Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 29

- Sim, aconteceu. Você está bêbada!

- Como... Você sabe? – tentei formular a frase corretamente.

- Vai tomar um banho gelado e cama. Amanhã tem seleção na North B.

- Como assim?

- Acabei de saber aqui na Babilônia, pelas minhas colegas. Estão contratando para várias áreas, mas o foco é em Marketing, Publicidade e este ramo. Vão estrear uma nova bebida... E não é cerveja. E é para ser um estouro no mercado.

- Eu vou... Tomar o banho... E... Assistir três solteirões e um bebê. Este filme é a nossa cara, Salma.

- Vai pro banho, Babi. Precisa estar na North B. amanhã cedo.

- Ok. Boa noite. Eu cantei no Karaokê... E eu canto melhor do que o Ben.

- Puta que pariu, vai dormir, Babi. Agora.

- Eu amo você, Salma.

- Eu também te amo, sua louca.

- O que houve? – Ben nem conseguiu abrir os olhos.

- Salma disse que eu tenho que tomar banho.

- Por quê?

Tudo girou e eu fiquei confusa, dizendo:

- Por causa do cheiro de água sanitária. Acho que causa enjoo nela.

- Será que quando ela chegar vai querer dormir com você? – ele olhou para mim, ainda recostado no sofá, praticamente morto.

- Eu acho que sim... E ela disse que as amigas dela gostam de Marketing e propaganda.

- E de dançar também? – ele arqueou a sobrancelha.

- Sim... Eu acho que pode ter mais alguma coisa que ela disse. Mas não lembro direito.

Ele ligou a televisão e começou o dar o filme “À espera de um milagre”.

- A gente não ia assistir outro filme? – deitei no braço dele.

- Eu acho que sim... Mas estava faltando letras no teclado. Então este entrou automático.ç

Assim que o filme começou, fechei meus olhos e apaguei deitada sobre Ben.

- Levante agora, sua preguiçosa.

Abri os olhos e senti Salma me sacudindo.

- Salma? – dei um salto. – Aconteceu algo com você?

- Não... Mas vai acontecer em segundos se você não levantar agora.

Levantei imediatamente, cambaleando.

- Eu não disse pra você tomar um banho gelado. A North B. está fazendo seleção.

- Sério? – olhei para ela, aturdida.

- Eu liguei para você... E avisei. Exatamente há seis horas atrás.

- Eu... Posso não ter ouvido.

- Ah, sim, você ouviu.

- Então eu não entendi. – Sorri, envergonhada.

Ben abriu os olhos e disse:

Ela me olhou dos pés à cabeça:

- Mas... Olha a sua roupa.

- Eu não vou mais usar roupa social. Não traz sorte e acho que as empresas não curtem. Estou indo pelo lado de que tenho que ser criativa e eu mesma.

- Mas você não é uma pessoa de jeans, camisa e tênis. Então esta não é você mesma. – Salma enrugou a testa.

- Também não sou a mulher de vestido de linho e terno.

- Foda-se. Faz o que você quiser. Está é com medo de conseguir o emprego, isso sim.

- Medo? – bebi o restante do café rapidamente. – Estou é desgostosa com tudo que está acontecendo.

- Se não for e arriscar, nunca saberá se teria dado certo.

- Sei disso. Por isso estou indo.

Olhei para Ben deitado no sofá, com a boca aberta, parecendo morto.

- Deve ter sido uma noite incrível. – falei.

- Você não lembra? – ela perguntou.

- Não muito... Uns flashes. – Dei de ombros. – Me deseje boa sorte.

- Não sei se você quer boa sorte. – Salma disse ironicamente.

Revirei os olhos e saí, tentando recobrar a consciência que devo ter perdido em algum lugar do Hazard, na noite que passou.

Fui andando até a North B., que não ficava muito longe dali. Realmente a empresa estava funcionando.

A North B. era a maior empresa do ramo de bebidas de Noriah Norte. E ficava na frente da Perrone, construída a pouco tempo, gerenciada por Sebastian Perrone, filho do dono.

Eu nunca soube de quem era a North B. e como ela funcionava de verdade. A única coisa que eu sabia é que era uma empresa séria, que remunerava bem os funcionários e estava na lista das melhores de trabalhar no país.

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