Resumo de Quem é? (II) – Como odiar um CEO em 48 horas por GoodNovel
Em Quem é? (II), um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Como odiar um CEO em 48 horas.
- Depois de Malu e Anon, não é mesmo? – ironizei – Fiquei chateada quando confessou que sou a terceira na sua lista de amor verdadeiro.
Anon olhou para Ben, arqueando a sobrancelha:
- Você me ama, Ben?
Ah, porra, eu não acredito que Ben não havia dito a Anon ainda!
- Amor? Eu disse amor? Não, eu quis dizer “sentimentos profundos”. – Tentei disfarçar.
- Ben, abra o console no painel, na sua frente, por favor. – Heitor pediu.
- Agora? Sim... – Ben concordou, abrindo – O que precisa, Thorzinho? Não tem nada aqui.
- Achei que pudesse ter uma colherinha. Creio que nosso amigo Anon está precisando. – Heitor começou a rir debochadamente.
- Colherinha? Por que eu precisaria de colher, senhor? – Anon perguntou, confuso.
- Sabe o que eu mais gosto neste bando de doidos? – Ben tocou o braço de Anon – É que temos uma criança sequestrada, várias vidas em perigo e o dono da porra toda me prega uma peça perguntando se há colherinhas para o meu homem... Tenho certeza de que outro como você não existe, Thorzinho! Ao menos não tão parecido com a minha Babi.
Peguei a mão de Heitor e apertei-a contra meus dedos. A escuridão tomava conta do interior do carro e a única claridade que havia era dos faróis na estrada completamente branca de neve.
- A estrada está escorregadia – Anon falou – Não estou acostumado a dirigir na neve, senhor.
- Quer que eu dirija, Anon?
- Claro que não, senhor.
- Anonzinho consegue, Thorzinho. – Ben falou.
Quando eu ia perguntar se demoraria muito, o carro parou, de frente para uma propriedade com cerca de madeira e um portão grande, mal fechado.
- É aqui, conforme o GPS. – Anon avisou.
- Não é melhor vocês levarem uma camiseta branca, balançando para cima? – Ben sugeriu – Por que se Daniel olhar para fora e não os reconhecer... E se ele achar que é a Polícia? Bandeira branca é sinal de paz.
- Não estamos em sinal de paz, Ben. – Heitor abriu a porta do carro.
- Vou escolta-los armado, senhor. Quando chegar perto da casa, aguardo mais distante.
- Ok.
Desci do carro, sentindo o ar gélido novamente. Ben tentou abrir a porta e Anon impediu com o próprio corpo:
- Você fica aqui, Ben.
- Não... Nem pensar. Não vou ficar aqui sozinho. Se ouvir tiros eu morro do coração... E se ver fantasmas morro também. Não tem uma viva alma nesta porra de lugar.
Ben retirou uma arma de dentro do casaco e engatilhou, entregando a Ben:
- Qualquer coisa suspeita que ver, atire.
- Anonzinho, eu nunca dei um tiro na vida.
- Para tudo existe uma primeira vez. É arriscado você ir junto e não vou deixá-lo aqui desprotegido.
Ben pegou a arma cuidadosamente:
- Por meus sais... Se isto disparar acidentalmente e eu me matar?
Anon alisou o rosto dele e disse, abaixando-se em sua altura:
- Eu confio em você, ok? Vai dar tudo certo.
- Ah, Anonzinho. Eu amo você... Preciso confessar isso.
Anon nos olhou. Fiquei ali, imóvel, assistindo a tudo como se fosse uma novela no penúltimo capítulo.
- Acho... Que podemos ir andando devagar, Bárbara. – Heitor disse.
- Não... Eu quero ver o beijo. – Falei, seriamente.
- Senhora Bongiove, eu não faria isso na sua frente.
- Imagine, Anon, fique à vontade. Eu não vou me importar.
- Mas Heitor, me parece que ele sabe que não vai ganhar nada disso tudo. Os pedidos dele foram completamente absurdos.
- Senhor, eu vou ficar por aqui. Consigo me esconder atrás deste arbusto e visualizar vocês daqui. Ficarei com arma em punho. – Disse Anon.
- Ok, Anon.
- Heitor, nós vamos nos separar. – Falei.
- Como assim?
- Eu vou ir na frente e bater na porta.
- Não foi este o combinado, Bárbara.
- Não pode ser nós dois juntos. Eu bato, Daniel aparece e você o pega. Ele vai estar desprevenido e confuso quando me vir.
- Ele saberá que não está sozinha.
- Precisamos ao menos tentar.
Ele balançou a cabeça:
- Você é doida.
Soltei a mão dele e segui, me distanciando um pouco. Andávamos na mesma velocidade. Conforme ia me aproximando, começava a sentir meu coração batendo mais e mais forte. E se Maria Lua estivesse chorando? E se ela não estivesse ali? E se Daniel não estivesse mais ali?
Quando cheguei na varanda, percebi luz ligada no interior da casa. Olhei para todos os lados e não avistei ninguém, sequer Anon. Heitor estava próximo da varanda, mas não entrou.
Respirei fundo e bati na porta. Minhas mãos estavam trêmulas. Demorou até que eu ouvisse passos.
- Quem é? – Perguntou a voz feminina do outro lado da porta.
Uma mulher? Aquela voz não era estranha... Enruguei a testa, tentando encontrar uma resposta:
- Sograsta? – Falei, confusa, ao mesmo tempo que a porta se abriu e vi Celine, com Maria no colo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...