Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 30

Resumo de Senhora Bongiove (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo do capítulo Senhora Bongiove (II) de Como odiar um CEO em 48 horas

Neste capítulo de destaque do romance Romance Como odiar um CEO em 48 horas, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Entrei na recepção do prédio todo em vidro e mármore, com um piso que refletia mais que a imagem do espelho do meu apartamento. Tinha uma pequena fila, no balcão de informações. Fui até lá e percebi que todos estavam ali pela seleção.

Quando chegou a minha vez, falei:

- Vim pela vaga na área de Marketing.

- As vagas, no caso. – A atendente sorriu. – Sétimo andar. – Me deu um crachá. – Lá é a área de Marketing da empresa.

Um andar para marketing? “As vagas”? Deus, bem que o Senhor poderia reservar ao menos uma para esta pobre pessoa aqui.

Tinha seis elevadores, um ao lado do outro. E sim, todos funcionavam, óbvio.

Assim que o elevador chegou no térreo e abriu a porta, lembrei que havia esquecido meus documentos. Claro que não poderia fazer nada sem os documentos.

Já tinha iniciado a maré de azar. Fui praticamente correndo até em casa e peguei a carteira com documentos. Ben continuava morto no sofá e Salma já estava no quarto, provavelmente dormindo.

Quando desci estava suada, então não quis correr até a empresa novamente. Pedi um carro de aplicativo. E não, não era Daniel. Sim, eu acho que no real esperava por ele. Nunca mais nos vimos e ele praticamente sumiu da minha vida, isso depois de dizer que estava interessado em mim. Por este motivo eu não acreditava nos homens. No fim, eram todos iguais: mentirosos canalhas.

O motorista me deixou um pouco adiante da porta de entrada. Paguei e estava indo em direção à porta quando vi um Maserati prata estacionado. Olhei pelo vidro e observei o interior dele todo em branco e os bancos de couro bordôs. Devo ter babado de tão magnífico que era aquele carro por dentro.

Eu não era uma pessoa muito ligada em carros. Mas um Maserati era um dos poucos que me chamava a atenção, especialmente pelo logotipo da marca, que parecia um tridente de Tritão. Sempre achei que o criador daquele símbolo para logo da marca era alguém muito criativo e que merecia ganhar muitos troféus.

Olhei a placa próxima do carro: “Estacionamento privativo: CEO 1”. A vaga do CEO 2 estava vazia.

Toquei a lataria e um homem uniformizado veio até mim:

- Senhora, não pode ficar aqui. É área reservada.

- Me... Desculpe. – Saí rapidamente.

Sim, eu tinha uma seleção e estava preocupada com o Maserati estacionado. Corri e chamei o elevador novamente. Então finalmente cheguei no sétimo andar.

Não tinha muitas pessoas esperando. E ali, conversando com outras candidatos, eu soube que já estavam fazendo seleção desde a quinta-feira.

- Como eu não fiquei sabendo? – perguntei confusa para a moça que aguardava ao meu lado.

- Eles não divulgaram em muitos lugares, principalmente na internet e jornais de muita circulação. Afinal, é a North B, não é mesmo? Imagina se todos soubessem da seleção. Não haveria tranquilidade neste lugar. – Ela sorriu.

- Sim... – falei, tentando imaginar como seria se todos soubessem. No fim, tive sorte por Salma ouvir de alguém que eles estavam contratando.

Quando chegou minha vez, a recepcionista me deu uma ficha, onde preenchi meus dados dos documentos e pediu meu currículo online.

Eu trabalhei em vários lugares e fiz entrevista em quase cem outros... E jamais vi uma secretária vestida daquela forma. Nem tão... Linda. Parecia capa de revista Playboy. Nem sei se ainda existia revista Playboy, já que agora o acesso a mulheres nuas poderia ser visto na internet... Ou mesmo na North B., com a secretária do CEO.

- Pode aguardar. Assim que a candidata que está lá dentro sair, chamo você. – Ela sorriu de forma simpática.

Sentei no sofá mais macio que a minha cama e fiquei a imaginar se eu não estava sendo má em julgar ela e o CEO. Dava para ver que o que ela vestia era de boa qualidade e caro. A roupa não definia uma pessoa. Se fosse assim, eu não seria uma boa candidata à vaga. Mas eu era apta, apesar de usar calça jeans e tênis. Então me senti péssima pelos pensamentos que chegaram a passar pela minha cabeça.

A porta se abriu e minha concorrente saiu de lá, usando botas até os joelhos e um vestido branco curtíssimo, com um casaco por cima. Não consegui ser discreta ao ver a calcinha dela sob o tecido fino e quase transparente.

Será que a vaga era para Marketing mesmo? Estaria eu no lugar errado? Será que a North B era uma casa de prostituição camuflada? E o CEO o cafetão?

- Pode passar, senhorita Novaes. – a secretária levantou, abrindo a porta.

Levantei, preocupada e confusa. Assim que passei pela porta e vi toda a cidade de Noriah Norte atrás do CEO, fiquei completamente sem chão:

- Casanova?

- Senhora Bongiove? – ele sorriu, sarcasticamente.

Agora eu entendi o motivo das mulheres quase nuas.

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