Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 31

Resumo de 24 horas: Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo de 24 horas – Uma virada em Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel

24 horas mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Fiquei parada, sem saber o que dizer ou fazer, enquanto a secretária fechava a porta atrás de mim. Olhei para trás, amedrontada de ficar ali sozinha com ele.

Mas lá estava novamente eu e Heitor Casanova, frente a frente.

- Sente-se, por favor. – Curvou a boca num meio sorrido, de forma debochada, como de todas as vezes que o encontrei.

Demorei um pouco para fazer o que ele pediu. Percebi que ele olhava meu currículo atentamente no computador, sem dizer nada, me deixando ainda mais nervosa.

Heitor Casanova em nada me agradava enquanto pessoa e na mesma hora eu já soube que estava fora da vaga. Mas não podia negar o quanto ele era bonito e atraente. Sentia o cheiro de perfume caro de onde eu estava.

Ele vestia terno e gravata e os cabelos estavam bem arrumados. Exalava masculinidade pelos poros. E meu coração começou a bater mais forte. Eu o temia e não sabia nem o motivo. As pernas, eu já nem sentia mais. Pareciam gelatina de tão moles. E se não bastasse, meu pé começou a bater no chão nervosamente, mesmo eu tentando parar os movimentos.

Ele me encarou e não tenho certeza de quanto tempo ficou ali, sem dizer uma palavra sequer. Sustentei o olhar firmemente, até que ele disse:

- Bárbara Novaes... A senhor Bongiove finalmente tem nome.

- E o CEO da North B... É o mesmo dono das boates mais famosas do país?

- Sim... Heitor Casanova. – Ele sorriu enigmaticamente, recostando-se para trás na cadeira, que obedeceu imediatamente ao movimento do corpo dele, inclinando-se.

Ele pegou uma caneta e girava ela nas mãos, enquanto me olhava:

- Por que pouco tempo em cada empresa?

Suspirei. Era a pergunta que todos faziam.

- Eu poderia dizer falta de sorte. Mas certamente o senhor acharia que isso seria minha explicação para incompetência. Então, antes de inventar mil mentiras, prefiro dizer a verdade: tive um ex namorado que me trazia problemas nos locais onde eu trabalhava.

- Hum... – ele voltou os olhos para o computador e perguntou, sem me olhar:

- Ele poderia trazer problemas aqui também?

- Não.

- Por quê? – me olhou novamente.

- Está morto.

Ele riu:

- Seria invadir sua privacidade se eu perguntar como ele morreu?

- Seria. – Me limitei a responder.

Novamente um silêncio pairou entre nós.

- Eu... Sou boa no que faço. Sempre me dediquei muito. E posso mostrar isso... Na prática. – Tentei.

Porra, por que eu estava tentando convencê-lo a me contratar? Sabia que era para trabalhar diretamente com ele, o que não daria certo. E também tinha certeza de que já estava fora da seleção, porque a antipatia dele por mim era clara.

- Você não é o que eu procuro, senhorita Novaes. – Ele não me olhou.

- O que exatamente você procura? Mulheres quase sem roupa?

- Hum... Do que está falando, exatamente? – ele me encarou.

- Do tipo de mulheres que se ofereceram para a vaga. Outra coisa, por que tinha que ser do sexo feminino? Me perguntei isso... Até ver que era você.

- Acho que mulheres podem ser mais... Como posso dizer... Criativas. E confesso que me dou melhor com elas do que com homens. – Foi sarcástico.

- Sim, que são mais criativas, concordo. Mas isso é trabalho... E eu realmente acreditei que minha competência viria acima da minha aparência.

- Neste caso, não há nem competência, nem aparência. – Sorriu.

- Lamento... Ninguém trabalharia melhor que eu. Mas suportar sua companhia deve ser horrível. Alguém que se acha superior a todos.

- Você já disse isso...

- Não disse... – tentei lembrar de tudo que eu havia falado.

- Da outra vez... – ele riu novamente, girando o dedo.

Peguei minha bolsa e virei as costas, espraguejando:

- Perda de tempo... Que ódio.

- Senhorita Novaes? – ele me chamou.

Virei e ele completou, debochadamente:

- Tenha um péssimo final de semana.

Eu sorri e minha mente borbulhou. Cheguei a ver o diabinho sentado no meu ombro, cochichando ao meu ouvido o que eu deveria fazer.

- Certamente vou ter... Mas o do senhor será ainda pior.

Bati a porta com toda minha força, ouvindo o estrondo. A secretária levantou, preocupada. E a outra garota que esperava sentada arregalou os olhos para mim.

- Ele é tarado. – falei bem alto para que fosse escutada por ele do outro lado da parede. – Então, se você não estiver quase sem roupa como a secretária, não vai ser contratada. A escolha não é por capacidade... E pelo quanto você está disposta a dar para este “desclassificado”.

Por sorte um dos elevadores estava naquele andar e entrei rapidamente, com medo de ele mandar alguém atrás de mim.

Eu estava furiosa. Meu corpo chegava a tremer de raiva. Que idade aquele idiota tinha? Agia como se tivesse vinte, embora parecia ter uns trinta. O que a vida fácil fazia com as pessoas?

Assim que saí do prédio, olhei para cima. Bem que ele poderia se desequilibrar, a cadeira ir muito para trás e ele cair do 21º andar... Sobre o Maserati dele.

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