Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 286

Resumo de Cara a cara: Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo de Cara a cara – Capítulo essencial de Como odiar um CEO em 48 horas por GoodNovel

O capítulo Cara a cara é um dos momentos mais intensos da obra Como odiar um CEO em 48 horas, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

- Mama? – Maria me estendeu os braços.

Senti meu coração partir em mil pedaços e fui na direção dela, sendo puxado para dentro da casa. A porta fechou e Daniel passou a chave.

- O que você faz aqui? – Ele perguntou.

Maria Lua seguiu com os braços na minha direção e Daniel me impediu de chegar perto dela. Foi o suficiente para ela começar a chorar veementemente.

Celine veio na minha direção e me entregou a menina:

- Detesto este choro dela. É uma mimada e manhosa.

Fechei meus olhos, sentindo o cheiro dos cabelos dela entrando pelas minhas narinas. Ela estava com a pele quentinha, o sangue circulando no corpo, as bochechas rosadas.

Deitou a cabeça no meu ombro e parou de chorar imediatamente.

- Mamãe está aqui, meu amor.

- Papai? – Ela olhou nos meus olhos.

- Papai também! – afirmei, vendo um sorriso no rosto dela, daqueles que fazia eu perder o juízo e doar um rim sem pensar duas vezes.

Limpei as lágrimas que ainda estavam no rostinho dela e perguntei:

- Está com fome?

Ela fez sinal afirmativo com a cabeça.

- O que você faz aqui, porra? – Daniel foi imediatamente até um balcão e pegou um revólver, colocando balas dentro.

- Daniel, eu só quero pegar a minha filha e sair daqui, por favor. – Falei.

- Acha que não sei que estão atrás de mim? – Ele me olhou com ódio.

- Como você consegue ser tão burra? – Celine perguntou.

Olhei mais atentamente para ela. Os cabelos estavam soltos. Usava uma calça jeans e uma camisa branca amassada. Os pés estavam com um tênis. Eu nunca a vi vestida daquele jeito.

- O que... Você está fazendo aqui? – Perguntei, confusa.

- Nada que lhe interesse. – Daniel respondeu por ela.

- Porra, o que está acontecendo aqui? – Fiquei tentando entender.

- Onde está Heitor? Trouxeram a Polícia? – Daniel estava ofegante, andando de um lado para o outro, a arma em punho.

Apertei Maria Lua contra mim e disse baixinho:

- Fica bem quietinha, ok? Tudo vai dar certo... A mamãe promete.

- E o papai? – Ela levantou as mãozinhas, querendo se fazer entender.

- Papai está aqui. – Ouvi do lado de fora da porta. – Abre, Daniel, estou sozinho. E desarmado.

Daniel me olhou e riu, debochadamente:

- Vocês só podem estar loucos!

- Não, só queremos a nossa filha.

- Se quisessem a menina realmente não estavam se fazendo de bobos e tentando economizar de me passar a grana.

- Abre para Heitor, por favor. – Pedi. – Vamos conversar e tudo ficará bem.

- Não, não ficará tudo bem. – Celine disse. – Eu avisei, porra. – ela olhou para Daniel – Mas você nunca me ouve.

- E depois, Daniel? Quando acabasse você quereria mais e mais. Isso é uma bola de neve e ambos sabemos disso. Eu e Bárbara viemos aqui para sentarmos e discutirmos o que podemos fazer.

- Qual sua relação com Salma, afinal? – perguntei, sentindo a arma na minha cabeça.

Eu poderia dizer que estava com medo. Na verdade, eu tinha mesmo que estar morta de medo. Mas acho que o meu maior medo era acontecer algo com a minha filha, que estava nas mãos de uma Celine completamente diferente da que eu conheci. Sinceramente, se eu levasse o tiro morreria e pronto. Mas ver algo acontecer com a minha filha seria o fim da minha vida, da mesma forma.

- A relação que você sempre viu, porra. – Ele disse, gritando.

Toquei a arma e abaixei lentamente, as mãos trêmulas, sem ele contestar. Virei na direção dele, com calma e o encarei, no fundo dos olhos azuis:

- Por que isso tudo? Porra, quando conheci você era um homem trabalhador... Caralho, você tinha dois empregos, dava um duro danado para do nada decidir ficar rico às custas de Heitor? Nunca me passou pela cabeça que você pudesse ser este ser desprezível. Eu cheguei a gostar de você...

Ele riu, ironicamente:

- Não, você nunca gostou de mim.

- Eu sabia que tinha algo errado com você, desde o início. Mas eu gostava, sim. Isso não significa que tinha segundas intenções com isso.

- Eu nunca fui o homem que você conheceu, Babi.

- Como assim?

- Tudo planejado, desde o início.

- O que? Me conte... Você não tem nada a perder. Eu preciso saber a verdade. São nossas vidas que estão em jogo neste momento... A minha, a sua... A da minha filha. Você estava junto quando a peguei nos braços, sabe o quanto senti a morte da minha amiga... Por que agiu assim?

Ele olhou para Celine, que respondeu:

- Eu e Dani planejamos isso tudo.

Dani? Ouvi certo?

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