Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 282

Resumo de Amore mio: Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo do capítulo Amore mio de Como odiar um CEO em 48 horas

Neste capítulo de destaque do romance Romance Como odiar um CEO em 48 horas, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

- Como assim sumiu? Não tem como ela sumir. Se você a deixou na sala, ela deve estar em algum lugar... Ela gosta de brincar de esconder.

Levantei e desci correndo as escadas íngremes de madeira. A sala estava vazia.

Fui até a porta de vidro que dava para a rua e estava fechada, mas não trancada.

- Não tem como alguém ter entrado aqui... E levado ela. – Falei, incerta.

- Ela não está na cozinha – falou a governanta – Nem nos cômodos no caminho para lá.

Heitor desceu correndo, enfiando um casaco nos braços:

- Precisamos procurar em todos os lugares.

- Como soube? – Olhei para ele.

- Ben... Ouviu tudo no telefone. E me contou.

Começamos a procurar pela casa. O homem responsável pelo local também ajudou, mas na parte externa. Depois de um tempo, eu já sabia que minha filha não estava na casa.

Saí para rua, sentindo meus pés nos flocos pequenos e fofos. Era para ser tão perfeito aquele momento. No entanto tudo que eu sentia era meu coração querendo saltar para fora do peito e uma sensação de dor indescritível.

Vi o carro que havíamos usado no dia anterior estacionando e Anon descendo:

- Fui até a entrada da propriedade e voltei. Se ela não está dentro de casa... – Ele me olhou, jogando os braços ao longo do corpo, entristecido.

- Não! – gritei, socando o ar com raiva – Anon, eu vou matar cada um deles, com minhas próprias mãos... Eu juro. E você vai me ajudar. – Fui até ele e peguei-o pelo casaco, com força, obrigando-o a me encarar.

- Não precisa sujar suas mãos, senhora Bongiove. Basta dar a ordem.

- A ordem está dada, porra. Corte em mil pedaços e traga o coração para mim, numa caixa, com um garfo e uma faca, por favor.

- A empregada nova sumiu. – Disse Heitor, vindo na nossa direção.

- Como assim sumiu?

- A governanta acabou de dizer que procurou e não a encontrou.

- Mas... Acha que ela pode estar envolvida nisso?

- Talvez... Mas tem dedo dos outros e você sabe muito bem – Heitor me olhou – Mas não podemos ficar aqui parados. Anon, pegue o endereço da tal empregada e vá até lá. Vou usar um dos carros daqui e ir diretamente para Delegacia... Antes preciso ligar para Sebastian, para saber como funciona a porra da lei neste lugar. – Ele pegou o celular.

Fiquei olhando para o nada, tentando entender o motivo da maldade e da ganância das pessoas, envolvendo uma criança inocente, colocando-a em perigo.

Minhas pernas estremeceram e não suportei o peso do próprio corpo, caindo de joelhos no chão, sentindo as lágrimas escorrerem.

Nicolete abaixou-se ao meu lado e me abraçou:

- Não, eu não vou deixar você cair agora... Não agora. Malu precisa de você forte, como sempre.

- Eu não consigo mais... Eu deveria ter ficado com ela no meu quarto e não ter largado um minuto sequer.

Senti os braços de Heitor me puxando, enquanto me levava para dentro da casa, no seu colo. A porta se fechou e senti o ar quente do local, como se estivessem a queimar minhas bochechas.

- Isso acaba em Piemonte, meu amor. Eu prometo. – Ele pegou meu queixo, fazendo-me encará-lo.

- Não tenho mais forças.

- Sim, tem. Precisa ter. Por mais preocupados que estejamos, sabemos que eles precisam dela viva.

- Me desculpem... – Nic falou – Eu não deveria tê-la deixado aqui, nem por um segundo.

- Tem muitas por aqui... Não dá nem para contar. E depois a neve vai cair por cima... A primavera chegará... Tudo voltará a ser verde... As videiras criarão vida novamente, e ninguém mais lembrará de tudo que houve no inverno.

- Exatamente, minha linda! Creio que esta sempre foi minha missão: estar com você.

- Allan, você pode fazer esta viagem? Falou com seu médico?

- Claro que sim. Adivinha o que ele disse? Que não devo ir.

- Então não deve vir... Se corre risco, fique aí. Vamos resolver tudo, eu garanto.

- Calma, não terminei, querida. Eu mandei meu médico a puta que pariu.

Eu comecei a rir, limpando as lágrimas:

- Estou esperando por você, Casavelha. Será um prazer acabar com esta gente com um grande amigo ao meu lado.

- Eu deveria ter sido mafioso, juro.

- Venha logo, Dom Casavelha.

Ouvi a risada dele do outro lado, que desligou a ligação.

- Ele vem, não é mesmo? – Heitor perguntou.

- Sim, contrariando os médicos. Este é o Casavelha que eu conheço... E por isso o admiro tanto.

Heitor suspirou:

- Como você acha que ela está neste momento?

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