei.

- Vamos, precisamos saber o que aconteceu de fato. Celine precisa se explicar para todos e quero saber como ela ficou. Porque ainda pode tentar incriminar Babi. – Sebastian disse firmemente.

- Eu... Vou pegar uma roupa para ela. Poderia nos deixar a sós, por favor? – Heitor se dirigiu ao armário, abrindo em busca de roupas secas para mim.

Sebastian me deu um beijo na testa e saiu, fechando a porta, junto de Nicolete.

Heitor me ajudou a pôr uma roupa e antes de sairmos pela porta, parei na frente dele, levantando o rosto na sua direção:

- O inimigo mora dentro da nossa própria casa...

- Você é a única assassina aqui. Tentou matar a minha filha. Como é capaz de vir à minha casa e tentar acabar com a vida de uma bebê no dia de sua festa de aniversário? Você é doente, Celine.

- Como ela está? – Heitor perguntou a um dos homens.

- Sou o médico – o outro respondeu – Ela provavelmente quebrou a perna direita e a mão também. Mas se caiu da altura que disse... Poderia ter sido muito pior. Faremos exames para verificar se não houve nenhuma outra fratura e analisar os órgãos internos, se sofreram alguma alteração ou perfuração em função da queda.

- Espero que sim... Que tenha quebrado também o pescoço e os órgãos internos estejam todos comprometidos. – Falei entredentes.

- Bárbara! – Milena chamou minha atenção.

- Assassina! Sua mãe é uma assassina!

- Vou denunciá-la à Polícia, Bárbara. Você tentou me matar e todos aqui são testemunhas disso. – Celine falou.

- Somos? – Sebastian se pronunciou, ironicamente – Eu não vi nada do que você está falando, Celine – sorveu o líquido do copo todo de uma vez.

- Quando eu cheguei você já estava no chão, Celine. Eu não vi Bárbara empurrar você – Heitor seguiu o discurso de Sebastian.

- Talvez você tenha se desequilibrado e caiu sozinha. – Nicolete completou.

- Cale a boca, serviçal. Ninguém pediu sua opinião – ela levantou a cabeça na direção de Nicolete, ainda deitada na maca – Meu marido e minha filha viram tudo e isso basta. Você vai para cadeia, Bárbara Novaes.

- Perrone. – Sebastian acrescentou.

- Bárbara Novaes Perrone Casanova – Heitor reiterou – Vamos nos casar em dias. Certamente quando Bárbara for depor, já será também uma Casanova, Celine. Iremos com todos os advogados da North B. E junto levarei as imagens das câmeras de segurança da cobertura, onde três delas são só voltadas para a piscina. Neste momento Anon está analisando os vídeos e copiando as imagens. Então, se você não tem nada a ver com a imagem da minha esposa e filha completamente encharcadas no topo da escada, não tem nada a temer. Mas se foi a responsável por colocá-las dentro da água, você está fodida... Até o fim dos seus dias.

- Câmeras? Que câmeras? – ela perguntou, confusa – Aposto que agora farão montagens para me incriminar, em nome desta insana, louca, que é Bárbara. O que fez com todos, afinal? Feitiçaria? Ou a vagabunda deu também para o irmão, meu marido e comeu a minha filha?

Fui na direção dela novamente, pronta para matá-la de vez.

Em breve lançamento do meu novo livro Lembranças das Noites quentes de verão. Não perca!

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