Fui contida por Heitor e Sebastian novamente.
- Vamos. – Allan disse ao médico, enquanto levavam Celine para fora do apartamento, na maca, tentando contê-la.
- Eu vou com ela. – Milena olhou para Sebastian.
- Tem certeza? – Sebastian perguntou, sem se mover de seu lugar – Ela tentou matar Maria Lua, uma criança de um ano. Ela matou o meu irmão ou irmã... Ela deve ter sido a responsável pela morte do nosso filho, enquanto fazia você sofrer, relembrando todos os dias os problemas pelos quais passamos. Acha mesmo que ela merece a sua presença junto dela? Ainda crê que ela seja inocente, mesmo depois de tudo que Bárbara disse?
Milena ficou apreensiva, com a bolsa no ombro, sem saber se ia ou ficava.
- Não é questão de escolha, Milena – ele continuou – Não estou pedindo que fique comigo e não vá com ela. Só estou relembrando tudo que ela já lhe fez.
- Eu... Eu... – ela nos olhou, confusa, até tomar uma decisão – Preciso me certificar de que ela vai estar bem. Assim que tudo estiver resolvido, eu volto.
Ficamos em silêncio enquanto ela se dirigia à porta. Antes de sair, Milena perguntou:
- Você... Me aceitará de volta quando eu voltar?
- Sempre, Milena. Como eu disse, não é uma questão de escolha entre mim ou sua mãe. Sempre ficaremos juntos, meu amor.
Ela saiu e fechou a porta. Mandy desceu as escadas vagarosamente. Olhei-a e em seguida fui na direção dela, recebendo um forte abraço:
- Vó, me desculpe por tudo. Sequer consegui lhe dar atenção.
- Eu fui ajudar Ben – ela explicou – Quer descansar uns dias no sítio?
- Não... Não posso ficar longe de Heitor, Maria... Ben... Sebastian.
- Querida, estou com medo de tudo isso. Especialmente por Maria Lua.
- Vou redobrar a segurança, Mandy. – Heitor garantiu.
- Ainda mais? – Sebastian questionou.
- O que quer que eu faça além disso, Sebastian?
- Acho que vocês precisam dar um tempo, Heitor. Talvez Mandy tenha razão e viajar fosse uma boa alternativa. Estariam seguros por um tempo.
- Eu não posso viajar agora. E a North B.? E a Babilônia?
- Tem que ver quais são as suas prioridades agora, querido. – Mandy tocou o ombro de Heitor.
- Não temos como sair de Noriah Norte neste momento. Em breve os advogados entrarão com o pedido de guarda de Maria Lua. Precisamos estar perto.
Anon apareceu e disse:
- Tudo copiado, senhor. Temos todas as imagens que provam que ela tentou fazer a pequena cair na piscina.
- Vamos para a delegacia então – Heitor me olhou – Temos que andar um passo a frente dela. Quando ela pensar em denunciar, já estará com uma denúncia contra ela. Anon, retire as câmeras que estão voltadas para a escada.
- Só tem uma, senhor.
- Destrua, por favor. Não deixe vestígios.
- Sim, senhor.
- Isso depois de nos levar até a Delegacia. Não estou em condições de dirigir.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...