Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 272

Fui contida por Heitor e Sebastian novamente.

- Vamos. – Allan disse ao médico, enquanto levavam Celine para fora do apartamento, na maca, tentando contê-la.

- Eu vou com ela. – Milena olhou para Sebastian.

- Tem certeza? – Sebastian perguntou, sem se mover de seu lugar – Ela tentou matar Maria Lua, uma criança de um ano. Ela matou o meu irmão ou irmã... Ela deve ter sido a responsável pela morte do nosso filho, enquanto fazia você sofrer, relembrando todos os dias os problemas pelos quais passamos. Acha mesmo que ela merece a sua presença junto dela? Ainda crê que ela seja inocente, mesmo depois de tudo que Bárbara disse?

Milena ficou apreensiva, com a bolsa no ombro, sem saber se ia ou ficava.

- Não é questão de escolha, Milena – ele continuou – Não estou pedindo que fique comigo e não vá com ela. Só estou relembrando tudo que ela já lhe fez.

- Eu... Eu... – ela nos olhou, confusa, até tomar uma decisão – Preciso me certificar de que ela vai estar bem. Assim que tudo estiver resolvido, eu volto.

Ficamos em silêncio enquanto ela se dirigia à porta. Antes de sair, Milena perguntou:

- Você... Me aceitará de volta quando eu voltar?

- Sempre, Milena. Como eu disse, não é uma questão de escolha entre mim ou sua mãe. Sempre ficaremos juntos, meu amor.

Ela saiu e fechou a porta. Mandy desceu as escadas vagarosamente. Olhei-a e em seguida fui na direção dela, recebendo um forte abraço:

- Vó, me desculpe por tudo. Sequer consegui lhe dar atenção.

- Eu fui ajudar Ben – ela explicou – Quer descansar uns dias no sítio?

- Não... Não posso ficar longe de Heitor, Maria... Ben... Sebastian.

- Querida, estou com medo de tudo isso. Especialmente por Maria Lua.

- Vou redobrar a segurança, Mandy. – Heitor garantiu.

- Ainda mais? – Sebastian questionou.

- O que quer que eu faça além disso, Sebastian?

- Acho que vocês precisam dar um tempo, Heitor. Talvez Mandy tenha razão e viajar fosse uma boa alternativa. Estariam seguros por um tempo.

- Eu não posso viajar agora. E a North B.? E a Babilônia?

- Tem que ver quais são as suas prioridades agora, querido. – Mandy tocou o ombro de Heitor.

- Não temos como sair de Noriah Norte neste momento. Em breve os advogados entrarão com o pedido de guarda de Maria Lua. Precisamos estar perto.

Anon apareceu e disse:

- Tudo copiado, senhor. Temos todas as imagens que provam que ela tentou fazer a pequena cair na piscina.

- Vamos para a delegacia então – Heitor me olhou – Temos que andar um passo a frente dela. Quando ela pensar em denunciar, já estará com uma denúncia contra ela. Anon, retire as câmeras que estão voltadas para a escada.

- Só tem uma, senhor.

- Destrua, por favor. Não deixe vestígios.

- Sim, senhor.

- Isso depois de nos levar até a Delegacia. Não estou em condições de dirigir.

- Não há mais problemas, então. Celine fez tudo para incriminar Babi, como todos percebemos. E inventou uma mentira. – Allan sorriu na minha direção, parecendo cansado.

Toquei a mão dele e abaixei-me, ficando próxima:

- Obrigada, Allan.

- Eu... Vou voltar a ficar com ela um tempo no Hospital, até que a liberem. E depois... – ele olhou para Heitor e em seguida para Milena – Depois vou mandá-la embora da mansão.

- Como assim? – Heitor perguntou.

- Se ela tentou matar uma criança de um ano, o que não passa pela sua cabeça fazer com um velho com o pé na cova?

- Ela não seria capaz de tanto, Allan. – Milena disse.

- Sabemos que sim, meu amor – Sebastian falou – E se realmente ela for mandada embora da mansão, se preparem. Vamos conhecer a ira de Celine Casanova... Neste caso, vocês, porque eu já vi tudo que ela é capaz de fazer.

- Ela não quebrou a perna... Foi só uma luxação. A mão sim... Fora alguns hematomas, ela vai ficar bem. – Milena observou.

- Que pena! – Lamentei, sinceramente.

Depois levantei e respirei fundo:

- Foi uma noite cheia... E diferente de tudo que planejamos. Acho que não sou muito boa em organizar festas... – Sorri, tentando quebrar o clima de tensão.

Todos sorriram, tentando me animar.

- Vamos para casa, Bárbara. Quero me certificar de que Malu está bem. – Heitor passou os braços sobre meus ombros.

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